HOJE, OS DESAFIOS DA ESCOLA BRASILEIRA

Francisco de Paula Melo Aguiar*

Na verdade o Brasil tem diversas realidades em seu contexto enquanto País continental. É justamente, neste contexto que diversos educadores e escritores preocupados com tais realidades, levam-nos a enxergar, por meio de relatos de situações reais, alguns possíveis caminhos, pedagógicos, psicopedagógicos e psicológicos, nesta árdua missão do professor como sendo “o eterno vendedor de palavras”, segundo afirma o grande educador e teólogo São Tomáz de Aquino, mas ao mesmo tempo prazerosa a profissão: a de ser Educador, não apenas um mero professor, pois, tal profissão transmite conhecimentos, molda ideologias e forma opiniões.

A profissão de professor não é brincadeira fácil para qualquer um, pois, as inquietações e desafios serão constantes dentro da escola, enquanto casa de educação formal e fora da escola, levando-se em consideração os meios de comunicações e das ideologias e esteriótipos das famílias dos alunos: religiosidades, esporticidades, e politicidades, sexualidades, etc, sem deixar de lado os “ismos”, pois, todas as palavras terminadas assim são e sempre serão discriminatórias em gêneros, sexos e graus de conhecimentos reais e irreais, em versos e em prosas. É assim o Brasil em todas as suas regiões e contrastes naturais, econômicos, financeiros, profissionais e humanos. Existem duas escolas: uma tida como pública, que não é pública, porque é a mesma paga por toda a sociedade contribuinte de impostos federais, estaduais e municipais, diretos e indiretos, e a outra é particular, paga pelas famílias que não querem e nem desejam que seus filhos sejam alienados cultural e educacionalmente falando. É uma questão de inclusão (através da legislação única e obrigatória, onde cegos, aleijados, mudos, surdos, enfim, pessoas portadoras de todos os tipos de dificuldades, distúrbios e ou transtornos educacionais, emocionais, físicos, são recebidos para conviverem no mesmo ambientes com alunos/pessoas tidas como normais...) educacional a visão oficial de escola pública e de acolhimento ( daí porque se faz necessária a existência de metodologias especiais e docentes especificamente formados e preparados para exercerem o magistério diante de tamanhas dificuldades ou circunstancias por parte de seus alunos, por exemplo os métodos usados pela APAE e a própria metodologia advinda dos estudos pedagógicos da educadora italiana Maria Montessori, dentre outros educadores igualmente importantes...)na visão educacional segundo a visão filosófica e sociológica da escola particular no contexto brasileiro.

É dentro da escola brasileira dos dias de hoje que encontramos palavras de ordem tais como: inclusão, violência, aprendizagens e carreira docente.

Cada unidade educacional tem seus problemas gerais, que devem ser apanhado através de pesquisas educacionais, relatando casos reais, acerca das questões que mais têm inquietado os que estão interagindo ou atuando, de alguma forma, nas escolas hoje. Todos envolvidos no sistema educacional, são gestores educacionais, foram extintas das figuras caricatas de administradores (diretores), supervisores e orientadores educacionais. Todos os cursos de formação universitária voltada para a escola de Educação Básica, estão comprometidos com a gestão educacional, inclusive o curso de Licenciatura Plena em Pedagogia tem caráter formador e amplo, ex-vi a aprovação pelo Conselho Nacional de Educação dos seus parâmetros curriculares em maio/2006.

São inúmeras as inquietações dos educadores de hoje, dentre as quais:

• a inclusão escolar em seu sentido amplo: Como lidar com a diversidade étnica, racial, religiosidade, socioeconômica, de gênero, opção sexual, com as deficiências visíveis e invisíveis, dentro da sala de aula?;

• indisciplina e violência (drogas: licitas e ilícitas; maternidade e paternidade na adolescência; crimes: assaltos, latrocínios, etc, envolvendo adolescentes de ambos os sexos em idade escolar; desemprego; pedofilia dentro e fora do ambiente familiar; etc);

• aprendizagem dos alunos, ou falta dela;

• novas metodologias, tecnologias e formas de avaliação;

• carreira docente: pressão, de todos os lados (governos, pais, diretores, alunos), por uma educação de qualidade, porém sem o menor respaldo logístico, acadêmico, financeiro compatível com as exigências às quais os educadores estão sendo submetidos.

A proposta pedagógica deste artigo é desencadear reflexões, estimular novas práticas educativas e difundir informações. Dessa forma, acreditamos que elas poderão contribuir para que os professores, enquanto educadores, pelo menos presumidamente, reflitam sobre a educação e sua amplitude no ambiente escolar, familiar e social em que vivemos, direta e indiretamente, inclusive nos Brasis: ricos e pobres, envolvendo as cinco regiões, geograficamente falando.

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*Endereço para acessar este CV:

http://lattes.cnpq.br/5755291797607864

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL

http://www.academialetrasbrasil.org.br/ArtFPMAdetentos.html

http://www.academialetrasbrasil.org.br/albestados.htm

http://www.academialetrasbrasil.org.br/albparaiba.htm

http://www.academialetrasbrasil.org.br/artfranaguiar.htm

http://www.academialetrasbrasil.org.br/galeriamembros.htm

RECANTO DAS LETRAS

http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=65161

CONSELHO BRASILEIRO DE PSICANÁLISE

http://www.cobrpsi.org/psicanalistas/paraiba-pb-/

http://www.cobrpsi.org/artigos-publicados/

CBP – REPRESENTANTE REGIONAL PARAÍBA

http://www.cobrpsi.org/regionais/