O Supervisor Educacional como parceiro político-pedagógico da escola.
O Supervisor Educacional é considerado um parceiro político-pedagógico da escola.
O trabalho do Supervisor é determinado pelas demandas do trabalho do professor em que a ação do supervisor com o professor tornam-se parceiros e têm posições definidas baseadas nas quais refletem, criticam e indagam a respeito de seus desempenhos como profissionais que trabalham na escola e em nível curricular específico.
O trabalho do professor abre espaço e indica o objeto de ação/reflexão para o desenvolvimento da ação supervisora. Criar possibilidades conjunta voltada para a produção do trabalho do professor em sala de aula como sujeito que ensina e aprende.
O supervisor contribui para um desempenho docente mais qualificado.
Professor e Supervisor têm seu objeto próprio de trabalho: o 1º, o que o aluno produz, o 2º, o que o professor produz. O professor conhece e domina os conteúdos específicos do processo de ensinar e aprender; o supervisor possui conhecimento abrangente a respeito das atividades de quem ensina e das formas de encaminhá-las, considerando as condições da existência dos que aprendem (alunos). Nesta relação, o professor não perde o controle sobre seu trabalho, uma vez que este é condição essencial da ação de ensinar.
Considerando as características próprias de cada professor, o supervisor desenvolve com ele as formas possíveis de orientar o processo de aprender e ensinar. O supervisor assume uma posição de problematizador do desempenho docente. Assume com o professor uma atitude de indagar, comparar, responder, opinar, duvidar, questionar, apreciar e desnudar situações de ensino em geral e em especial, as da classe regida pelo professor. Assim, o supervisor torna-se um parceiro político-pedagógico do professor que contribui para integrar e desintegrar, organizar e desorganizar o pensamento do professor num movimento de participação continuada, no qual saberes e conhecimentos se confrontam.