AS IDADES NO MUNDO

Desde o alvorecer dos nossos conhecimentos e o despertar para história do mundo em que vivemos, a tarefa da aprendizagem intelectual brotou e não quer mais se ausentar de nossas mentes. Dizem os especialistas na área médica de que esse exercício é benéfico para a saúde e nos manterá sempre alerta nos livrando das doenças oportunistas que atacam nossos neurônios. Lembramo-nos de uma ordem cronológica das idades do mundo nos posicionamos sobre a cultura germânica. Nos países de língua alemã estabelece-se uma divisão da Idade Média em três fases a seguir: “Idade Alta, Idade Clássica e Idade Tardia”. Cada divisão com suas características e nuanças próprias. Lá pelo final do século IV com a queda do Império Romano do Ocidente foi desencadeada a invasão das províncias do império pelos mais diferentes povos.

A queda do império romano foi um fato de grande repercussão na história antiga e ainda seus raios e azimutes ofuscam-se nos dias atuais, principalmente quando lidamos com a história da religião. Com esse avanço, hoje com o nome de migração dos bárbaros, iniciou-se segundo a visão atual a Alta Idade Média. Essa idade levou os especialistas em história a se posicionarem de maneira bem diferente, mas na realidade muitos não concordam com essa especificação, porém no entender de muitos a preferência é que a época das migrações esteja embutida na Antiguidade Tardia. O orbe ainda era uma incógnita, um grande enigma para as pessoas que viveram na Alta Idade Média, pois o que se sabe é que apenas eram conhecidos os três continentes, ou seja: “Europa, África e Ásia”. Na realidade ou na verdade quase nada se conhecia sobre a África e a Ásia, visto que os estudiosos tinham no máximo pequenos e vagos conhecimentos sobre as regiões costeiras daquela época.

A Alta Idade Média segunda a historiografia alemã é concorde em que a Alta Idade Média tenha se estendido até o século IX. Outros historiadores relatam que a idade epigrafada tenda se estendido até o século XI. As invasões dos hunos em 375 foram os pontos marcantes dessa época. A igreja representava para a população a remanescente grandeza, por isso a sua importância crescia em gênero, número e grau. Os longobardos e os ostrogodos se espalharam pela Itália, os burgúndios pelo Ródano, os Visigodos duplicaram-se pelo França e Espanha.

Já os anglo-saxões espalharam-se pela Bretanha e os francos da Gália, constituindo os estados germânicos. Extinguiram com isso as estruturas administrativas romanas que dominavam naquela época. Com o passar do tempo o desagrado se germinava e a evolução das lutas entre imperador e o papado cresceu assustadoramente. A crença nos deuses antigos com inúmeras tendências filosóficas preocupava o papado. Com essas desavenças o imperador se imiscuiu na eleição do papa. Vejam a polêmica causada na época entre imperador e o papado, surgiu então, a formação do Sacro Império Romano no ano de 962 sob Otão (912-973), o império só se extinguiria em 1806. Ainda existiria a pressão árabe – islâmica sobre a Europa. Os árabes se apoderaram de Chipre, da Costa africana e Constantinopla e tentaram se impor diante dos espanhóis no reino Franco.

Depois se sucederam a Idade Média Clássica e a Idade Média Tardia, na primeira destacou-se a formação do império alemão após a morte de Carlos Magno (748-814) que provinha da estirpe dos carolíngios. Com o fim do império dos carolíngios os saxões otonianos passaram a comandar o reino dos francos ocidentais, a igreja queria nomear o papa ou o mesmo deveria ser apontado pelo imperador. Tudo isso se passou nos papados de Gregório VII(Ca. 1020-85) e Henrique IV(1050-1106), sendo que Gregório excomungou Henrique, abalando sua condição de cristão. Até a Alta Idade Média os cavaleiros eram em grande número formado por grupos desorganizados de maneiras cruas, embora a luta principal fosse à conquista da Terra Santa. Houve o crescimento do comércio, da manufatura e da população de um modo geral. Já a Idade Média Tardia se estabeleceu entre metade do século XIII e ao final do século XV. Nasceu uma associação de nome hansa para defender melhor os direitos dos alemães.

Manteve contato assíduo com a Inglaterra, a Escandinávia, o Báltico, os Flandres, a França e os principados russos. O fato marcante da época foi à guerra dos cem anos entre França e Inglaterra, embora tenha durado muito mais do que cem anos. Como acontece em todas as guerras surgiram à fome, a miséria e as doenças que causaram a redução da população. Houve uma grande divisão em países, Constantinopla foi tomada pelos turcos, acabando com o império bizantino, antes, porém Osmã (Ca. 1258-1326), grande porção de áreas do oeste e do centro e norte da Ásia Menor no poder dos bizantinos foi ocupada pelos turcos, fazendo com que o islã se espalhasse rapidamente, e em consequência os altos mandatários da igreja fugiram por medo dos osmanlis. O Islã era totalmente desconhecido pelo ocidente cristão no final da Idade Média.

Pelas nossas pesquisas no campo da história e pelo nosso interesse em aprender o nosso passado, logicamente que as nuanças importantes não cairiam de graça em nossas mãos, pois para adquirimos conhecimentos básicos de algum fato acontecido teríamos que adquirir através de um historiador ou mesmo um professor de história, ou através de obras que tratassem do assunto, pois tudo aqui contido não é fruto da minha imaginação. Na livraria Escala, aqui não vai nenhum comercial, mas os que gostam de história e outros assuntos podem se inteirar das obras publicadas por essa editora. Assim procedendo aos que fizerem uso dos livros assimilarão conhecimentos importantes sobre o passado da humanidade. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA ACE