"Tsunami" tecnológica

"Somos responsáveis pelo futuro das criança e dos jovens."

Escrevera a amiga, ao encaminhar-lhe o dicionário que lhe havia pedido:

“Creio que encontrarás vocábulos que vão caindo em extinção, que a geração nova deixa de usar – e mesmo de conhecer, e que, no entanto, se reportam a zonas do ser e do pensamento afastadas da materialidade do mundo dos sentidos (uns esclarecedores talvez, outros inverdadeiros, talvez…)”

Esta mensagem fez com que parasse e refletisse sobre assunto que há muito lhe tem preocupado.

Pensou: se a ‘modernidade’ e a tecnologia a ela inerente, por um lado fazem bem, por outro – e isso certamente é alarmante – está afastando os jovens do conhecimento fundamental para evoluírem como seres e ascenderem na escala evolutiva dos humanos que, com raras exceções é de lentidão exasperante.

Considerando-se a rapidez do desenvolvimento tecnológico, é difícil para os jovens de hoje, encontrarem a fundamental harmonia dinâmica no contexto atual.

Estão se tornando cada vez mais adeptos à essa tecnologia que, no momento, mais lhes está sendo perniciosa, pois mal usada.

Para os pais – ou os que estão a cuidar das crianças, jovens e adolescentes – também não é fácil traçar os limites do uso dessas ‘maquininhas’ e mantê-los.

Amigos leitores,

deixo-lhes com essas minhas dúvidas e afirmações. Os que estiverem interessados em interagir, contribuindo com suas idéias e sugestões, por gentileza: façam-no por meio de comentários, pois assim os que lerem este artigo, poderão participar.

Sinto que, se NADA de objetivo – efetivamente – podemos fazer, temos o DEVER de, pelo menos, escrever a respeito. Quem sabe ‘acorde’ consciências outras e , juntos, mais os governos dos Estados, encontre-se um Caminho para proteger nossos jovens desse assintótico 'tsunami' tecnológico.

Afinal:“evolução” ou… “involução”?

Mirna Cavalcanti de Albuquerque Rio de Janeiro, 16 de Julho de 2012