O Cérebro Nosso De Cada Dia: o depósito das inteligências múltiplas humanas
O Cérebro Nosso De Cada Dia: o depósito das inteligências múltiplas humanas
Autora: Solange Gomes da Fonseca
O ponto importante desse artigo é deixar claro a pluralidade do nosso intelecto, através do cérebro, que guardar as inteligências múltiplas usadas no nosso dia a dia. Em min há opinião, o propósito do nosso cérebro é desenvolver as inteligências e ajudar as pessoas a atingirem objetivos de ocupação e passatempo adequado ao seu espectro particular das suas inteligências.
As pessoas que são ajudadas a fazer isso, se sentem mais engajadas e competentes e, portanto, mais inclinadas são ajudadas a fazer isso e, portanto, mais inclinadas a servirem a sociedade de uma maneira construtiva. Pois, estas ideias, e a critica de uma visão universalista de mente conduziram a noção de uma inteligência centrada no individuo, voltada para um entendimento e desenvolvimento do perfil cognitivo de cada pessoa.
Certamente, o que estou escrevendo é uma tarefa difícil e poderia, inclusive, ser chamada de utópico. Porem é da máxima importância reconhecer e estimular todas as inteligências múltiplas humanas e todas as combinações de inteligências.
Somos todos tão diferentes em grande parte, devido possuir diferentes combinações de inteligências. Todavia, se somos capazes de reconhecer essas diferenças humanas em termos de inteligências diferenciadas, logo teremos pelo menos uma chance de lidar adequadamente com os muitos problemas que enfrentamos neste mundo.
Se pudermos mobilizar o espectro das capacidades humanas, as pessoas não apenas se sentirão melhores em relação a si mesmas e, sim mais comprometidas e mais capazes de reunir-se a comunidade mundial para trabalhar pelo bem comum. Assim, mobilizamos toda a gama das inteligências múltiplas humanas no nosso cérebro e aliamos um sentido ético, aumentando a probabilidade de nossa sobrevivência neste planeta.
Mas, existe, ainda, uma visão alternativa que eu gostaria de apresentar, baseada numa visão da mente radicalmente diferente, que produz um tipo de inteligência: a ciência cognitiva (o estudo da mente) e a neurociência (o estudo do cérebro), nos dando uma abordagem das inteligências múltiplas humanas que se encontram nas pessoas, embora que, com forças cognitivas diferenciadas e estilos cognitivos contrastantes.
Segundo Howard Gardner (1983:2002), os conhecimentos são processados pela inteligência, tendo o ser humano sete “clássicas” inteligências: verbal, matemática, espacial, musical, corporal, intrapessoal e interpessoal. Todos temos essas sete inteligências, que se complementam. Mas, alguma entre elas é preponderante em cada pessoa. Até mesmo num individuo que desenvolva bem todos os tipos de inteligências, em situações de stress, costuma se ancorar na forma da inteligência que lhe é predominante.
Exemplificando: há pessoas, por outro lado, que podem ser brilhantes em matemática, e medíocre em inteligência interpessoal, ou vice-versa.
O cérebro humano certamente evolui no sentido de permitir um envolvimento emocional com apenas uma pequena região geográfica, de acordo com a indiferença do ambiente em que vivemos.
Os conhecimentos maiôs recentes sobre o funcionamento da mente humana permitiram a formulação de novas teorias cognitivas. Uma delas é a Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), tendo o mérito de ampliar o construtivismo de Piaget e as vertentes socioculturais, ao oferecer um modelo plausível da complexidade da mente.
As inteligências podem ser consideradas potencial humano para a materialização do saber ambiental. Pois, as competências, num nível mais concreto são a própria materialização destes princípios, o que ocorre através das inteligências.
Não pretendemos estabelecer uma dicotomia entre “interior” (inteligência, potencial) e “exterior” (competência, comportamento), no que seria uma simplificação grotesca, mas a correlação proposta entre saber, inteligência e competência, com o intuito de tornar mais palpável todas essas inteligências múltiplas.
Gardner (1985), na sua teoria propõe que todos os indivíduos em principio tem a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os indivíduos possuem como parte de sua bagagem genética, certas habilidades em todas as inteligências.
A linha de desenvolvimento de cada inteligência, no entanto, será determinada por fatores genéticos e neurobiológicos quanto por condições ambientais. Cada uma dessas inteligências tem sua forma própria de pensamento, ou de processamento de informações, alem de seu sistema simbólico. Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da cognição e a variedade da papeis e funções culturais. Assim, se há a necessidade de se limitar à ênfase e a variedade de conteúdos, que essa limitação seja da escolha de cada um, favorecendo o perfil intelectual individual, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.
O conhecimento e o aprofundamento da Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), se fazem necessárias para a compreensão do individuo no contexto em que ele se encontra. Pois, nos permite avaliar melhor a capacidade de cada individuo, em determinadas funções, podendo direcioná-lo para a que provavelmente terá um melhor resultado nas suas conquistas. Melhorando também, o relacionamento e a convivência entre indivíduos do mesmo grupo pela melhor compreensão de suas habilidades e maior facilidade para trabalhar com as dificuldades de cada um, dentro das tendências individuais que as inteligências múltiplas oferecem para o processo pratico do individuo.
Este fato acarreta vantagens e desvantagens. A grande vantagem, neste caso, é a mudança de pensamento de pessoas que normalmente não tem acesso ou interesse em artigos científicos. A desvantagens encontra-se no fato de que, ao tornar-se uma teoria ‘popular’, correria riscos de ser tratada superficialmente permitindo que os eventuais erros fossem expostos sem uma analise mais critica.
Pensando desta maneira, o artigo apresenta de forma sucinta o cérebro nosso de cada dia, como o deposito dessas inteligências múltiplas humanas em seu aspecto cerebral.
Uma das características das inteligências múltiplas é a independência, em grau significante entre essas múltiplas faculdades humanas. Embora que, as setes inteligências já citadas no artigo, sejam “clássicas”, posteriormente , o autor Gardner passou a considerar também outras inteligências, sendo uma delas a inteligência naturalista, que é a capacidade do ser humano relacionar-se com a natureza e, a outra inteligência “recente” é a pictórica ou pictográfica, que trata da habilidade para desenhar. Existe ainda a inteligência existencial que, na verdade é considerada como uma meia inteligência por preencher apenas quatro dos oito requisitos avaliados para assegurar a existência da inteligência. Ela é responsável pela necessidade do homem fazer perguntas sobre si mesmo, sua origem e seu fim.
Assim vimos que o cérebro de todos é constituído das nove inteligências emocionais e isso tem ajudado muito o individuo a entender o mundo que vive e como agir de forma correta, precisa e natural, passando por períodos de reciclagem no seu ciclo vital, a fim de buscar novas formas de interagir com o mundo, constituindo no respeito à integridade de cada individuo, bem como as formas de avaliar o outro, através da sensatez e da sensibilidade, proporcionando a todos uma integração racional. Dessa forma, evidência as transformações humanas, tecnológicas e socioculturais do pensamento ocorridas nos últimos anos e, outras transformações, ainda irão ocorrer nos próximos séculos, ao quociente emocional e intelectual.
Daí vimos, também o cérebro humano complexo e extenso para acomodar todo o conjunto das inteligências múltiplas humanas, que nos impulsionam a abordarmos e solucionarmos os problemas de sentido e de valor, que estão ligados a necessidade humana de ter propósito na vida. Sendo, esse mesmo cérebro que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.