Elevar a autoestima faz toda a diferença.
Todo educador deve meditar sobre a forma como trabalha a autoestima de seus alunos. Elevar a autoestima do educando faz toda a diferença no momento da aprendizagem. Segundo Relvas "A autoestima é algo que se aprende. Se uma criança tem opinião positiva sobre si mesma e sobre os outros, terá maiores condições de aprender".
Essa é uma verdade, pois um aluno com a autoestima elevada não terá medo de ousar, de se arriscar e seguir em frente. Mas podemos levantar um questionamento sobre como podemos elevar a autoestima dos educandos? Não há nenhuma receita milagrosa, basta valorizarmos pequenos avanços, isso não significa mentir, e sim, "valorizar". É necessário que as atividades sejam diversificadas, pois um indivíduo que não é bom em uma área poderá se destacar em outra, mostrando assim que todos tem potencial, todos tem valor. Mesmo que o educador saiba o valor de cada um, neste momento isto se torna concreto para o educando. "Caso contrário, a criança pode perder o interesse e o desejo de aprender, ficando indiferente diante do êxito e do fracasso. Esse sentimento poderá resultar problemas de aprendizagem e de comportamento". (RELVAS)
Os constantes fracassos deixam o educando desinteressado, pois ele acaba internalizando a ideia de que ele não é capaz, torna-se frio e distante e em alguns casos irreverente, essa combinação acarretará problemas de comportamento que em alguns casos podem ser resolvidos quando este educando sente que faz parte do grupo, que tem como contribuir de alguma forma.
Devido a tudo isso o educador deve ser incansável em buscar estratégias para trabalhar com seus alunos todo o conteúdo que deve ser dado, mas sem perder a sensibilidade que todo educador deve ter, o "olhar" do educador pode, e fará toda a diferença.
Referência bibliográfica:
RELVAS, Marta Pires. Neurociência e transtornos de aprendizagem: as múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. Rio de Janeiro, Wak;2004.
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