(Des) Construindo o Sete de Setembro
O Sete de setembro está chegando. Ao contrário dos que muitos pensam não é momento de fazermos comemorações. Aqui, é mais uma oportunidade de podermos estender as discussões em sala de aula e mostrarmos uma visão crítica do ocorrido.
O famoso grito do Ipiranga demonstrou um ato isolado e, ao mesmo tempo, construtor apenas de uma elite que estava apenas interessada na manutenção dos seus privilégios. Concomitantemente também demonstrou que a população não participou da elaboração desse novo projeto político, continuando assim, a margem do poder.
Desta feita, um outro ponto que merece ser frisado é o processo de mudanças e permanência ocasionados pelas lutas de classes. Necessita-se, então, que se aproveite esse momento não para se fazer exaltações, mas reflexões acompanhados de senso crítico. Assim, devem-se fazer cobranças para a completa construção de uma sociedade igualitária, onde o povo posso ser o foco maio.
Afinal de contas, descontruído algumas ideias de alguns livros didáticos, o processo de independência do Brasil (não só ele), não ocorreu com ou pela população, mas para atender as necessidades político-econômicas de pequenos grupos e, isso faz toda diferença.
Que se possa aproveitar essa oportunidade para lembrarmos não de Dos D. Pedros e dos grupos que se uniram a eles para forjar um pais independe, mas para lembrarmos daqueles que ousaram lutar por território sem as amarras da monarquia em construção e, depois dela efetivada.
Nesse momento, onde 90% da população se voltam apara as atividades cívicas é hora de gritarmos em favor daqueles que, mesmo em território “democrático”, (em algumas situações às avessas), ainda estão à margem. Para que se construa de fato o GRITO DOS EXCLUIDOS.