MINHA MONOGRAFIA SOBRE DISLALIA PARTE 02 E FINAL
No tocante a questão escolar, cabe ao professor estar preparado para não confundir as informações ou criar um problema onde não há. É aqui que cabe lembrar-se de um velho amigo do profissional da educação: o dialogo. Nada como uma boa conversa para elucidar qualquer duvida que esteja pairando sobre o futuro de uma criança.
3.2-Vamos as metodologias inclusivas?
É valoroso lembrar que esta secção teve como base os resultados apresentados no relatório produzido pela Agencia Européia para o Desenvolvimento da Educação Especial. Com base nele é possível encontrar contribuição de especialistas de alguns países e de coordenadores nacionais desta Agencia que participaram no projeto de Educação Inclusiva e Praticas de Sala de Aula nos 2º e 2º Ciclos do Ensino Básico •.
A pesquisadora gostaria de abrir um parêntese ressaltando que esta fonte foi escolhida por um motivo amplamente conhecido da comunidade educacional, o fato de que a Europa possui um dos mais desenvolvidos centros de ensino, com um dos melhores resultados em termos de formação de profissionais, as melhores faculdades e, por conseguinte uma dos menores índices de repetência escolar, o que os torna visivelmente seguro para servir de base para este estudo.
Foram para desenvolver este relatório estudado as praticas de 14 países da Europa, tendo em vista que em cinco países e nos múltiplos debates que envolveram especialistas e coordenadores nacionais, como mencionado anteriormente.
Um bom exemplo de uma dessas pratica é a desenvolvida pelo Reino Unido, com no que foi rotulado como sendo o que é bom para os alunos com
Necessidades educativas especiais (NEE) é bom para todos os alunos.
Estudo de Caso, Reino Unido: A escola foi identificada como particularmente bem sucedida no que se refere a: resultados elevados nos exames finais do 3º ciclo (exames nacionais, com médias acima de 16), ensino eficaz em todas as áreas curriculares (...), inclusão de alunos com deficiências físicas ou com significativas dificuldades na aprendizagem (...). Evidencia ainda que as escolas inclusivas são, geralmente, eficazes num conjunto de medidas e respondem às necessidades de todos
os alunos. (Especial, 2005)
Os relatórios sobre as praticas de sala de aula sugerem sete grupos de fatores considerados eficazes para a educação inclusiva:
O estudo coorporativo foi o primeiro a ser apresentado, neste, os professores precisam do apoio dos colegas da escola e de ser capazes de colaborar com eles. Necessitam igualmente do apoio e da colaboração de profissionais exteriores à escola. Outro ponto destacado no relatório que está ligado diretamente a ele é a da Aprendizagem no mesmo segmento, a tutoria entre pares é eficaz relativamente aos aspectos cognitivos e sócio-emocionais. Os alunos que se entre ajudam, principalmente num sistema de compreensão de grupos flexíveis, beneficiam com o aprender em conjunto. Em uma mesma seqüência, existe ainda a resolução dos problemas cooperativos, os professores que precisam de ajuda para a inclusão de alunos com problemas de comportamento têm na abordagem sistemática do comportamento indesejável em meio eficaz para diminuir a quantidade e a intensidade dos distúrbios durante as aulas. Regras claras de sala de aula, acordadas entre todos os alunos (a par de incentivos adequados) têm provado ser eficaz.
A utilização de grupos Heterogêneos e uma abordagem educativa mais diferenciada são necessárias e eficazes para a gestão de diversidades na sala de aula. Os fatores anteriormente citados devem possuir um lugar no quadro de uma abordagem integrada da educação e em expectativas elevadas. Todos os alunos têm demonstrado evoluir na aprendizagem quando o seu trabalho é, sistematicamente, planeado, supervisionado e avaliado, o currículo pode ser adaptado às necessidades individuais e o apoio adicional pode ser adequado introduzido através de um plano Educativo Individual, que deve ser elaborado de acordo com o currículo comum.
Em outro lugar que possui um dos mais conhecidos sistemas educacionais é a Suécia um dos pólos que serviu de base para este relatório que serve de apoio para este trabalho, lá os alunos mais velhos apresentaram mais dificuldade que mais novos tais respostas não se devem tardios, mas sim a organização das atividades escolares, na Suíça outro ponto que merece um olhar mais abrangente é o momento da transição entre os ciclos, que deveria ser mais integrado, como uma continuação (a exemplo do que acontece nos anos letivos brasileiros), organização deveria se dar de acordo com seu desempenho e as marcas deixadas nos ambientes escolares.
No caso da Suíça, (tida até bem pouco tempo como sendo o melhor exemplo de ensino com sucesso), alguns dos estudiosos que passaram por lá afirmam que a pratica educativa desenvolvida em equipe por professores do ensino regular, tanto como do ensino especial, apresentam vantagens, já que os alunos permanecem na sala de aula sem terem que abandonar para receber apoio especial, também as restantes crianças pode beneficiar e melhor entender como é realizado o trabalho do professor de ensino especial, criando assim clima de inclusão. Deste ambos os professores podem trocar experiências e um contribuir para a pratica do outro, sem contar que um pode ajudar o outro e desse modo ambos se ajudarem em conjunto.
Outro caso que segundo os especialistas merece uma atenção maior é caso da Grécia, que a exemplo da Suíça também aderiu ao trabalho conjunto dos professores tanto os de apoio quanto os titulares das turmas, o que deixa as aulas muito mais dinâmicas, e as turmas mudaram bastante de forma positiva é claro, o professor não se sentia isolado, e a troca de idéias e a reflexão sobre os métodos ajudou a modificar e a conceitualizar estratégias na procura de respostas para as necessidades dos alunos.
Outro ponto que dá destaque as metodologias européias, na Europa é o fato de desenvolverem lideranças dentro das escolas, no caso do Reino Unido, o diretor da escola é muito profissional, muito mais competente e tem uma visão estratégica o que contribui para o bom ambiente escolar. Está na escola há bastante tempo e isso ajuda ao conhecimento da mesma, tendo sido um professor, tem a sensibilidade para as condições de ensino dos professores e para o contexto de aprendizagem, este fator também é lembrado pelo conselho diretivo de uma escola portuguesa, onde o mesmo exerce uma forte liderança, apontando com seriedade as regras internas da escola, pois são elas que orientam as ações internas da escola.
No entanto devemos levar em consideração as condições externas à escola, implementando uma clara política nacional, no caso da Islândia, o serviço da educação de Reykjavík (RES) difundindo uma recente política para a educação especial, sendo que esta se baseia em teorias e praticas da escola inclusiva segundo as quais cada escola deve dispor de serviços para todos os alunos com e sem incapacidades, respondendo as necessidades dos alunos nas salas de aula, sendo recomendado, que as escolas utilizem métodos alternativos de ensino, tal qual o coorporativo e o diferenciado para todos os alunos, implementando tarefas e projetos em diferentes níveis e que criem um currículo individual para os alunos com necessidades educativas especiais.
No caso da Irlanda, os governos têm adotado uma postura mais compreensiva, no que eles chamam de pós-primario contrariamente dualista utilizada pelos outros países Europeus. Esta política encoraja a inclusão de todos os alunos nas escolas de modo a implementar um currículo adaptado as atitudes e capacidades de cada criança, bem como com as atitudes e interesses do grupo de alunos.
Mantendo a mesma temática de postura de lideranças, países como a Noruega, a Dinamarca e Portugal e até mesmo a Irlanda.
No Reino Unido, a escola tem autonomia, para decidir como distribuir os financiamentos disponíveis, o dinheiro é afeto às necessidades mais prementes
Visita de estudo, Reino Unido: A escola tem autonomia para decidir como distribuir os financiamentos disponíveis. O dinheiro é afecto às necessidades mais prementes. Por exemplo, a contratação de mais professores tem prioridade sobre a manutenção do edifício, as reparações ou a melhoria das acessibilidades (Especial, 2005, p. 32)
A idéia de desenvolver lideranças estratégicas em nível da comunidade, no caso da Noruega são condições com influencia positiva para a pratica escolar, uma liderança forte ao nível escolar e da comunidade e uma visão partilhada relativamente aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais, igualmente importantes é o apoio dos responsáveis políticos a nível local e nacional.
No caso dinamarquês, o município desenvolveu-se um projeto no âmbito da inclusão e do desenvolvimento e do bem estar das crianças. Tendo como objetivo principal consistiu em manter, o mais possível, as crianças e adolescentes vão buscar na escola se enquadrarem nos centros educacionais regulares e desse modo criar um quadro mais adequado ao bem estar da e desenvolvimento da criança.
Em outro caso Portugal, os serviços especializados de apoio a educativo, são constituídos por professores de apoio especializados pelo serviço de Ação Social Escolar, existindo uma boa cooperação entre os profissionais da educação.
No caso da Irlanda, é esperado como meta traçada por eles, espera-se que o Serviço Nacional de Psicologia Educativa venha a desempenhar um papel importante no desenvolvimento de sistema compreensivo para identificar e apoiar os alunos com dificuldades. O principio operacional o deste serviço consiste em estreitar ligações entre os serviços de psicologia e outros serviços disponíveis, ofertados pelo serviço Regional de Saúde.
Vale a pena salientar que qualquer professor de qualquer escola do mundo ao ler o relatório que serviu de base para este capitulo, encontrará muitas semelhanças com o que eles realizam em sala de aula.
A verdade da educação é que seja na escola do menor distrito da menor cidade do interior ou na melhor escola da Europa, todos quaisquer professores encontraram na sua sala as mesmas dificuldades, alunos com necessidades especiais, pais relapsos, direção que não acompanha o andamento das aulas, entre tantas outras situações corriqueiras da realidade escolar.
O que se buscava com a apresentação deste capitulo é confirmar uma informação mais que conhecida de todos os educadores, não é necessário utilizar-se de meios mirabolantes, ou de artefatos geniais ou de tecnologias de ponta para se conseguir ter sucesso em sala de aula, o que se precisa é de dialogo, principalmente de conscientização. Não podemos, como educadores, acreditar que ao reiniciarmos as aulas no próximo semestre poderemos implementar está pratica coorporativa em uma sala de 3º ano. É notório que não obter-se-a os resultados apresentados no referido documento base. Todos estes países hora mencionados vêem cultivando ao longo de anos em seus alunos, está cultura de corporação de coletividade que parece ter sido esquecida nas salas de aula do nosso país.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Falar em inclusão na nossa sociedade é um desafio, porque simplesmente esta sociedade edifica suas barreiras separatistas, distanciando as escolas regulares, dos alunos com necessidades especiais. O preconceito é sem duvida o primeiro e mais difícil de todos os desafios, em segundo uma estrutura física defeituosa, apesar de muitas escolas já apresentarem rampas de acesso, construídas através das verbas disponibilizadas pelos poderes públicos, verbas que na maioria das vezes não são suficientes para realizar todas as adaptações necessárias nas escolas.
A realidade das escolas é mais alarmante ainda, elas não estão preparadas para lidar com crianças que possuem dificuldades de aprendizagem. No quesito acessibilidade, existem rampas de acesso, calçadas com destaques em relevo, banheiros adaptados, as salas de aula com portas amplas, sendo em alguns casos feito um trabalho prévio de conscientização de alunos e professores em como serão desenroladas as atividades em sala.
No entanto não encontramos nas escolas, fonoaudiólogos que irão ajudar no trabalho dos professores, ou psicopedagogos apostos para detectar nas crianças a causa das suas dificuldades, especificas de aprendizagem. O fato é que só se possuem conhecimento de metodologia inclusivas para crianças com deficiências físicas e mentais, no caso algumas de paralisia cerebral, deficiências visuais, auditivas e locomotivas, mas será que nenhum pedagogo percebeu ainda que a criança que não consegue produzir um dado fonema ou que sofre com rinolia (nasalização dos sons) em sala de aula, os preconceitos os traumas causados pelas inúmeras agressões, ou o que hoje se rotula como bulling. Onde estarão os psicopedagogos que deveriam trabalhar nas salas de aula, conscientizando o que é a dislalia bem como dos riscos que cada um possui em desenvolver algum tipo de dislalia.
No que diz respeito à dislalia, ela consiste em ser a presença de erros na articulação de sons da fala, podendo ser a omissão, troca de posição, ou ainda a assimilação de fonemas, em alguns casos algumas crianças acrescentam sons onde não existem se tornando para o professor um problema diário que sem ter o apoio de um profissional especializado não conseguirá driblar as perguntas capciosas de seus alunos com relação à forma como um dado aluno fala.
Uma questão que muito preocupa aos professores é a de como trabalhar a aprendizagem do aluno em sala de aula. Como mostrar `àquela criança que existe uma forma diferente da sua de falar, sem que ela se sinta discriminada ou, quem sabe repreendida. É muito importante que a criança não se sinta invadida, esta sensação pode causar traumas, como afirmam alguns especialistas, fonoaudiólogos, ao lembrar-se de casos em que crianças ao se sentirem de alguma modo oprimidas com relação a sua forma de falar, acabam ficando mudas. É triste, mas acontecem, casos em que crianças perdem a fala por sentirem que suas manifestações servem de motivo para gozações e ao serem repreendidas.
Essa preocupação permeia até mesmo os sonhos de um bom profissional que se preocupa com os resultados de seus atos em sala de aula, é visível que muitos procuram orientação e em alguns casos encontram maus profissionais, psicopedagogos que indicam ações que mais prejudicam, como no caso do “trabalhar diferenciado” muito recomendado por profissionais de má qualidade que não sabem desempenhar seu trabalho, estavam nos bancos das faculdades apenas para conseguir um diploma. Eles possuem uma visão distorcida do que seja um trabalho diferenciado, há os que o entendem como sendo a entrega de atividades incompatíveis coma idade da criança e que menosprezam a inteligência da mesma. Essa idéia de trabalho diferenciado surgiu da necessidade dessa criança por um acompanhamento mais próximo, o professor necessita acompanhar mais de perto como está sendo a sua evolução. No caso especifico da dislalia que deve ser feito um acompanhamento com um fonoaudiólogo, o professor deve acompanhar sempre o trabalho do mesmo em relação aos exercícios por ele indicados, bem como estar sempre em contato para apresentar-lhe os avanços do mesmo aluno em sala de aula.
Lembrando que um trabalho conjunto dá muitos mais frutos em tempo muitos mais rápido. A idéia de trabalho cooperativo fará com que a criança se sinta mais importante, animem-se em dar o seu melhor em todos os aspectos. Tratar como diferente, problemático, engraçadinho ou ainda como menos capaz é um erro abominável, que muito mais prejudica o profissional e causa danos eternos na mente de uma criança que busca interagir, criar novas amizades, porque se o professor o afasta da turma referindo-se a ele como o diferente ou coitadinho ele mesmo se sentirá retraído e tenderá a se afastar. Criando um ciclo indigesto de problemas de como timidez, baixa auto-estima, entre tantos outros que os psicólogos advertem poder acontecer.
Trabalhar em conjunto deve ser incentivado para que as crianças cultivem a paz em suas vidas e a disseminem em suas comunidades.
Educar para a paz é uma meta que os professores da atualidade e que se preocupam com o futuro. Por vivermos em sociedade ainda muito preconceituosa, é necessário incentivar nossos pequenos a idéia de igualdade e de comunhão de pensamentos, todos estão ali para aprender, mas se um tem dificuldade em leitura, outro poderá ter em escrita ou até mesmo em matemática, e assim sucessivamente todos em algum momento irão precisar da ajuda de alguém e se eles souberem disto irão agir mais depreendidos, e abertos a ajudar e a serem ajudados.
É importante, que no caso do adulto presente em sala de aula, o professor, repita de modo claro os fonemas, com cuidado para não criar um constrangimento em sala de aula, ou que os demais colegas percebam o fato.
É notório o fato de que as dificuldades de aprendizagem na questão de fala são necessárias que sejam tratadas. Lembrando que os primeiros passos de observação, avaliação, que deve ser feita, por especialistas, e com a finalidade de verificar se o aluno obedece a um conjunto de critérios, ou regras simples, e se tem nível, de inteligência compatível com a sua idade.
O mais importante é que o professor fique sempre de olho, observando, o comportamento, os aspectos cognitivos, e sempre trabalhar atividades que tenham como objetivo, instigar as habilidades e assim ajudá-lo a compreender, mas sem fazer uma atividade que menospreze suas capacidades.
Um ponto que não devemos esquecer-nos de mencionar é o de que precisamos de profissionais que lidem com primordial respeito ao aluno com dificuldades de aprendizagem que estejam constantemente dispostos a contribuir no processo de formação para atender de forma adequada a estes alunos e principalmente aos pais que também precisam de apoio para saber como contribuir de modo positivo em casa com seus filhos no tocante aos tratamentos que sejam empregados.
É inegável que as escolas (professores, gestores) trabalhem de modo a incentivar, a inclusão. Já que esta é a palavra de ordem da atualidade. Contribuir junto à família, de modo que o aluno busque ajuda e conhecimento, para lidar com as dificuldades de aprendizagem, apresentando a comunidade escolar ativa e dinâmica que tanto almeja a qualidade do atendimento escolar. Prezando a qualidade da educação escolar, e principalmente o acompanhamento psicológico de seus alunos e dos pais que também precisam para melhor entender o que acontece com seus filhos e como irá ajudá-los.
Desse modo é preciso que a instituição escola desenvolva junto a família, do aluno estratégias e uma metodologia adequada para trabalhar com esse aluno de modo a oferecer-lhe condições para a aprendizagem.
05. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BARROS, A., & LEHFELD, N. (1986). fundamentos de metodologia: um guia para a inicação cientifica. são paulo .
BAUMAN, Z. (2022). Modernidade Liquida. (p. dentizen, Trad.) jorge Zoha Ediçoes.
ESPECIAL, A. E. (2005). Relatório Síntese. Bruxelas: cor.J.W.Meijer.
FERREIRA, T. (2000). A escrita da clinica: psicanalise com criança. Belo Horizonte: Autêntica.
FICHTNER, N. (1987). Artes Medicas .
LIPOVESTSKY, G., & CHarles, S. (2004). os tempos hipermodernos. (2 ed.). são paulo, brasil: barcarolla.
MANTOVANI, M. C. (XXVIII). Fala, Mestre. (B. Vichessi, Ed.) Nova Escola (253), 36 a 40.
SCOZ, B. (1996). Psicologia e Realidade Escolar (3ª edição ed.). petropollis: vozes.
VALÉRIA, L., Regina, M., Siqueira, M., & Celi, R. (2001). a dislalia.
WALDEMAR, J. O. (1996). divorcios e recasamentos: enfrentando o desconhecido.in: Prado, Luiz Carlos. porto alegre: artes medicas.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e do DESPORTO/ Secretaria de Educação Especial.