A BARREIRA DOS PARADIGMAS
A maneira como se olha todas as situações da vida é o ponto chave para obter bons resultados. A quebra de paradigmas pode funcionar em certos casos e ser desastrosa em outros e aí entra a sabedoria, pois existem os costumes de cada povo, as tradições religiosas, etc., que precisam ser respeitadas. Mas, de maneira geral, ao se pensar na vida, chega-se à conclusão que há uma verdade intrínseca em forma de leis que governam as existências. Se transgredirmos essas leis, não importam os paradigmas, sofreremos as consequências.
Não matar, por exemplo, diz respeito a uma delas. Partindo das questões maiores, existenciais, às questões de menor monta, mas muito importante, há paradigmas que podem ou não ser quebrados como há aqueles que precisam ser quebrados, o que fará uma enorme diferença no resultado final. Para um cego de nascença não existe a luz solar; não adianta descrever para ele, pois ele não acreditará ou não entenderá. Para o monge convicto não existe morte, pois ele chegou ao ponto de atingir esta convicção.
Existem na Índia seres evoluidíssimos, quer os chamem de gurus ou faquires, que tendo superado seus próprios carmas, deitam-se ao solo e deixam que um caminhão passe por sobre seus corpos sem que absolutamente nada, sequer um arranhão, lhes advenha.