Artigo - Intervenção da Comunidade Ativa

Artigo

Planejamento participativo: uma estratégia política e educacional para o desenvolvimento local sustentável (Relato de experiência do programa comunidade ativa)

O presente artigo trata da descrição analítica do programa de intervenção Comunidade Ativa no semi-árido baiano, a partir da realização dos processos de capacitação de Fóruns dos municípios integrantes do Programa Faz Cidadão. Objetivamos, com este estudo, discutir a proposta metodológica do trabalho, a operacionalização do Programa e a sobrevivência dos Fóruns locais dentro dos princípios conceituais de sustentabilidade. Tais programas governamentais pretendem estimular a constituição e capacitação de espaços de locução e negociação (Fóruns), representativos de comunidades com baixo IDH, que possam contemplar peculiaridades locais, na construção de processos educacionais emancipatórios para o Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS). Apesar desta clareza de propósitos, nem sempre ocorre uma sinergia nas ações das esferas do poder público e da comunidade. A estratégia política e educacional do planejamento participativo deve, portanto, ser pensada e construída de modo a articular, efetivamente, as ações dos diferentes parceiros. As potencialidades de transformação de tais processos de intervenção são tão significativas quanto os problemas que devem enfrentar. O não enfrentamento das dificuldades pode, na ação de qualquer um dos parceiros, inocente ou intencionalmente, significar a manutenção do status quo através de uma proposta de transformação.

Redes de contacto sociales. ¿Factor clave para la labor de investigacion universitaria?

Dentro del ámbito de la labor universitaria, el nexo permanente entre docencia, investigación y difusión, constituye un factor de vital importancia. Bajo este prisma, un elemento fundamental para la formación permanente del personal académico es su compromiso con la realización de investigaciones, que contribuyan a generar nuevos conocimientos y a ampliar sus perspectivas de desarrollo. Siguiendo esta línea de razonamiento, este artículo examina el medio ambiente de investigación universitaria, específicamente, el tema de la vinculación o red de contactos de 19 investigadores, pertenecientes a diferentes áreas del conocimiento, con la sociedad circundante y el mundo de la investigación. Las bases teóricas del estudio se relacionan con dos niveles de análisis. El primero de naturaleza sociológica, se centra en la relación ciencia-sociedad. El segundo, de naturaleza psicológica, aborda aspectos que se refieren a la relación individuo-conocimiento. La perspectiva cualitativa, a través de una aproximación fenomenográfica, describe la metodología empleada en este estudio. Por ello, las percepciones del grupo de académicos participantes, fueron conocidas a través de entrevistas en profundidad. Los resultados revelan características de las redes de contacto, motivaciones que originan estos vínculos, estrategias relacionadas con su forma de construcción y de utilización, efectos en la labor de investigación. El estudio concluye con reflexiones finales, entre las que se destacan posibles proyectos para futuras investigaciones sobre el tema abordado.

Os processos de negociação dos lugares sociais de professores e alunos no contexto da escolarização nacional

A análise da relação entre contextos sociais e modos de (inter)subjetividade implica considerar o fato de que os sujeitos engendram suas ações pautando-se nos lugares sociais que ocupam. Nesse estudo pretendeu-se analisar, a partir do movimento de negociação dos sentidos relacionados às posições enunciativas assumidas, como os sujeitos significam tais lugares sociais. Para tanto, com base em uma análise microetnográfica de episódios interativos registrados por meio de filmagens de um contexto da escolarização formal, verificou-se o embate em torno dos lugares sociais de professora e alunos, posto na arena da produção de sentidos. Constatou-se que os processos de significação destes lugares apresentam-se pautados pelas contradições históricas e culturais que marcam as relações sociais de ensinar e aprender, dentre elas as dicotomias de saber e não-saber. Tensão, oposição e resistência marcaram as tramas discursivas analisadas, revelando matizes da produção de sentidos dos lugares sociais de aluno e professora.

Educação integral: uma nova identidade para a escola brasileira

A escola fundamental pública brasileira vive um momento de perda de identidade cultural e pedagógica. A ampliação desordenada de suas tarefas, bem como as recentes políticas oficiais, tais como programas bolsa-escola, novos critérios de progressão escolar, inclusão no currículo de temas ligados à saúde, à ética e à cultura, parecem delinear uma realidade em que as necessidades sócio-integradoras assumem posição primordial no cotidiano escolar. O quadro nos leva a revisitar a concepção de educação integral, em sua vertente pragmatista. Destacamos nos trabalhos de Dewey e Habermas fundamentos filosóficos à formulação de uma concepção de instituição escolar que possa contribuir com a construção de uma nova identidade para a escola fundamental, respondendo ao desafio democrático hoje posto à sociedade brasileira.

Percorrendo caminhos na educação

Partindo da Lei das Escolas de Primeiras Letras, aprovada no Brasil em 15 de outubro de 1827, e traçando um paralelo com a Itália em torno das questões da emigração e do analfabetismo, o autor esboça a sua própria trajetória acadêmica e intelectual, de modo a concluir com o destaque da importância da escola como elemento estratégico para o desenvolvimento dos talentos representados pelas crianças e jovens, sem o que o próprio futuro do país fica comprometido.

Mariluce Marinho
Enviado por Mariluce Marinho em 09/04/2012
Código do texto: T3602696