POLÍTICA E EDUCAÇÃO
Toda a população brasileira envolvida com a educação, melhor dizendo, que prestam serviço na educação, seja a nível federal, estadual ou municipal, vivem dizendo que o governo precisa isso, precisa aquilo, precisa aquilo outro. Deixemos as questões partidárias de lado, pois, desde que foi promulgada a nova constituição, que os orçamentos de todos os níveis já prevêem um bom quinhão para a educação. Entre a velha e a nova constituição tem uma diferença grande. Claro que poderia e até deveria ser maior ainda. Mas vamos nos apegar ao que já está.
No que a educação melhorou nos últimos 20 anos? O orçamento melhorou, tem merenda, transporte escolar, etc. etc. Os professores já estão ganhando melhor, embora ainda muito aquém da responsabilidade que “deveriam” ter. Mas pergunto?
- Os professores estão fazendo realmente sua parte? Estão assumindo as suas responsabilidades considerando a nobreza da profissão, as obrigações morais a que se submetem quando abraçaram essa atividade como uma efetiva profissão?
- A que se deve essa queda absurda na formação das crianças, mesmo aquela que freqüentam regularmente a escola, com uniforme, material escolar e merenda?
- Porque um menino, uma menina, a 30, 40 anos atrás completava o “ginásio” sabendo ler, escrever, fazer todas as operações matemáticas normalmente e, aliás, preparada para a vida profissional. E hoje uma criança, um adolescente, completa o ensino médio e ..........?
- Isso é política governamental ou é muita teorização e muitíssima pouca prática dos próprios profissionais envolvidos no meio, que querem é emprego e se dependurar nos cabides políticos?
- O salário do professor é baixo. Muito baixo sim. Mas quantos não merecem nem mesmo o que ganham?
- Vejo ao meu redor, professores cujo nível cultural e de informação serve somente como motivo de “chacota” dos colegas e pares. Presumivelmente, suas aulas são absolutamente sofríveis, pois certamente não se impõe como um líder, com o conhecimento e discernimento necessário para exercitar o modelo que um professor exige ser. E isso é falta de política governamental? Ou e falta de preparo profissional? Ou mesmo de preparo intelectual? De responsabilidade social?
Falta política governamental sim. Mas falta muito mais é orgulho e responsabilidade profissional das pessoas que trabalham na educação. Queria ver um grupo de professores se reunindo para cobrar de um colega, a sua conduta inadequada como professor, seja por não estar devidamente preparado, seja por faltar por qualquer motivo, enfim, chamá-lo à responsabilidade.
Preferem sim se reunir, para fazer greve e parar as aulas, em troca de reivindicações tantas vezes inconvenientes, deixando as crianças no vazio do saber, sem ao mesmo esgotar outras formas e meios de lutar pelos seus presumíveis direitos.
Aliás, acho essa questão de greve dos professores algo absurdo. O mercado de trabalho ai está, aquecido, carente de profissionais. Porque os professores que se sentem inferiorizadas em termos salariais, não buscam outra atividade?
Não sabem, não conhecem da lei de oferta e procura? Que a demanda faz o preço do produto? Assim como todos os demais funcionários públicos, já contam com inúmeras vantagens sobre os trabalhadores privados, como a estabilidade do emprego, aposentaria com valores integrais, etc. etc. Ao invés de greve, porque não se arriscam na vida privada e aí sim verão, sem as vantagens que contam no serviço público, que a vida não é essa teorização toda.
Nunca vi um grupo de professores, de uma escola municipal ou estadual, fazerem uma paralisação de um dia ou dois apenas, para irem todos fazer um movimento defronte a prefeitura ou a secretaria de educação do estado, de forma organizada e competente, para exigirem a recuperação da escola, a troca de móveis e utensílios. Se o fizessem, teriam o apoio dos alunos, dos pais, da mídia e da população com um todo e conseguiriam, com certeza, obter êxito. Mas preferem ficar de balelas e conchavos.
Vamos falar claramente. Um profissional formado, curso superior, que se sujeita a trabalhar o mês inteiro, pelo salário que se propaga, realmente não se valoriza ou está é gozando dos privilégios do funcionalismo publico. Falta quando quer, licença para tudo. Indústria dos atestados médicos. Aposentadorias fraudulentas, etc.
Vamos considera que dentre a multidão de professores, alguns se mantém na profissão por gostar, por vocação. Mas são exceções e exceções não podem ser consideradas nessa análise. Se todo esse contingente de profissionais deixarem o serviço público, certamente que o Governo se obrigará a rever os níveis salariais. E cabe outra pergunta: Se os salários fossem atrativos, na faixa de 3, 4, 5 mil reais, com certeza haveria um grande número de pessoas melhor preparadas para se candidatarem a tais vagas, certo? E o que fariam os tantos que hoje exercem tal profissão sem capacidade para tal?
Como essas tantas pessoas que estão no magistério, seja lecionando e principalmente em cargos administrativos - que de administração não fazem nada - se dariam no competitivo mercado de trabalho privado? Conseguiriam manter-se? Conseguiriam melhor remuneração? Porque não tentam? Falta de iniciativa, capacidade ou não querem enfrentar o mundo real do mercado de trabalho?
Nos últimos anos, tivemos o privilégio de contar com governos centrais realmente voltados para a educação, até porque a constituição passou a exigir o cumprimento dos orçamentos. E isso tem independido de partido, etc. Tivemos o FHC, um sociólogo e voltado para a educação. Tivemos o Lula, que pela sua origem, sabia com experiência viva, das dificuldades educacionais. Temos agora a Dilma, dando absoluta prioridade a educação da classe média para baixo. E não é porque é desse ou daquele partido (vamos deixar de ser mesquinhos e ligar tudo a política partidária) e nossa educação efetiva, em termos de aproveitamento, não evolui em nada. Nadinha.
As crianças, os adolescentes, cada dia ficam mais carentes da formação educacional. Cada dia se gasta mais tempo nas escolas com asneiras, técnicas pedagogias burocratas, teorias de contos de fada e os profissionais cada dia mais voltados para seu bem estar, para sua “qualidade de vida” em prejuízo da efetiva dedicação ao trabalho de ensinar.
Além disso, tem mais a mesma besta teorização dos pais, levados pelo tosco modernismo de lidar com os filhos dentro desses conceitos tortos, levados pelo extremismo da educação liberal, dos estatutos disso e daquilo. A vaidade dos pais, a busca desenfreada e burra pelas realizações materiais, imediatistas, estão deixando ao relento da ignorância os seus filhos, deixando a responsabilidade de lado, em troca de falsos modernismos, como a emancipação/igualdade feminina, como a dissolução do casamento por motivos fúteis e por conta de suscetibilidades arranhadas.
Estamos falando, até agora, somente da educação pública. E a educação privada, particular? A educação privada passou a ser uma indústria, um comércio como qualquer outro, que visa unicamente o desenvolvimento da empresa que é, sem valores éticos nem responsabilidades sociais. Marketing de primeira ordem e qualidade aparente por conta das vaidades. Só isso.......
Evidente que existe exceções, mas apenas exceções. Assim como existem estrelas no céu, nas noites límpidas, existem instituições e pessoas ligadas à comunicação que levam a sério essa atividade com a responsabilidade que ela requer. Mas não são tantas quanto as estrelas e são efetivamente exceções.
Toda a população brasileira envolvida com a educação, melhor dizendo, que prestam serviço na educação, seja a nível federal, estadual ou municipal, vivem dizendo que o governo precisa isso, precisa aquilo, precisa aquilo outro. Deixemos as questões partidárias de lado, pois, desde que foi promulgada a nova constituição, que os orçamentos de todos os níveis já prevêem um bom quinhão para a educação. Entre a velha e a nova constituição tem uma diferença grande. Claro que poderia e até deveria ser maior ainda. Mas vamos nos apegar ao que já está.
No que a educação melhorou nos últimos 20 anos? O orçamento melhorou, tem merenda, transporte escolar, etc. etc. Os professores já estão ganhando melhor, embora ainda muito aquém da responsabilidade que “deveriam” ter. Mas pergunto?
- Os professores estão fazendo realmente sua parte? Estão assumindo as suas responsabilidades considerando a nobreza da profissão, as obrigações morais a que se submetem quando abraçaram essa atividade como uma efetiva profissão?
- A que se deve essa queda absurda na formação das crianças, mesmo aquela que freqüentam regularmente a escola, com uniforme, material escolar e merenda?
- Porque um menino, uma menina, a 30, 40 anos atrás completava o “ginásio” sabendo ler, escrever, fazer todas as operações matemáticas normalmente e, aliás, preparada para a vida profissional. E hoje uma criança, um adolescente, completa o ensino médio e ..........?
- Isso é política governamental ou é muita teorização e muitíssima pouca prática dos próprios profissionais envolvidos no meio, que querem é emprego e se dependurar nos cabides políticos?
- O salário do professor é baixo. Muito baixo sim. Mas quantos não merecem nem mesmo o que ganham?
- Vejo ao meu redor, professores cujo nível cultural e de informação serve somente como motivo de “chacota” dos colegas e pares. Presumivelmente, suas aulas são absolutamente sofríveis, pois certamente não se impõe como um líder, com o conhecimento e discernimento necessário para exercitar o modelo que um professor exige ser. E isso é falta de política governamental? Ou e falta de preparo profissional? Ou mesmo de preparo intelectual? De responsabilidade social?
Falta política governamental sim. Mas falta muito mais é orgulho e responsabilidade profissional das pessoas que trabalham na educação. Queria ver um grupo de professores se reunindo para cobrar de um colega, a sua conduta inadequada como professor, seja por não estar devidamente preparado, seja por faltar por qualquer motivo, enfim, chamá-lo à responsabilidade.
Preferem sim se reunir, para fazer greve e parar as aulas, em troca de reivindicações tantas vezes inconvenientes, deixando as crianças no vazio do saber, sem ao mesmo esgotar outras formas e meios de lutar pelos seus presumíveis direitos.
Aliás, acho essa questão de greve dos professores algo absurdo. O mercado de trabalho ai está, aquecido, carente de profissionais. Porque os professores que se sentem inferiorizadas em termos salariais, não buscam outra atividade?
Não sabem, não conhecem da lei de oferta e procura? Que a demanda faz o preço do produto? Assim como todos os demais funcionários públicos, já contam com inúmeras vantagens sobre os trabalhadores privados, como a estabilidade do emprego, aposentaria com valores integrais, etc. etc. Ao invés de greve, porque não se arriscam na vida privada e aí sim verão, sem as vantagens que contam no serviço público, que a vida não é essa teorização toda.
Nunca vi um grupo de professores, de uma escola municipal ou estadual, fazerem uma paralisação de um dia ou dois apenas, para irem todos fazer um movimento defronte a prefeitura ou a secretaria de educação do estado, de forma organizada e competente, para exigirem a recuperação da escola, a troca de móveis e utensílios. Se o fizessem, teriam o apoio dos alunos, dos pais, da mídia e da população com um todo e conseguiriam, com certeza, obter êxito. Mas preferem ficar de balelas e conchavos.
Vamos falar claramente. Um profissional formado, curso superior, que se sujeita a trabalhar o mês inteiro, pelo salário que se propaga, realmente não se valoriza ou está é gozando dos privilégios do funcionalismo publico. Falta quando quer, licença para tudo. Indústria dos atestados médicos. Aposentadorias fraudulentas, etc.
Vamos considera que dentre a multidão de professores, alguns se mantém na profissão por gostar, por vocação. Mas são exceções e exceções não podem ser consideradas nessa análise. Se todo esse contingente de profissionais deixarem o serviço público, certamente que o Governo se obrigará a rever os níveis salariais. E cabe outra pergunta: Se os salários fossem atrativos, na faixa de 3, 4, 5 mil reais, com certeza haveria um grande número de pessoas melhor preparadas para se candidatarem a tais vagas, certo? E o que fariam os tantos que hoje exercem tal profissão sem capacidade para tal?
Como essas tantas pessoas que estão no magistério, seja lecionando e principalmente em cargos administrativos - que de administração não fazem nada - se dariam no competitivo mercado de trabalho privado? Conseguiriam manter-se? Conseguiriam melhor remuneração? Porque não tentam? Falta de iniciativa, capacidade ou não querem enfrentar o mundo real do mercado de trabalho?
Nos últimos anos, tivemos o privilégio de contar com governos centrais realmente voltados para a educação, até porque a constituição passou a exigir o cumprimento dos orçamentos. E isso tem independido de partido, etc. Tivemos o FHC, um sociólogo e voltado para a educação. Tivemos o Lula, que pela sua origem, sabia com experiência viva, das dificuldades educacionais. Temos agora a Dilma, dando absoluta prioridade a educação da classe média para baixo. E não é porque é desse ou daquele partido (vamos deixar de ser mesquinhos e ligar tudo a política partidária) e nossa educação efetiva, em termos de aproveitamento, não evolui em nada. Nadinha.
As crianças, os adolescentes, cada dia ficam mais carentes da formação educacional. Cada dia se gasta mais tempo nas escolas com asneiras, técnicas pedagogias burocratas, teorias de contos de fada e os profissionais cada dia mais voltados para seu bem estar, para sua “qualidade de vida” em prejuízo da efetiva dedicação ao trabalho de ensinar.
Além disso, tem mais a mesma besta teorização dos pais, levados pelo tosco modernismo de lidar com os filhos dentro desses conceitos tortos, levados pelo extremismo da educação liberal, dos estatutos disso e daquilo. A vaidade dos pais, a busca desenfreada e burra pelas realizações materiais, imediatistas, estão deixando ao relento da ignorância os seus filhos, deixando a responsabilidade de lado, em troca de falsos modernismos, como a emancipação/igualdade feminina, como a dissolução do casamento por motivos fúteis e por conta de suscetibilidades arranhadas.
Estamos falando, até agora, somente da educação pública. E a educação privada, particular? A educação privada passou a ser uma indústria, um comércio como qualquer outro, que visa unicamente o desenvolvimento da empresa que é, sem valores éticos nem responsabilidades sociais. Marketing de primeira ordem e qualidade aparente por conta das vaidades. Só isso.......
Evidente que existe exceções, mas apenas exceções. Assim como existem estrelas no céu, nas noites límpidas, existem instituições e pessoas ligadas à comunicação que levam a sério essa atividade com a responsabilidade que ela requer. Mas não são tantas quanto as estrelas e são efetivamente exceções.