"Existe relação proveitosa entre pais e mestres?"
Atualmente fala-se muito sobre a necessidade de cooperação entre pais e professores.Porém, só fala-se sobre a cooperação na maioria das vezes.Geralmente até pode Acontecer, mas dificilmente são harmônicas. Há um desnível muito forte entre ambos. Os professores se queixam dos pais no que tange à compreensão em relação aos filhos. A maioria não se incomoda com o procedimento do filho e até emitem juízos pouco favoráveis em relação aos professores. Para mudar este panorama é necessário que ambos tenham a convicção de que cada qual tenha papéis relevantes em relação às crianças além da maneira diferente de vê-las ligadas à forma de interpretar a realidade social e histórica. Os professores achando-se superiores por serem professores e os pais achando-se inferiores, pois a maioria não tem uma formação para discutir sobre os assuntos educacionais. Geralmente o professor adquire uma postura diferenciada até na maneira de vestir-se, sem mencionar a maneira de ver a sociedade e suas classes,pois este pertence à classe dominante.Tem um status de classe média,às vezes, apenas pensa que tem. Geralmente torna-se num dos principais difusores da ideologia da classe dominante e com esta mentalidade não consegue considerar os pais de alunos como auxiliares no trabalho de educar e tende a supervalorizar o seu papel de mestre e desprestigiar o papel do pai, pois acha que dá tudo de si para ensinar, enquanto o pai não o valoriza.Contudo, ele se esquece que a maioria dos pais tem um trabalho sacrificado, desvalorizado e muitas vezes em horários até impróprios com os horários da escola,especialmente das reuniões de pais.Então, com isso, o professor passa a sentir-se injustiçado, pois seu trabalho é de muita responsabilidade,porém, na prática, essa responsabilidade nem sequer se aproxima da realidade do aluno, à medida que geralmente grande parte dos professores se limitam a ensinar o mínimo exigido e olha lá! Lamentavelmente muitos professores não se consideram um trabalhador. Por isso tamanho ar de superioridade diante da sociedade e diante dos pais, na sua maioria pessoas humildes, sacrificadas e renegadas socialmente. Se os professores mudarem a postura deixando de supervalorizar seu papel de mestre e passar a ter uma idéia clara a respeito das causas dos problemas contemporâneos, percebendo para onde a história avança e passar a situar a escola e a si mesmo, com certeza, pais, professores e escola trabalharão mais harmonicamente, pois os pais passarão a observar outros valores nos mestres porque ambos ,especialmente professor e escola passarão a oferecer uma linha de trabalho que possa diminuir ou até eliminar a situação destes alunos oprimidos que abarrotam as classes ano após ano sem perspectiva de uma mudança séria para melhorar a qualidade da educação nos quatro costados deste país!
Atualmente fala-se muito sobre a necessidade de cooperação entre pais e professores.Porém, só fala-se sobre a cooperação na maioria das vezes.Geralmente até pode Acontecer, mas dificilmente são harmônicas. Há um desnível muito forte entre ambos. Os professores se queixam dos pais no que tange à compreensão em relação aos filhos. A maioria não se incomoda com o procedimento do filho e até emitem juízos pouco favoráveis em relação aos professores. Para mudar este panorama é necessário que ambos tenham a convicção de que cada qual tenha papéis relevantes em relação às crianças além da maneira diferente de vê-las ligadas à forma de interpretar a realidade social e histórica. Os professores achando-se superiores por serem professores e os pais achando-se inferiores, pois a maioria não tem uma formação para discutir sobre os assuntos educacionais. Geralmente o professor adquire uma postura diferenciada até na maneira de vestir-se, sem mencionar a maneira de ver a sociedade e suas classes,pois este pertence à classe dominante.Tem um status de classe média,às vezes, apenas pensa que tem. Geralmente torna-se num dos principais difusores da ideologia da classe dominante e com esta mentalidade não consegue considerar os pais de alunos como auxiliares no trabalho de educar e tende a supervalorizar o seu papel de mestre e desprestigiar o papel do pai, pois acha que dá tudo de si para ensinar, enquanto o pai não o valoriza.Contudo, ele se esquece que a maioria dos pais tem um trabalho sacrificado, desvalorizado e muitas vezes em horários até impróprios com os horários da escola,especialmente das reuniões de pais.Então, com isso, o professor passa a sentir-se injustiçado, pois seu trabalho é de muita responsabilidade,porém, na prática, essa responsabilidade nem sequer se aproxima da realidade do aluno, à medida que geralmente grande parte dos professores se limitam a ensinar o mínimo exigido e olha lá! Lamentavelmente muitos professores não se consideram um trabalhador. Por isso tamanho ar de superioridade diante da sociedade e diante dos pais, na sua maioria pessoas humildes, sacrificadas e renegadas socialmente. Se os professores mudarem a postura deixando de supervalorizar seu papel de mestre e passar a ter uma idéia clara a respeito das causas dos problemas contemporâneos, percebendo para onde a história avança e passar a situar a escola e a si mesmo, com certeza, pais, professores e escola trabalharão mais harmonicamente, pois os pais passarão a observar outros valores nos mestres porque ambos ,especialmente professor e escola passarão a oferecer uma linha de trabalho que possa diminuir ou até eliminar a situação destes alunos oprimidos que abarrotam as classes ano após ano sem perspectiva de uma mudança séria para melhorar a qualidade da educação nos quatro costados deste país!