"Pais Na Rede"
ARTIGO DE JORNAL “PAIS NA REDE” – FOLHA UNIVERSAL – 17/Out/2010.
Um assunto polêmico, o deste folhetim, os pais devem ou não intervir na vida dos filhos, nos assuntos internéticos e participar ou não, dos Orkuts e facebooks.
Vigiá-los e participar, acionados nos msns ou deixar que os filhos, não os adicionem e fiquem libertos para navegar virtualmente, sem maiores constrangimentos e empecilhos, para terem as conversas secretas e às vezes perigosas, expostas.
Tudo sem excesso é tolerável, com esses jovens não é diferente, mas os pais também não podem tomar conta da vida dos filhos e colocar de maneira bisbilhoteira um freio, um basta, no que tange limites ou invasão de privacidades.
Essa relação virtual, tem que ser aberta e colocada de maneira clara, para que as duas partes possam se controlar não tendo problemas de relacionamento.
A psicóloga Andréa Jotta, do Núcleo de Pesquisa em Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, comenta que, mesmo os pais estando inclusos nas redes sociais virtuais dos filhos, não é por isso que devem palpitar todo o conteúdo e atrapalhar o relacionamento dos mesmos nessas redes.
Esses pais devem em certos momentos, ter discrição e confiar neles, através da educação que lhe foram passados, ou seja, uma relação aberta, que pode até ser aceita com a participação dos pais nessas redes.
Uma jovem de 24 anos, diz que a mãe não está ali para vigiá-la, mas que ela se sente constrangida, por causa do receio que os seus amigos do outro lado, possam comentar ou escrever palavras que irão desgostá-la, por isso decidiu bloqueá-la.
Realmente um assunto polêmico, porque mexe com a sensibilidade e auto-estima dos jovens e deveria ser visto com mais participação e debates nas famílias para que certos limites não fossem ultrapassados, lares destruídos e perigos em rede, que existem, o que já ficou comprovado, sejam controlados.