As tecnologias na educação
Na atual conjuntura socioeconômica que dita o ritmo da vida no mundo, torna-se ao educando quase impossível negar a necessidade e o uso das tecnologias na educação de nossas crianças, do adolescentes, dos jovens e até dos mais senis.
Em muito constitui-se um aumento na qualidade de vida e de aprendizado, mas quando mal gerenciado, seja de forma independente ou planejado por grupos ou sociedades afins, torna-se um instrumento que corrobora para o comodismo, o sedentarismo, a dessocialização e por que não de agravo a fatores negativos na estrutura social como um todo.
Faze-se necessário que multiplique-se os intelectuais nesta vertente para que haja uma disseminação destes valores e conseqüentemente um superavit nas questões tangentes ao uso benéfico destes instrumentos, em particular os de comunicação onde inclui-se como principal a Internet e os computadores.
Durante muito tempo, talvez até décadas, foi bem mais comum o ataque crítico da cultura de massa fortemente divulgada pelos televisores e na maioria das abordagens críticas, esqueciam-se do que estava (ou está) por trás das cortinas, que são os proprietários e acionistas destas emissoras, que são uma minoria regrando os gosto, os hábitos e por que não, as vidas das pessoas. Isto, fez com que todos enxergassem apenas o televisor enquanto meio, como vilão. Como se o problema fosse não tê-la. O mesmo ocorre agora com a internet e querendo ou não, nada mais é que uma evolução da TV, haja vista que, o monitor está sempre presente. Agora a diferença é maior, a onda está descontrolada. Este controle ainda está no campo do projeto ou em pequenos nichos, tornou-se terra virtual sem leis. Onde o maior responsável no momento é o usuário, pois este pode dentro de uma generalidade, particularizar e dar foco para o bem ou o mal, para construir valores ou para desconstruir valores para sua comunidade ou sociedade como um todo.
Enquadrando neste cenário um velho herói a muito esquecido e desvalorizado que esta atualidade teima em descaracteriza lo, a começar pelo nome PROFESSOR (A), incutindo devagarinho no subconsciente dos mais desavisados a noção de EDUCADOR que me soa muito mais pobre e fracionado. Cabe a esta fênix apossar-se deste meios e canalizar valores que venham a acelerar o processo de ensino aprendizagem, reciclando seus métodos, mas mantendo a essência dos conhecimentos armazenados no contexto histórico científico do desenvolvimento da raça humana em toda a sua plenitude.
Este é o convite que faço ao cidadão de boa vontade e visão apurada, se apoderem destes meios, para que possam dar visão aos cegos e salvar uma grande parcela das gerações do presente e do futuro.