A Inteligência Linguística de Howard Gardner aplicada à Educação à Distância
VALTÍVIO VIEIRA
Formação do Autor: Curso Superior em Gestão Pública, pela FATEC – Curitiba – PR; Licenciado em Filosofia, pelo Centro Universitário Claretiano – Curitiba – PR, Licenciado em Ciências Sociais, pela UCB – Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro – RJ, Pós-Graduado em Ciências Humanas e suas Tecnologias; Contabilidade Pública e Responsabilidade Fiscal; Formação de Docentes e Orientadores Acadêmicos em Educação à Distância, e Pós-Graduando em Metodologia do Ensino Religioso, ambos pela FACINTER – Curitiba – PR.
SÃO BENTO DO SUL – SC
2012
A Inteligência Linguística de Howard Gardner aplicada à Educação à Distância
A inteligência Linguística é a competência de trabalhar criativamente com palavras e frases na expressão oral e escrita. Está presente em poetas, escritores, jornalistas, publicitários e vendedores. A pessoa que tem esta inteligência: Gosta de ouvir, ler, escrever poesia, oratória, produzir textos criativos, participar em debates, é a capacidade de usar a linguagem para transmitir idéias, convencer, agradar, estimular. Sensibilidade para as diferentes funções de linguagem, para os sons, ritmos e significados das palavras. Escritores e poetas seriam exemplos dessa inteligência.
O professor tutor pode desenvolver trabalhos em sala de aula e para o cotidiano do aluno, realizar análise de filmes, documentários, imagens, poemas, música, palestras em vídeo ou em áudio, trabalhar também com oratória, e com produção de textos criativos e realização de debates.
A leitura é fonte inesgotável de aprendizagem e desenvolvimento na habilidade de compreender e fazer relações com a escrita e como escrever bem. A Leitura é fonte inesgotável de assuntos para melhor compreender a si e ao mundo. Propicia o crescimento interior. Leva-nos a viver as mais diferentes emoções, possibilitando a formação de parâmetros individuais para medir e codificar nossos próprios sentimentos.
Sobre a inteligência lingüística, destaca Howard Gardner:
Inteligência Linguística: Assim como acontece com a inteligência lógica, chamar a capacidade lingüística de “inteligência” é consistente com a psicologia tradicional. A inteligência lingüística também foi aprovada em nossos testes empíricos. Por exemplo, uma área específica do cérebro, chamada “Centro de Broca”, é responsável pela produção de sentenças gramaticais. Uma pessoa com dano nesta área pode compreender palavras e frases bastante bem, mas tem dificuldade em juntar palavras em algo além das frases mais simples. Ao mesmo tempo, outros processos de pensamento podem estar completamente inalterados. O dom da linguagem é universal, e seu desenvolvimento nas crianças é surpreendentemente constante em todas as culturas. Mesmo nas populações surdas, em que uma linguagem manual de sinais não é explicitamente ensinada, as crianças freqüentemente “inventam” sua própria linguagem manual e a utilizam secretamente. (GARDNER, 1995, p. 25)
REFERÊNCIA
CORTELAZZO, I. B. de C. Fundamentos da educação à distância. Curitiba: Ibpex, 2007.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: A teoria na prática. Trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
LITWIN, Edith. Educação a Distância: Temas para Debate de uma Nova Agenda Educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001.
MARTINS, Onilza Borges. Teoria e Prática Tutorial em Educação à Distância. Curitiba: Ibpex, 2002.
NISKIER, Arnaldo. Educação a Distância: A Tecnologia da Esperança. São Paulo: Loyola, 1999.
NOVA, Cristiane. Educação a Distância: Uma Nova Concepção de Aprendizagem e Interatividade. São Paulo: Futura, 2003.
SÁ, Iranita M. A. Educação a Distância: Processo Contínuo de Inclusão Social. Fortaleza: C.E.C., 1998.
PROINFO: Projetos e ambientes inovadores. Brasília: MEC, 2000.