Excelência em gestão empresarial não é ação, mas comportamento

Não faltam teses para a condução dos negócios, resolução de dificuldades e superação de barreiras.

Algumas têm caráter inovador, várias retornam com novas roupagens e outras apenas com a denominação mais atraente.

A promessa, sempre, é de geração de resultados, tornando as empresas mais seguras, ágeis, reduzindo custos, melhorando a qualidade, tornando-a atual e competitiva.

As ondas vêm e vão, trazendo e levando consigo crédulos, incrédulos, aventureiros e oportunistas. Poucos são os que realmente as aplicam e consolidam.

Para todas, é possível encontrar provas de suas efetividades. Estas podem ser observadas no concorrente, na empresa vizinha, além fronteira e, principalmente, no nascedouro.

Nas nossas escolas ainda ensinamos Taylor e Fayol, dedicando pouca atenção às teses e propostas mais recentes. Seria por vício de ensino, falta de conhecimento ou distanciamento da realidade? Não cabe crítica, mas reflexão.

No mundo empresarial seus nomes são apenas lembranças. Neste ambiente as ondas são mais fugazes. Todas são carregadas de informações e conhecimentos. Experimentá-los não basta. O processo, normalmente, se dissolve. A expressão que configura bem este fato é “Solução de Continuidade”.

Solução de continuidade não significa resolução, mas dissolução do processo. Demonstrando bem como os fatos ocorrem.

Para obter resultados é necessário reter conhecimentos e aplicá-los com consistência, sem dissolução, consolidando-o.

A história da medicina é rica em exemplos. Ainda que os conhecimentos tenham sido transmitidos oralmente, foram testados, observados e preservados por curandeiros.

Nas nossas empresas não só as ondas renovam as tendências, a troca de gestores provoca, também, profundas mudanças. Algumas bastante interessantes e produtivas outras desastrosas.

Onde está, então, o aspecto mais importante para que essas propostas, testadas e validadas, gerem resultados se não for não com ação?

Observe que o teste e aplicação são ações, e mais, a desistência e o abandono também.

Comportar que dizer ser capaz de conter, proceder, portar-se.

Comportamento é a maneira de se comportar, fruto de retenção, portanto aceitando e incorporando nas atitudes a aplicação daqueles conhecimentos.

A aplicação e repetição são necessários para que qualquer conhecimento se consolide e gere resultado. A falta, deste, leva ao descrédito e abandono de idéias, ainda que válidas.

Como profissional, independente do campo e área em que atua, você já deve ter ouvido muitas vezes a expressão ”Isso não funciona aqui!”.

Realmente não funciona e dificilmente funcionará. Não porque falte ou possa ter faltado ação, mas por comportamento inadequado.

Nós temos vícios de linguagem, quando uma pessoa do seu convívio procura, naquele momento, falar corretamente, aplicando todas as regras, soa falso. Não é o comportamento desta e não é o que você esperava. Porém, se, dia após dia, ela continuar agindo dessa forma estará estabelecendo um comportamento, que não só será aceito como provocará mudanças nas pessoas que a cercam.

Vícios serão eliminados e uma nova forma de comunicação será estabelecida.

O que motivou o fato, efetivamente a ação?

Não, o comportamento aceito!

Aos gestores cabe uma recomendação: É importante proporcionar aos seus colaboradores a oportunidade de ter acesso ao conhecimento, lembrando-se sempre que é fundamental trabalhar o comportamento.

A sua área de recursos humanos tem papel importantíssimo a realizar, pois a retenção de conhecimento, sua aplicação, o estabelecimento de um comportamento determina a cultura da sua organização.

Integrando-a está a cultura de sucesso!

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

(11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

ivan@postigoconsultoria.com.br

www.postigoconsultoria.com.br

Um país se desenvolve com educação para gestão.

Educação gera competência;

Competência conduz à excelência administrativa;

Excelência administrativa à um futuro melhor.

Ivan Postigo
Enviado por Ivan Postigo em 13/04/2011
Código do texto: T2906132