VESTIBULAR: REDAÇÃO SEM LEITURA?
O Brasil, por criação político-educacional, sempre exigiu como condição essencial para o ingresso nas universidades, os concursos. Para os estudantes, o vestibular. E o dicionário Aurélio também já conhece este termo. Vestibular: exame de admissão para ingresso em curso superior.
Os nossos estudantes, desde as séries iniciais, já se preparam para este tipo de exame quando as suas condições sócio-econômicas e culturais lhes apresentam razões ou motivos para se tornarem cidadãos graduados no futuro.
Na porta de entrada deste exame de admissão está a magia da leitura da palavra. A chave desta porta é a leitura intensa, frequente que levará os nossos estudantes a ingressarem nas universidades.
Geralmente os bons leitores ingressam já na primeira tentativa, visto ser a redação a mola principal deste processo chamado vestibular.
Com o domínio generalizado da habilidade de ler, consequencia da ação eficaz da escola, opera-se uma gradativa, mas irreversível democratização do saber, ou seja, se o educando aprende a ler, democraticamente estenderá a sua sabedoria. E se estender sua sabedoria, qualquer texto que lhe for apresentado será compreendido e criticado por ele.
Leitor crítico: leitor analista e perceptível do pensamento do escritor.
Todo processo de redação possui como base o processo de leitura. O bom redator ou escritor é o educando que faz da leitura o seu alimento básico.
Também o processo de leitura se apresenta como uma atividade que possibilita a participação do homem na vida em sociedade através da compreensão do presente e passado, bem como nas possibilidades de transformação cultural futura e, por ser um instrumento de aquisição e transformação do conhecimento, a leitura, se levada a efeito crítica e reflexivamente, levanta-se como um trabalho de combate à alienação, capaz de facilitar ao gênero humano a realização de sua plenitude.
Realizar plenamente o educando leitor significa ampliar as suas capacidades de redação. E toda boa redação provém sempre de uma boa leitura, da leitura de bons textos ou romances.
E para a verificação da leitura não é necessário apenas o vestibular com o pensamento expresso pelo educando-escritor, mas também na expressão oral verifica-se o educando que se diz leitor.
A leitura não está, portanto, apenas no pensamento escrito, mas também no pensamento oral, ou seja, na fala diária. Tente observar como está a sua fala, professor. Caso ela não estiver muito boa, corra para os livros, pois eles são a fonte de todo bom linguajar, tanto o oral quanto o escrito: conselho de uma professora de Língua Portuguesa, assídua leitora e escritora.