ACESSO ÀS UNIVERSIDADES GRATUITAS
No debate que corre solto sobre a lógica social ou não, a respeito das quotas destinadas à determinada camada da população, não posso deixar de me manifestar, com argumentos que justificam minha opinião favorável a essa iniciativa do estado.
Vou tentar defender meus argumentos para justificar minha opinião sobre o sistema de quota. Evidente que meus argumentos são baseados no fato de que jamais, em discussões de temas sociais, onde se discute o sentido coletivo – democraticamente falando - da maioria, não levo em consideração os meus interesses pessoais. Ou seja, não advogo em causa própria.
A meu ver, alguma coisa teria que ser feita em nosso país, para permitir oportunidades de formação às pessoas menos favorecidas economicamente. A camada social que têm condições econômicas de pagar a faculdade, não precisa de ajuda do estado. Elas têm dinheiro para isso. Para quem tem renda suficiente para custear a educação, que continue fazendo.
O ensino gratuito existe para beneficiar quem não tem renda para arcar com o seu custo. Ocorre que as universidade públicas passaram a ser frequentadas – maciçamente - por pessoas que podem pagar e não pelos que precisam da gratuidade, isto porque o processo seletivo para o ingresso nas faculdades é socialmente injusto.
Injusto porque põe em condições de igualdade àqueles que tiveram condições econômicas de obter uma boa formação inicial, com aqueles que não tinham condições para tal. Que não sejamos inocentes para relegar a diferença entre o ensino fundamental e médio público com o privado. Além disso, o berço familiar de pessoas com boas condições econômicas é diferente, em termos de oportunidade de informação, das famílias pobres.
E em se falando dum contexto global, não venham contra-argumentar que existe exceção; que pessoas pobres, vindas do meio público de educação, também conseguem impor sua inteligência diante daqueles que cursaram a base educacional em colégios particulares. Evidente que em toda regra existe sim exceção, mas não estou aqui discutindo a exceção e sim a regra, o que é normal, o que é comum.
Que sejamos inteligentes e coerentes, para admitir que o ingresso de pessoas com condições econômicas de arcar com os custos de uma faculdade, é utilizar-se indevidamente dos benefícios do estado, que fundamentalmente é destinado àqueles que não têm essa condição. Só isso e por si só já deveria ser considerado um crime de abuso social, de usurpação do direto social alheio.
A gratuidade das faculdades, ou, melhor dizendo, o oferecimento por parte do estado dessa condição, é um mecanismo social de distribuição igualitária de oportunidades e não deveria ser usurpada pelos mais favorecidos, por aqueles que dispõe de recursos.
Então, diante de tudo isso, ou desses meus argumentos, resta-me somente dizer que não entro no mérito do detalhe das regras. Se para negro, branco, pardo, índio o que valha. Vejo o assunto no todo e o todo entendo, sim, socialmente correto, conveniente e justo, socialmente em se falando.
Por mim, a inscrição nos vestibulares das universidades gratuitas, já faria uma seleção prévia, somente permitindo o ingresso, de pessoas cujas famílias, comprovadamente, pela declaração do imposto de renda, não teriam condições de arcar com o custeamento da formação universitária, assim como ocorre em diversas outras situações de acesso a utilização dos serviços sociais oferecidos pelo estado.
Vou tentar defender meus argumentos para justificar minha opinião sobre o sistema de quota. Evidente que meus argumentos são baseados no fato de que jamais, em discussões de temas sociais, onde se discute o sentido coletivo – democraticamente falando - da maioria, não levo em consideração os meus interesses pessoais. Ou seja, não advogo em causa própria.
A meu ver, alguma coisa teria que ser feita em nosso país, para permitir oportunidades de formação às pessoas menos favorecidas economicamente. A camada social que têm condições econômicas de pagar a faculdade, não precisa de ajuda do estado. Elas têm dinheiro para isso. Para quem tem renda suficiente para custear a educação, que continue fazendo.
O ensino gratuito existe para beneficiar quem não tem renda para arcar com o seu custo. Ocorre que as universidade públicas passaram a ser frequentadas – maciçamente - por pessoas que podem pagar e não pelos que precisam da gratuidade, isto porque o processo seletivo para o ingresso nas faculdades é socialmente injusto.
Injusto porque põe em condições de igualdade àqueles que tiveram condições econômicas de obter uma boa formação inicial, com aqueles que não tinham condições para tal. Que não sejamos inocentes para relegar a diferença entre o ensino fundamental e médio público com o privado. Além disso, o berço familiar de pessoas com boas condições econômicas é diferente, em termos de oportunidade de informação, das famílias pobres.
E em se falando dum contexto global, não venham contra-argumentar que existe exceção; que pessoas pobres, vindas do meio público de educação, também conseguem impor sua inteligência diante daqueles que cursaram a base educacional em colégios particulares. Evidente que em toda regra existe sim exceção, mas não estou aqui discutindo a exceção e sim a regra, o que é normal, o que é comum.
Que sejamos inteligentes e coerentes, para admitir que o ingresso de pessoas com condições econômicas de arcar com os custos de uma faculdade, é utilizar-se indevidamente dos benefícios do estado, que fundamentalmente é destinado àqueles que não têm essa condição. Só isso e por si só já deveria ser considerado um crime de abuso social, de usurpação do direto social alheio.
A gratuidade das faculdades, ou, melhor dizendo, o oferecimento por parte do estado dessa condição, é um mecanismo social de distribuição igualitária de oportunidades e não deveria ser usurpada pelos mais favorecidos, por aqueles que dispõe de recursos.
Então, diante de tudo isso, ou desses meus argumentos, resta-me somente dizer que não entro no mérito do detalhe das regras. Se para negro, branco, pardo, índio o que valha. Vejo o assunto no todo e o todo entendo, sim, socialmente correto, conveniente e justo, socialmente em se falando.
Por mim, a inscrição nos vestibulares das universidades gratuitas, já faria uma seleção prévia, somente permitindo o ingresso, de pessoas cujas famílias, comprovadamente, pela declaração do imposto de renda, não teriam condições de arcar com o custeamento da formação universitária, assim como ocorre em diversas outras situações de acesso a utilização dos serviços sociais oferecidos pelo estado.