DIVERSIDADE, AMOROSIDADE E INTEGRAÇÃO
Maria Dolores Fortes Alves e João Beauclair
Estamos em tempos de incerteza e fragilidade da subjetividade muito mais que em tempos passados. Aquilo que parecia claro e óbvio passou a ser uma possibilidade de realização ou transformação do improvável. Navegamos por caminhos incertos, contudo, temos mais sonhos prováveis de concretude, por isto, aquilo que parecia ser utopia tempos atrás, hoje se apresenta como possível e real. A sinergia do sonho e dos muitos sonhos compartilhados poliniza forças para fazer crescer aquilo que emerge do mais dentro do ser.
Sabemos que a sociedade é constituída por humanos que, através do conviver e do comunicar (seja esta comunicação oral, escrita, corporal ou em nível energético), se constroem na cultura e, com isso, também constroem a cultura. Recursivamente, cultura, humano e sociedade se fazem em comunhão. Tudo que humanamente (ou desumanamente) enviamos para a cultura, a nós inexoravelmente retorna. Neste sentido, a sociedade só é sociedade a partir dos enlaces de cooperação e co-construção: quando se rompe laços, fratura-se o conviver, e fragmenta-se o social e, quando se fragmenta o conviver, desfaz-se, rompem-se estes laços, rompe-se a estrutura constituinte da sociedade, como nos ensina Maturana (1997)
Estudos antropológicos mostram-nos que, graças aos conhecimentos de outras culturas, e o acoplamento destes conhecimentos culturais, é que os humanos conseguiram sobreviver às catástrofes e doenças. A diversidade cultural e o diálogo entre as culturas contribuem para o surgimento de novas formas de relação do humano consigo, com o outro e com a natureza. Nisto, cada sujeito, sociedade e cultura existente constituem-se em novos conhecimentos favorecedores e fortalecedores do potencial de resiliência humana e de re-tessitura da teia. São a diversidade e as diferenças que possibilitam o desengessamento de padrões cristalizados e favorecem, com isso, nosso potencial de criação e recriação (ALVES, 2009b). No conflito de saberes locais com saberes globais o aprendemos a significar e ressignificar saberes universais. Nesta nova reconstrução do mundo devemos adquirir o respeito aos direitos fundamentais, à dignidade de cada ser humano e à diversidade para a criação de uma humanidade solidária e responsável que congrega e desperta a consciência para nossa tessitura comum.
Assim, afirmamos que toda pessoa deve ter outorgado o direito e o “sentimento de pertencer” a humanidade, a cultura, a sociedade e a tessitura da vida. Cabe-nos, então, perguntar: por que aprendemos e ensinamos? Ensinamos para traduzir, repartir, construir, transmitir, divulgar o conteúdo culturalmente construído. No entanto, tal tarefa é maior, pois devemos ensinar também para que o conhecimento culturalmente construído favoreça o encontro de caminhos que nos conduzam, essencialmente, ao alargar da capacidade de se voltar para o amor a si mesmo, ao outro (quem quer que ele seja), ao mistério da vida compartilhado com os outros (humanos e não–humanos).
O aprender e o ensinar devem servir ao reencontro do percurso leva a nós mesmos e o outro a si mesmo, promovendo significados, sentidos ao objeto de conhecimento, com acessibilidade a TODAS as pessoas.
Parafraseando Souza Santos (1996), dizemos que todo conhecimento deve trazer o autoconhecimento e todo autoconhecimento deve gerar conhecimento. Conhecemos nossos limites e possibilidades: o autoconhecimento faz com que o humano conheça mais sobre si mesmo, sobre o outro, sobre a Ciência e sobre a Natureza.
Diversidade, amorosidade e integração: princípios intertransdisciplinares fundantes para uma formação inclusiva.
I - O CAMINHO DO ERRO E O ERRO COMO CAMINHO...
Reconhecer a importância da diversidade é dotarmo-nos do máximo potencial de crescimento interior e exterior, pois a co-participação e interação, as potencialidades de superação e resiliência, possibilita enriquecimento mútuo.
Negar o direito a uma educação integral, integradora e inclusiva é negar o direito de cidadania, que possuímos como seres biopsicoantropossociais para exercer nosso papel na tessitura social em ações políticas com autonomia e plenitude de direitos e deveres.
A cooperação, a coconstrução, a coevolução são constituídas por ações ecologizadas, nas interações mútuas entre diferentes sujeitos, entre sujeitos e objetos, sujeito e meio. Para Moraes, o conhecimento não é produto de um sujeito que está absolutamente disjunto da natureza ou desligado do contexto, e sim resultado de interações com o mundo e com a realidade a qual pertence, de interações com o que acontece no local, a partir de suas conexões com o global. (2004, p.14)
Isto nos sugere que construímos o mundo, influenciados pelas ações, idéias, emoções, pensamentos, sentimentos, valores e sonhos nossos e dos outros. Indica o conhecimento não é parte do sujeito e nem do objeto, senão da interação sujeito/objeto, em que o sujeito que atua sofre, simultaneamente, a ação do objeto, como nos indicam Maturana. A partir de ações ecologizadas e das interações ocorridas emergem novas estruturas possibilitadoras de outras emergências e de novas transcendências (TORRE & MORAES, 2005, p. 52).
Cabe aqui considerar o papel do erro como caminho de criação, de transformação e ferramenta ímpar a aprendizagem, onde se compõe os processos de legitimação, criação e identidade. Todo ser humano deve ter direito de criar, de errar e de mudar de opinião. E, quem tem esses direitos negados, deixa de ser legitimado como único, sujeito de si mesmo e aprendente, perdendo potenciais de criação e autoria (MATURANA, ibid).
Nascemos para aprender (TROCMÉ-FABRE, 2006) e, como seres psico-socio-interacionistas é na relação com o erro, com o outro, com a diversidade, que temos nosso potencial de aprendizagem estimulado, fazendo com que a sociedade se organize e se enriqueça a partir da interação na diversidade. Assim, urge uma educação que nos legitime como sujeitos únicos, singulares, e partes do todo, pois uma educação que não serve para todos, não é uma Educação democrática e igualitária. Nisto funda-se uma apaixonante tarefa: construir uma práxis educativa em que a palavra humana seja potencializadora de esperanças e sonhos, de concretude da amorosidade e cooperação, como valores constitutivos do humano em nós.
II - SOBRE FORMAÇÃO E TRANS-FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Concordamos que o processo de educativo não pode mais estar desconectado das atuais exigências geradas pela complexidade social, econômica, política, cultural e espiritual, pois neste contexto as subjetividades se constituem mutuamente na intersubjetividade de relações dialógicas.
A formação de professores segue também pela busca do constituir-se em relações dialógicas, na busca do aprender a ser e aprender a conviver, com a finalidade de basear-se em pilares de uma educação para o presente, para o futuro, onde o compromisso social seja alicerçado. Para além de serem pilares da educação para o sec. XXI cada um deles é base fundante para uma nova sociedade. Deste modo, pensar a formação do professor é pensar a formação do humano visto que sua práxis possui implícita a atitude política de transformação ou de manutenção da opressão (FELDMANN, 2009).
A Formação de professores na contemporaneidade faz-se nesta perspectiva como um processo contínuo e inconcluso, transversalizado por manifestações históricas, políticas, sociais-relacionais e contextuais, visto que estamos em época de incertezas, onde "tempo-espaço-saberes’” se apresentam como fractais. Todo este processo remete-nos ao refletir sobre valores, concepções e ideologias. Na complexidade desta contextura cabem-nos reflexões a respeito: da gravidade da problemática educacional; das questões tecnológicas, ambientais, ecológicas, éticas e sociais e da complexidade de nossa realidade.
O que deve ser aprendido e ensinado para se habitar neste mundo em constante mudança? E, o que ensinar? Para quem ensinar? Como e quando ensinar? A favor de quem e contra quem?
Moraes (1997, 2008, 2009) nos diz que precisamos acreditar na reforma do pensamento, na transformação da educação numa trans-formação do Ser e fazer-se professor.
Novos direcionamentos, como da Interdisciplinaridade, do Pensamento Complexo, da Transdisciplinaridade e do Pensamento Ecossistêmico apontam-nos caminhos para termos aberturas a multidimensionalidade, a complexidade e a incompletude do Saber e do Ser. Apesar das incertezas, princípios, pilares e valores guiam-nos na formação do humano e na construção do conhecimento, a serem vivenciados em nossas cotidianas professoralidades como desafios nossos de formar-se e formar para: a humana-ação; a cooperação global; a compreensão global; a incerteza; a Identidade humana; para Ética da vida, ética planetária; para o Conhecimento pertinen (MORIN, 1991).
Caminhos onde estratégias psicossocioeducativas e didáticas contenham a co-responsabilidade e cooperação, atitudes a serem cultivadas nos ambientes educacionais, em todos os níveis e etapas processuais, enfatizando a autoformação e as histórias de vida de professores (BEAUCLAIR, 2010), onde existam espaços de cruzamento de saberes, linguagens, culturas, metodologias e representações, voltadas à expressão do conhecimento humano, da criatividade e da sustentabilidade constitutiva do triângulo da vida (D’AMBRÓSIO, 1997).
III - A INTERDISCIPLINARIDADE, A COMPLEXIDADE, O PENSAMENTO TRANSDISCIPLINAR E O PENSAMENTO ECOSSISTÊMICO NUMA SINTÉTICA TESSITURA.
Intuição, afetos, sonhos e pensamentos voam para além de gaiolas das disciplinas. São saberes e sabores que trazem sentido a vida a partir de diferentes olhares, mais sensíveis, amorosos, compreensivos, mas não sem rigor e prudência. Talvez assim possamos ver o anúncio de uma ciência com consciência (MORIN, 1998), com coerência, humildade, e escolhas com premência. É interessante, portanto sentipensar sobre importantes influências em nossas ações e produções: a Interdisciplinaridade, a Complexidade, o Pensamento Transdisciplinar e o Pensamento Ecossistêmico, sintetizados na tessitura a seguir.
IV. INTERDISCIPLINARIDADE: Dando as mãos e refazendo a tessitura da educação.
A interdisciplinaridade, como nos ensina Ivani Fazenda, é muito mais que a comunicação e a troca entre disciplinas, é preciso a comunicação, as trocas entre saberes, caminhos, carinhos e sensibilização de pessoas. É necessária a espera do germinar da semente; é necessária a humildade diante do saber e do outro; é necessária a coerência do que sentimos, pensamos e fazemos.
É essencial o respeito por si mesmo e pelo outro, imbricados no desapego aos valores e pensamentos cristalizadores que impedem aberturas de portas das nossas gaiolas mentais. Portanto, em nossos encontros, diálogos, partilhamentos e compartilhamentos, seguimos unindo-nos na e pela compreensão dos estilos distintos de aprender e ensinar, vinculando-os aos princípios interdisciplinares da espera, da humildade, da coerência, do respeito e do desapego (FAZENDA, 2003).
Além disso, é vital a assunção da atitude interdisciplinar
(...) diante de alternativas para conhecer mais e melhor; atitude de espera ante os atos consumados, atitude de reciprocidade que impele à troca, que impele ao diálogo – ao diálogo com pares idênticos, com pares anônimos ou consigo mesmo – atitude de humildade diante da limitação do próprio saber, atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos saberes, atitude de desafio – desafio perante o novo, desafio em redimensionar o velho – atitude de envolvimento e comprometimento com os projetos e com as pessoas neles envolvidas, atitude, pois, de compromisso em construir sempre da melhor forma possível, atitude de responsabilidade, mas, sobretudo, de alegria, de revelação, de encontro, enfim, de vida.(FAZENDA, 2008, p.82 )
Assim, com a Interdisciplinaridade, dando as mãos e refazendo a própria Vida, podemos nos aproximar do pensamento complexo, que amplia nossas possibilidades de diálogo.
V. COMPLEXIDADE: A TESSITURA COMUM
Na busca do entrelaçar relações e emoções podemos vislumbrar o encontro de valores essenciais no nosso emocionar, nas nossas linguagens, fazendo e refazendo a tessitura comum que nos liga a natureza, a sociedade e ao todo. A complexidade possui três princípios fundadores e norteadores de seu pensamento:
1) A Dialogicidade: aquilo que parece antagônico é complementar. Existem situações que não precisam se excluir ou deixar de existir. Elas existem e são necessárias. O preto não precisa deixar de ser preto para o branco existir. Preto e branco coexistem. 2) A Recursividade: tudo que forma transforma. Tudo que fazemos e pensamos a nós retorna de uma maneira transformada. Os sujeitos fazem a cultura que novamente faz os sujeitos, recursivamente. 3) Principio hologramático: o todo é maior e menor que a soma das partes. O todo está nas partes e as partes estão no todo. Se apenas juntarmos as partes o todo se faz menor que a soma das partes. Se pensarmos no Todo como uma relação entre as partes, então podemos dizer que o todo é maior que as partes. Assim retomamos o sentido do sistêmico, da relação todo- parte. Poeticamente dizendo: “vejo em ti o máximo do amor que há em mim e é através de ti que crio e recrio a mim mesma. Tu és meu espelho. O mundo é meu espelho e sou espelho do mundo”.
Ampliar nossos estudos sobre a complexidade e tais princípios nos remete a busca por interfaces com o pensamento Transdisciplinar.
VI. TRANSDISCIPLINARIDADE: Para além das gaiolas epistemológicas.
É preciso chuva para florir, é preciso amor para abraçar, é preciso abraço para o amor concretizar. A poésis, a intuição, a sensibilidade, a afetividade, o sagrado não tem fronteiras: são para além de gaiolas, para além de disciplinas. Entre, através e além, é assim que se descreve a transdisciplinaridade. (ALVES e BEAUCLAIR, 2010).
Aqui também podemos buscar sentido para o Saber e Ser. A transdisciplinaridade também possui três princípios fundadores e fundamentais. São eles: 1) a Complexidade - a tessitura comum. Tudo esta ligado a tudo em algum nível e de alguma maneira. Comungamos um mesmo universo e um mesmo planeta, o mesmo ar e a mesma água: das relações cosmológicas as sinapses cerebrais tudo acontece em tessitura. 2) Os Diferentes níveis de realidade: existimos no nível de realidade macrofísica (a que podemos ver), no nível microfísico, dos elétrons, prótons, bactérias etc., (que não podemos ver) e ainda, o nível virtual que nos cerca (o mundo onírico, o espaço do sagrado e a virtualidade do ciberespaço) e, novamente 3) Terceiro incluído: cuja lógica diz-nos que entre as extremidades de um bastão existe algo que o liga. Entre o erro e o acerto existe um processo de aprendizagem. Erro e acerto coexistem. Entre o preto e o branco está algo invisível, que os liga e dá sentido, sentido de serem preto e branco, ying e yang. Na lógica do terceiro incluído os opostos são antes contraditórios: a tensão entre os contraditórios promove uma unidade que inclui e vai além da soma dos dois termos (NICOLESCU, 1997).
VII. PENSAMENTO ECOSSISTÊMICO: O eu abraçado ao outro e ao todo.
Escrevemos numa folha de papel e a folha de papel inscreve-se em nós. Somos a folha de papel que escrevemos e nela está tudo de nós. Ao todo estamos ligados num imenso círculo ecossistêmico. A árvore que é a folha que escrevemos, buscou no solo a seiva de nós mesmos. Nutrimos o solo e pelo solo somos nutridos. Recursivamente construímos e construímo-nos a cada palavra, gesto, símbolo. Neste pensamento poético percebemos que transformamos a nós mesmos, ao outro e a natureza sistemicamente: num imenso círculo recursivo e/ou retroativo, tudo que altera se altera. Quando tecemos a teia nos tecemos na Teia e a Teia da Vida tece-se em nós e conosco.
A partir das dificuldades, da desordem, do desequilíbrio e das diferenças, aparentemente contraditórias, podem surgir conjunturas que instigam, de maneira positiva, a concepção e a renovação da práxis educativa.
CONCLUSÕES E SEMEADURAS...
Concluímos desejando provocar reflexões. É vital que a Educação sirva-nos não somente para ampliar nosso potencial de aprendências sobre coisas do mundo, mas de perceber os valores aos quais essas coisas estão ligadas, para que não percamos o desejo de ampliar o que aprendemos. E, sobretudo, que possibilite-nos o ampliar capacidades de extrair o significado das experiências e seguirmos no tear de um trabalho de criação partilhada e amorosamente plena de saberes, no qual os diferentes aprendentes se sintam motivados a sentir, pensar, amar, a conviver-e-saber.
Numa educação democrática devemos saber que humanos nós queremos formar. Humanos que sejam conscientes da coerência do “porque eu formo” e “para que eu formo” e transformo.. E este “para que formar” diz-nos de nossa ação valorativa, libertadora, de nossa ação amorosa e acolhedora para com as diferenças (ALVES, 2009). Assim, a educação deve seguir a incansável busca pela da liberdade, democracia, igualdade social, fraternidade. Esta luta da construção do humano do humano, da coragem serena, de sabedoria e humilde do voar com o outro, do religar a Teia da Vida.
Lembramos que tudo que fazemos e vemos nas partes, existe no todo, e tudo que existe no todo, vemos nas partes. Portanto, quando deixamos de mirar o outro, deixamos uma parte escura em nós, mas quando lançamos luz podemos ver nossas conexões e interconexões, enriquecendo-nos com muitas pontes que ao TODO nos liga, nos religa. Os outros são nossos espelhos e o são espelhos de todos. Neles nos miramos e através do nosso olhar e do olharmo-nos nos outro, construímo-nos e mais repletos de inteirezas vamos nos fazendo.
Devemos seguir, a cada dia, sorriso, canto e encanto, dor e partida, sangue e ferida, experiências e aprendências na busca de valores que dão sentido as nossas existências.
Bibliografia
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Publicado em 18/07/2011 15:51:00
Currículo(s) do(s) autor(es)
Maria Dolores Fortes Alves e João Beauclair -
Maria Dolores Fortes Alves: Doutoranda (CNPq) e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Mestre em Psicopedagogia-UNISA; Pós-Graduada em Distúrbios da Aprendizagem - UBA (Universidade de Buenos Aires); Especialista em Educação em Valores Humanos; Pedagoga pela UNISA; Pesquisadora do GEPI (Grupo de Estudos Pesquisas Interdisciplinares) RIES (Rede Internacional Ecologia dos Saberes) e, ECOTRANSD (Ecologia dos Saberes e Transdisciplinaridade); Docente de Pós-Graduação. Assessora Educacional; Palestrante, Conferencista. Autora de diversos artigos e livros, entre eles: “De Professor A Educador: Contribuições da Psicopedagogia: ressignificar valores e despertar autoria”, “O Vôo Da Águia: uma autobiografia” e “Favorecendo a Inclusão pelos Caminhos do Coração: Complexidade, Pensamento eco-sistêmico e Transdisciplinaridade”todos pela WAK. Site pessoal: www.edupsicotrans.net
João Beauclair: Doutorando em Intervenção Psicossocioeducativa pela Universidade de Vigo, Ourense, Galícia, Espanha. Docente de Pós-Graduação, Assessor Educacional, Palestrante e Conferencista Internacional sobre temas motivacionais, organizacionais, educacionais e psicopedagógicos. Autor de diversos artigos e livros, entre eles: “Para Entender Psicopedagogia: perspectivas atuais, desafios futuros” e “Dinâmica de grupos: MOP Metodologia de Oficinas Psicossocioeducativas” pela WAK; “Incluir, um verbo/ação necessário à inclusão: pressupostos psicopedagógicos” pela Pulso Editorial. Site pessoal: http://www.profjoaobeauclair.net