Ensinar História - o modo de produção escravista - escola básica
Notas introdutórias para quem ama ensinar História
Escravidão no Brasil – 1500 a 1888
Interpretações sobre o período: concepção materialista introduzida no Brasil de forma pioneira por Caio Prado Júnior em 1933.
O escravismo (grande plantação, monocultura exportadora, mão de obra escrava) seria um modo de produção novo? JACOB GORENDER
Um modo de produção escravista colonial – CIRO FLAMARION CARDOSO
Patriarcalismo – A Casa grande é mais importante que a Senzla - GILBERTO FREIRE, OLIVEIRA VIANA
Explicação pelo latifúndio – ALBERTO PASSOS GUIMARÃES e LEÔNCIO BASBAUM
Dualismo: no Brasil vigoravam dois sistemas – capitalismo e escravismo – J. NORMANO, IGNÁCIO REIS, LAMBERT
Dualismo de Nelson Werneck Sodré – escravismo no litoral açucareiro e feudalismo no restante- NELSON WERNECK SODRÉ
Capitalismo incompleto – FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Capitalismo moderno – A escravidão era meramente um capitalismo moderno – PAULA BEILGUELMAN
É importante que o professor de História exponha, sem pressa, aos alunos rápida biografia intelectual, dos grandes pensadores e teóricos destes pontos de vista. Situar cada um nas lutas de seu tempo e o significado para o momento contemporâneo.
Nelson Werneck Sodré, Alberto Passos Guimarães, Leôncio Basbaum, são intelectuais atuantes no período de intenso debate político e cultural brasileiro antes da Ditadura, no período 1954-1964. Nelson Werneck Sodré (1911-1999) foi professor do ISEB.
Fontes:
José Oscar Beozzo. Encontros com a civilização brasileira, nº 1 – Rio: Editora Civilização Brasileira.
http://isebianohistorico.blogspot.com/2011/12/apontamentos-para-quem-ama-ensinar.html