QUANDO O CANSAÇO É UMA ILUSÃO
Partindo do ponto de vista de que somos apenas corpo físico, que um dia vai deixar uma terra e ingressar em outra, para virar pó e nada além disso, têm-se então que admitir toda espécie de limitação imposta pelo materialismo.
Daqui, de onde me encontro, escrevendo, minha visão alcança, ao longe, um prédio de apartamentos e, muito além deste, descortino algumas nuvens que me permitem vislumbrar o azul do céu. O dia está lindo, há pássaros que vejo voando, felizes, e ouço o chilreio de alguns deles; e isto é tudo que alcança a minha visão limitada.
Porém, se fecho os olhos, minha visão espiritual não tem limites; posso ir aonde quero e fazer o que desejo. Embora repleta de intelectualidade, conhecimentos sobre a vida, as diversas ciências e todas as aquisições possíveis, uma mente que não reconhece a existência do espírito e a sobrevivência de ambos após a ilusão da morte, é uma mente pobre e carente.
É óbvio que o corpo físico necessita de higiene e manutenção para um bom desempenho e cansa-se com o esforço. Contudo, da mesma forma que um corpo sem vida não sente a dor nem o cansaço por estar desprovido da mente que os reconhece, ao não se reconhecer o cansaço como tal e após um breve relaxamento, é incrível como voltam a disposição e a produtividade.