A Máscara dos Professores Universitários
Nunca simpatizei com a figura política do Ministro Aloizio Mercadante (Educação), mas dessa vez é preciso admitir que ele está coberto de razão.
Essa farra de greves que toma conta desse país, já passou de todos os limites.
Com professores em geral, em busca de melhoria de renda... nem se fala!
Já virou tradição vê-los dar uma "paradinha" de leve no serviço pra relaxar e partir para a panfletagem.
Nessa quimera, a categoria de trabalhadores que se destaca são os professores universitários - sempre convictos das injustiças que sofrem e do quanto são indispensáveis.
Muito não se sabe, e pouco se escuta falar sobre o que realmente acontece no famigerado mundo acadêmico.
Mas a verdade é que com raras exceções, professores universitários são arrogantes, pretensiosos e grosseiros.
O que os torna ainda mais desprezíveis e abomináveis.
Para os que nessas características se enquadram, a Educação é apenas um negócio. Um meio clássico de ganhar algum dinheiro e manter um status social respeitável, como "senhores e senhoras do saber" em meio ao caos diário.
Na prática, pouca ou nenhuma ação de melhoria efetiva é realizada no âmbito da coletividade local.
Os alunos são vistos apenas como um número na chamada - o diário de classe - que justifica o salário mensal que recebem.
E a greve, bem... A greve é sempre uma ótima opção de férias extraoficial implementada, na desculpa esfarrapada de que se trata de uma reinvidicação necessária.
É óbvio que existe gente boa, séria, honesta e competente nesse celeiro, assim como em todas as esferas da vida prática.
E se não podemos dizer que todos são assim, há que se considerar que existe sim uma parcela considerável de gente ruim, mal intencionada e que não vale absolutamente nada atuando nessa área. E que após uma greve corriqueira como essa que estamos vendo, por exemplo, surgem cheios de direitos e cobranças aplicando provas, seminários, relatórios e o escambal que eles inventam de última hora, valendo nota.
Isso fora a pressão psicológica que exercem sobre a turma de estudantes adversários, na ditadura do "temido" TCC ( Trabalho de Conclusão de Curso ), ao qual todo o histórico estudantil está condicionado.
Ou seja, sem monografia pronta e apresentada na palma da mão - sem diploma aprovado de conclusão.
Mais injusto que isso, impossível! Ainda mais quando não se tem o mínimo de orientação de quem deveria disponibilizá-la.
Fazendo um balanço bem realista, posso dizer sem meio termo que tive péssimos professores e péssimas professoras ao longo da vida.
Nesse quesito até aqui, não tive sorte. Se é que isso existe!
O que ficou, foi a lição de como não me tornar alguém igual a eles.
Exatamente por isso, acredito e afirmo que está mais do que na hora de parar de encarar os professores como "coitadinhos" e pobres vítimas da situação. Porque isso, eles não são!
A greve dos professores universitários hoje, é um embuste.
E como muito provavelmente esse jogo de interesses particular irá continuar, daqui há alguns meses estarão novamente os docentes ocupando as manchetes dos jornais, iludindo os menos avisados sobre a legitimidade grevista, que na mais pura realidade da categoria, tem como única justificativa os benefícios que eles mesmos pretendem alcançar.
Enquanto a sociedade alienada pela ignorância existencial, ainda acredita incondicionalmente que todo professor e professora é um ser divino, a quem se deve toda devoção e carinho.
* Fato recente que só confirma o descrito no meu artigo - Polícia de Belém investiga professora suspeita de racismo contra segurança. Confira a matéria completa no link a seguir: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/09/policia-de-belem-investiga-professora-suspeita-de-racismo-contra-seguranca.html
* Para saber mais, acesse: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2012/05/23/interna_brasil,303881/nao-existe-motivo-para-greve-de-professores-neste-momento-diz-mercadante.shtml
* Veja também: “É visível a baixíssima mobilização dos professores durante a greve. É mais evidente, ainda, que se trata de uma greve por inércia. Vamos aderindo a greve, mas não vamos nos mobilizando em uma greve de ocupação e proposição.” por Marise Rocha Morbach no site: http://blogflanar.blogspot.com.br/2012/06/professores-universitarios-sao.html