A verdadeira meta
Em termos de evolução, há uma série interminável de fatores que contribuem para a procrastinação de quem tem o desejo de evoluir. A evolução correta obedece ao equilíbrio. Trabalho e laser se interpenetram e se completam; o excesso, tanto num quanto noutro é prejudicial ao crescimento. Mas, mesmo dentro do laser pode-se também evoluir, aprendendo um pouco mais enquanto se distrai e se diverte. O problema está em escolherem-se as formas corretas de distração.
Estamos cercados de opções de laser de péssima qualidade, induzindo ao consumismo exagerado, quando não à degradação moral. A própria arte se mostra decaída em setores que, até bem pouco tempo, eram vistos como de alta qualidade. Tudo está ligado ao caráter do ser humano e quando este decai suas preferências tendem a também se degradar e, pela lei da oferta e da procura aquilo que se procura acaba-se encontrando. Só que o aumento da degeneração moral dispara o aumento das ofertas de baixo nível e é isso que faz a sociedade deteriorar-se. Os bons exemplos precisam partir de cima e se isto não acontece abre-se a porta larga da degradação moral.
Triste é quando ocorre o inverso e o exemplo que devia ser positivo é torpe e desonesto; aí fica muito mais difícil a reparação. Seguir os bons exemplos, preocupando-se exclusivamente com a auto evolução e ignorar os sórdidos, orando por sua salvação, é o melhor caminho. Felizmente ainda é grande em nossa sociedade o número daqueles que escolheram a senda do bem e do amor onde o que é abjeto passa ao largo. Acostumar-se com o que é podre, achando que o mundo não tem mais concerto é uma atitude erradiíssima que precisa ser evitada a todo custo. O que é mal por si mesmo se extinguirá quando chegar o momento certo. Então que não se desespere o homem de bem; que continue primando pela evolução própria e do planeta, que é a meta de Deus.