O processo ensino-aprendizagem no Brasil
Resumo/Introdução
Ao discutirmos a emblemática da educação em nosso país, evidenciamos diversos pontos que contribuíram para o carrear do sistema educacional brasileiro a lamentável situação que atualmente se encontra.
Visando luzir de forma consistente possíveis causas, consequências e soluções no que tange ao processo ensino-aprendizagem em nosso país, abordaremos premissas filosóficas, fatos históricos que deixaram marcas profundas em nosso sistema educacional, bem como apresentar conceitos que possam incidir positivamente na otimização da educação no Brasil de forma holística e eficaz.
Palavras-chave: Educação, ensino-aprendizagem
Visando luzir de forma consistente possíveis causas, consequências e soluções no que tange ao processo ensino-aprendizagem em nosso país, abordaremos premissas filosóficas, fatos históricos que deixaram marcas profundas em nosso sistema educacional, bem como apresentar conceitos que possam incidir positivamente na otimização da educação no Brasil de forma holística e eficaz.
Palavras-chave: Educação, ensino-aprendizagem
O processo ensino-aprendizagem no Brasil
Com base em visitas à escolas, conversas diretas com alunos, depoimentos, artigos relacionados, nota-se que há um processo educacional que tende a robotização do ensino, posto que o papel do professor, em especial na educação infantil, como educador, agente motivador, cooperador na construção/edificação do caráter, da moral do futuro cidadão, agente inspirador, melhor dizendo; esmaeceu-se. Transfigura-se como um simples lecionador - “passador de lições”. Esquecendo-se do grande papel na formação do cidadão de amanhã. Figura-se como: Professor leciona, aluno é lecionado; a instrução foi passada e o ciclo vicioso perpetua. Há uma necessidade de um repensar, do buscar novamente suas raízes; a importância e o papel do professor na educação, na formação de cidadãos prontos para enfrentarem os desafios do mundo. Professorar não se resume ao instruir, mas ao educar: Promovendo meios para que o educando/alunado consiga caminhar com suas próprias pernas como cidadão reto e bem instruído.
Mergulhando um pouco no tempo, trazendo ao agora o ilustríssimo filósofo ateniense Sócrates, que viveu no século IV AC e ainda muito tem a permear o mundo com suas ideias. Segundo ele: Antes de tudo devemos ensiná-los a pensar para, por fim, poder instruí-los. A Maiêutica socrática, “dar a luz às ideias”, “parto intelectual”, és fundamental para que o processo ensino-aprendizagem seja bem sucedido, posto que não “cega” os alunos, não os “robotiza”; abre suas mentes e os motiva a nunca deixar de buscar a verdade, de lutar por seus sonhos, pela sabedoria. O mais importante no processo ensino-aprendizagem não está na instrução que o lecionador passa, mas na maiêutica que compete ao educador proporcionar! (…) Dando asas ao educando para que possa voar sozinho na busca incessante pela sabedoria, pelo conhecimento. Tornando-o capaz, habilitado ao aprendizado autônomo.
Em face do exposto, pode-se inferir que a emblemática do processo de ensino-aprendizagem em nosso país está com suas raízes fincadas na areia: Dicotomizando a educação abstrata (Jesuítica) de educação concreta (atual) [voltada para o trabalho]. A missão do professor é programar robôs ou formar cidadãos? - Deixo, inexoravelmente, esta questão sem resposta por considerá-la retórica.
No que tange ao processo evolutivo da educação brasileira, se possível for chamá-lo assim, mudanças constantes nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, norteiam consequências... Somente consequências... Absentam-se das causas que provocaram e provocam, compassadamente, o esmaecimento da ciência; ou, sendo menos radical, a elitização inevitável do ensino, virtude necessidade em se investir em escolas privadas para ter acesso a educação de qualidade, visto que a educação pública se estribou do real propósito de educar. Elitizando, dessa forma a educação brasileira – Assunto que, muito perdurou não só no Brasil, como no mundo antigo.
Por derradeiro, como debaixo estamos das rédias da LDB, devemos enfatizar tais preceitos, praticar a maiêutica socrática e continuar a lutar por uma educação que eduque, não apenas lecione; educação que amplie horizontes, que dá luz às ideias! Quebrantando barreiras...
Que o poder, que emana do povo, venha prevalecer frente a tais dificuldades e modificar o triste cenário educacional que vivenciamos.