Amorosidade e Ser Docente.
Renovar-se é o grande desafio para ser docente numa proposição ativa em prol da Pedagogia da Amorosidade. Para tanto, vital é buscarmos, em nossas vidas pessoais e profissionais, a auto-organização como capacidade de auto-questionamento, auto-reflexão e auto- transformação, sem esquecermos que, para termos aprendizagens de fato autênticas, necessitamos de exercícios de colaboração.
Nunca fomos tão desafiados ao estarjuntocom e ao sentipensar de modo coletivo nossas questões, nossas práticas e cotidianos. Cabe a cada um de nós restaurarmos movimentos de buscas sinérgicas e sincrônicas, fazendo uso das tecnologias que estão ao nosso dispor para exercitarmos nossas autorias de pensamento focados na prospecção de autorias coletivas, capazes de ressignificar o vivido e conceber esperanças novas para o mundo.
Esforços reconstrutivos devem ser objetivo e meta, sonho e feitura nossa, em cotidianos onde a alegria e a tensão entre nossos desejos de mais e melhor vida, escrevendo e reescrevendo nossas próprias histórias, numa relação onde o estar consigo mesmo seja estar, cooperativamente, com o outro, com o mundo e seus múltiplos contextos que nos dá dimensões plurais do real.
Aprendemos e ensinamos bem quando reconstruímos conhecimentos que nos levam a perspectivas de emancipação e autonomia, onde podemos ser sujeitos autores de nossos pensamentos e capazes de dar a este conhecer um dinamismo próprio, onde seja possível construir, desconstruir e reconstruir.
Como docentes, no exercício da Amorosidade como qualidade do que é amoroso em cada um de nós, seremos aprendizes de “si mesmos” relacionando-nos com as competências e habilidades de modo mais aberto, aprimorando-nos para o exercício do encontro com os outros, olhando para dentro de cada um de nós , reconhecendo-nos como pessoas em processos de descobertas de talentos, competências e sombras, criatividades, sensibilidades e frustrações, flexibilidades e resistências, enfim, em busca de compreensão de nossas inteirezas no drama do viver e conviver com a diversidade.
Só seremos capazes de seguir adiante no mover-se em processos de tomada de consciências de nossas tantas limitações, mas também de nossas infinitas possibilidades de crescimento e de superação.
Devemos saber e sentir que somos aprendizes ao longo de nossas existências.
Devemos buscar o emergir, em nossas essências como humanos, sabedorias humanísticas para criarmos perfis profissionais que sejam afetados por nossos perfis como pessoas capazes de encontrar sentido em nossas práticas e vidas como docentes preocupados e ocupados com as utopias de compartilhar.
Compartilhar com nossos companheiros de lida cotidiana a magia do aprender, do ensinar. Compartilhar fazeres novos e novos saberes, visando maiores capacidades de construção atualização, criatividade, crítica e construção.
Frente ao exposto, é vital reconfigurarmos:
· Modos de ser e estar em sala de aula, em nossos espaços e tempos de interações;
· Dispositivos de diálogos;
· Relações interpessoais;
· Processos de construção de autorias;
· Aproximações com novas tecnologias;
· Exercícios de sensibilização e criatividade;
· Uso da arte como recursos didáticos;
· Modos de se relacionar com o conhecimento.
Assim, será com o nosso desejo de formação integral e plena como sujeitos que poderemos vislumbrar a possibilidade de construirmos, de modo permanente, uma Pedagogia da Amorosidade, que seja efetiva - e afetivamente-, capaz de superar as manias de colocar experiências dentro de um único modelo de percepção do real. No exercício de nossas continuadas formações, rever tal questão é essencial em tempos como o nosso, onde tudo parece tão instável e desafiador.
Urge, talvez, desenvolvermos proposições dialógicas onde resgatemos um sentido novo para a palavra Educação, - vista muitas vezes como apenas atos de transmissão de saberes -. Educação faz mais sentido como processos de construção, criação, criatividade e, principalmente, transformação.
Bibliografia:
BEAUCLAIR, João. Pedagogia da Amorosidade: educação e vida no novo milênio. No prelo.
BEAUCLAIR, João. Ensinar é Acreditar. WAK Editora, Rio de Janeiro, 2008.
BEAUCLAIR, João. Amorosidade e Psicopedagogia: algumas reflexões e contribuições ao debate. Disponível em http://www.profjoaobeauclair.net/visualizar.php?idt=244233 Publicado em 19/09/2006.
HENZ, Celso e TONIOLO, Joze Medianeira dos S. de A. Educar com diálogo e amorosidade: desafios à prática educativa. Disponível em http://www.ufpel.edu.br/fae/dialogoscompaulofreire/EDUCAR%20COM%20DIaLOGO%20E%20AMOROSIDADE.pdf Acesso em 22 de dezembro de 2010.
NEMOTO, Janaína Barbosa. Liderança e Amorosidade. Disponível em http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=1042 Acesso em 21 de março de 2011.
Renovar-se é o grande desafio para ser docente numa proposição ativa em prol da Pedagogia da Amorosidade. Para tanto, vital é buscarmos, em nossas vidas pessoais e profissionais, a auto-organização como capacidade de auto-questionamento, auto-reflexão e auto- transformação, sem esquecermos que, para termos aprendizagens de fato autênticas, necessitamos de exercícios de colaboração.
Nunca fomos tão desafiados ao estarjuntocom e ao sentipensar de modo coletivo nossas questões, nossas práticas e cotidianos. Cabe a cada um de nós restaurarmos movimentos de buscas sinérgicas e sincrônicas, fazendo uso das tecnologias que estão ao nosso dispor para exercitarmos nossas autorias de pensamento focados na prospecção de autorias coletivas, capazes de ressignificar o vivido e conceber esperanças novas para o mundo.
Esforços reconstrutivos devem ser objetivo e meta, sonho e feitura nossa, em cotidianos onde a alegria e a tensão entre nossos desejos de mais e melhor vida, escrevendo e reescrevendo nossas próprias histórias, numa relação onde o estar consigo mesmo seja estar, cooperativamente, com o outro, com o mundo e seus múltiplos contextos que nos dá dimensões plurais do real.
Aprendemos e ensinamos bem quando reconstruímos conhecimentos que nos levam a perspectivas de emancipação e autonomia, onde podemos ser sujeitos autores de nossos pensamentos e capazes de dar a este conhecer um dinamismo próprio, onde seja possível construir, desconstruir e reconstruir.
Como docentes, no exercício da Amorosidade como qualidade do que é amoroso em cada um de nós, seremos aprendizes de “si mesmos” relacionando-nos com as competências e habilidades de modo mais aberto, aprimorando-nos para o exercício do encontro com os outros, olhando para dentro de cada um de nós , reconhecendo-nos como pessoas em processos de descobertas de talentos, competências e sombras, criatividades, sensibilidades e frustrações, flexibilidades e resistências, enfim, em busca de compreensão de nossas inteirezas no drama do viver e conviver com a diversidade.
Só seremos capazes de seguir adiante no mover-se em processos de tomada de consciências de nossas tantas limitações, mas também de nossas infinitas possibilidades de crescimento e de superação.
Devemos saber e sentir que somos aprendizes ao longo de nossas existências.
Devemos buscar o emergir, em nossas essências como humanos, sabedorias humanísticas para criarmos perfis profissionais que sejam afetados por nossos perfis como pessoas capazes de encontrar sentido em nossas práticas e vidas como docentes preocupados e ocupados com as utopias de compartilhar.
Compartilhar com nossos companheiros de lida cotidiana a magia do aprender, do ensinar. Compartilhar fazeres novos e novos saberes, visando maiores capacidades de construção atualização, criatividade, crítica e construção.
Frente ao exposto, é vital reconfigurarmos:
· Modos de ser e estar em sala de aula, em nossos espaços e tempos de interações;
· Dispositivos de diálogos;
· Relações interpessoais;
· Processos de construção de autorias;
· Aproximações com novas tecnologias;
· Exercícios de sensibilização e criatividade;
· Uso da arte como recursos didáticos;
· Modos de se relacionar com o conhecimento.
Assim, será com o nosso desejo de formação integral e plena como sujeitos que poderemos vislumbrar a possibilidade de construirmos, de modo permanente, uma Pedagogia da Amorosidade, que seja efetiva - e afetivamente-, capaz de superar as manias de colocar experiências dentro de um único modelo de percepção do real. No exercício de nossas continuadas formações, rever tal questão é essencial em tempos como o nosso, onde tudo parece tão instável e desafiador.
Urge, talvez, desenvolvermos proposições dialógicas onde resgatemos um sentido novo para a palavra Educação, - vista muitas vezes como apenas atos de transmissão de saberes -. Educação faz mais sentido como processos de construção, criação, criatividade e, principalmente, transformação.
Bibliografia:
BEAUCLAIR, João. Pedagogia da Amorosidade: educação e vida no novo milênio. No prelo.
BEAUCLAIR, João. Ensinar é Acreditar. WAK Editora, Rio de Janeiro, 2008.
BEAUCLAIR, João. Amorosidade e Psicopedagogia: algumas reflexões e contribuições ao debate. Disponível em http://www.profjoaobeauclair.net/visualizar.php?idt=244233 Publicado em 19/09/2006.
HENZ, Celso e TONIOLO, Joze Medianeira dos S. de A. Educar com diálogo e amorosidade: desafios à prática educativa. Disponível em http://www.ufpel.edu.br/fae/dialogoscompaulofreire/EDUCAR%20COM%20DIaLOGO%20E%20AMOROSIDADE.pdf Acesso em 22 de dezembro de 2010.
NEMOTO, Janaína Barbosa. Liderança e Amorosidade. Disponível em http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=1042 Acesso em 21 de março de 2011.