A voz do professor perdida nos limites da sala de aula.
Ser professor atualmente não está sendo uma tarefa tão simples e fácil. Até porque competimos com toda a sorte de equipamentos tecnológicos e com oiutros interesses.
A ministração das aulas em si não é ruim, mas o que compromete a qualidade da educação é a expansão e não compreensão da voz do mestre na sala de aula.
Nossos jovens não estão se comunicando adequadamente em sala de sala, estão gritando e gritando demais.Às vezes, estando perto uns dos outros e do professor, emanam de suas potentes gargantas gritos insuportáveis, que abalam as estruturas e nos fazem adoecer.
Aí quando o professor precisa fazer uso da palavra, nem sempre ele é ouvido em primeiro momento e, aumenta o volume de sua voz para ser compreendido.Em muitos casos, os docentes começam a adoecer em virtude desta prática errônea no uso da voz. Adoecem e se licenciam das unidades escolares, causando muitos transtornos.
O que a família pode fazer para ajudar-nos nesta parte? Será que em casa, os pais estão gritando demais com seus filhos e estes com seus pais? Acredito que sim.
Um outro fator é o descontrole dos nossos jovens em virtude da vida moderna que temos. Tudo está muito rápido e, não temos tempo para fazermos as coisas com o devido sossego.É preciso respirar fundo e ... desacelerar!
Em sala de aula, nossos jovens querem falar de tudo e se atrapalham,não escutam a voz do professor e ficam com prejuízos de conteúdos.
Os docentes por sua vez, estão cada vez mais atarefados, sobrecarregados e em muitos momentos estressados,em virtude da carga horária pesada, dos problemas pessoais e profissionais que assolam a humanidade.A qualidade da saúde e voz do professor está cada vez mais comprometida.
Precisamos ensinar antes dos conteúdos, as boas maneiras e formas corretas de fala e desenvolvermos também a habilidade de escuta aos nossos jovens, porque senão a daqui a pouco tempo, estaremos falando com as paredes das salas, em nossas escolas.