A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO

Planejar ensinar e avaliar, A avaliação faz parte do ensinar, e quem ensina é o professor, por isto é preciso que este reflita muito no seu ensinar e quando necessário mude suas estratégias para que o aluno possa dar melhor resultado durante uma avaliação que deve servir como um termômetro, isto é medir o quanto o aluno aprendeu para que se possa analisar se o direcionamento do ensino deve ou não ser redirecionado quanto à forma de se ensinar. Pois quando o aluno chega à escola ele já tem conhecimentos prévios pré-estabelecidos que trás do meio em que vive seja cultural ou social e não se pode tirar isto dele, estes conhecimentos devem ser aproveitados de forma individual. Avaliar é preciso, pois sem esta técnica é impossível saber o grau de conhecimento do aluno.

Para que se consiga fazer uma verificação de aprendizagem é necessária uma avaliação para que se possa verificar a extensão das capacidades aprendidas pelo aluno, é preciso uma confirmação exata para saber o que ele realmente aprendeu. Quando se aplica uma prova não esta simplesmente selecionando os alunos, mas é necessário para que se possa saber o quanto ele aprendeu. A idéia de prova está, sem dúvida, presente, mas acredita-se que isso não chegue a ser um mal, na medida em que seja percebida como um estímulo para o progresso ou ainda como forma de indicar que o objetivo não foi totalmente atingido tanto pelo aluno como pelo educador. Sempre será necessário usar de avaliação, podemos continuar a usar os modelos ou padrões antigos ou então devemos implantar um método novo e mais eficiente, capaz de demonstrar com eficácia o rendimento do aluno, mas avaliar sempre será um mal necessário na educação.

A avaliação é um processo continuo sendo a ultima etapa de um processo que antecede o ensinar e o planejar. A avaliação se faz necessária para que o aluno possa refletir as suas próprias idéias e seus saberes de forma democrática dando a ele autonomia para que possa ser acompanhado no seu aprender. Ao deixar de lado o modo tradicional do professor cobrar uma resposta pré-estabelecida onde se visa selecionar ao invés de acompanhar o grau de dificuldade individual pode-se levar o educador a refletir e repensar na qualidade do ensinar, e que a melhor forma de avaliar é acompanhar o aluno durante o aprendizado e não somente no final de um período.

A avaliação deve ser usada como forma de inclusão dos alunos no processo ensino aprendizagem, dando se de forma qualitativa, usando todo o potencial do aluno (sendo que este sim será avaliado), e também todo o seu esforço em aprender, sendo que o seu conhecimento servirá de avaliador do trabalho executado pelo educador.

O qualitativo deve ser um alicerce na qualidade do ensino devendo servir como um modo de melhor se poder avaliar o aluno como um todo no decorrer de um período ou ano letivo, observando-se também o ritmo e a capacidade que cada um tem, individualmente. Desta forma, para haver uma avaliação qualitativa e não quantitativa ou classificatória deve acontecer uma mudança nos paradigmas do ensino em relação à democratização do excesso da educação escolar, com isso haverá uma qualidade no ensino do educando com isso acontecerá um sentido de evolução produtiva nos processos avaliativos, e a auto-avaliação deve estar presente em todos os momentos da educação, uma vez que é o ato de julgar o próprio desempenho de alunos e professores.

O educador deve sempre se auto-avaliar, revendo as metodologias utilizadas na sua prática pedagógica, planejando e re-planejando. E a auto-avaliação do aluno para avaliar o professor deve servir como subsídio para a sua própria auto-avaliação, momento este que servirá para refletir sobre a relação e interação entre educando e educador. Portanto, o professor deve utilizar instrumentos avaliativos vinculados à necessidade de dinamizar, problematizar e refletir sobre a ação educativa e avaliativa da instituição. Propiciando, portanto a necessidade de o professor avaliar e também se auto-avaliar, quanto à forma de se ensinar e quais instrumentos devem ser usados durante a avaliação, devendo esta se dar diariamente usando se para isto um acompanhamento diário durante as tarefas realizadas, através de anotações e portifólios ou fichas de acompanhamento onde o aluno a todo instante deixa livremente através do lúdico, aflorar suas idéias e conhecimentos adquiridos. Acompanhado desta forma rapidamente identifica-se onde estão os erros e acertos podendo ser corrigidos a tempo atingindo de imediato o grau de dificuldade de cada um e sendo corrigidos tão logo apareçam as dúvidas, Visto que não se deve restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno, e sim ser compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica trazendo junto várias orientações, critérios e decisões associadas aos resultados de uma avaliação.

Ao concluir este texto mostro a realidade encontrada na escola investigada que condiz com a realidade de que a avaliação sempre será usada da forma tradicional, mesmo que se possa ser feita em forma qualitativa, à forma quantitativa ainda prevalece por questões adversas onde certos educadores ainda acham que é necessária uma prova concreta, uma medida para saber se o aluno realmente aprendeu o que foi ensinado. Para que esta situação mude é preciso que se ache um meio termo para esta questão isto é, outros meios de se avaliar tanto aluno como educador.

Entendo que a avaliação na 1ª série ou no 1° ano consiste em analisar o desenvolvimento de cada criança diariamente e analisar também os aspectos característicos do seu processo de aprendizagem em cada área respeitando seu desenvolvimento. Sendo este um processo contínuo e cumulativo de diagnóstico, com acompanhamento diário para obter informações para que se possa medir os avanços e dificuldades de cada aluno, pois é necessário incluir o aluno neste processo de ensino aprendizagem podendo assim repensar e re-planejar se for necessário.

A avaliação deve ser realizada de modo especial forma quantitativa qualitativa, observando-se o desempenho e participação individual também o interesse nos debates e na construção de conhecimentos. Observação das atividades diárias. E o acompanhamento individual, com exercícios, pesquisa, relatórios e através de anotações registradas sobre a evolução nos aspectos físico-motor, emocional, intelectual, social, cultural, participação das atividades de classe e extraclasse e também, cooperação, interesse, assiduidade, organização e outros. O aluno é avaliado a todo instante.

REFERÊNCIAS:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretária da Educação Básica. Ensino Fundamental de Nove Anos, Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Documentos do MEC. 2007. (p. 97 a 108).