PEDAGOGIA TRADICIONAL
Por David Koopperfield
A DIDÁTICA
Nesta tendência a Didática é uma disciplina normativa, um conjunto de princípios e regras que regulam o ensino.
O PROFESSOR
O processo de ensino-aprendizagem é centrado no professor que tem por obrigação maior expor e interpretar a disciplina.
Para tal são utilizados meio como: apresentação de objetos, ilustrações e exemplos. Mas o veículo de transmissão mais importante é o uso da palavra.
O ALUNO
Quanto ao aluno, este deve reproduzir através de exercícios repetitivos tudo que supostamente aprendeu.
O aluno deve memorizar o conteúdo que será reproduzido e exigido em provas e interrogações verbais pelo professor.
Existe um aluno ideal a ser atingido, desvinculado da realidade.
O aluno deve ser encaixado neste modelo de homem idealizado sem nada ter a ver com a vida presente e futura.
A DISCIPLINA
É abordada de forma isolada dos problemas reais da vida em sociedade e dos reais interesses dos alunos.
O MÉTODO
Utiliza-se ainda o método intuitivo, onde são apresentados dados sensíveis de maneira que os alunos possam observá-los e construir imagens na própria mente;
Alguns educadores atuais imaginam ser de grande importância o “partir do concreto” como a chave para o ensino contemporâneo, mas o ensino tradicional já se utilizava deste modelo (exibir ilustrações, dados, tabelas, mapas etc.), mas era apenas demonstrado, manipulado pelo mestre, ao aluno cabia apenas a condição de visualizar e receber, não lhe era permitido reelaborar, questionar para promover o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e sua aprendizagem permanece mecânica.
A PEDAGOGIA TRADICIONAL E SUAS PRÁTICAS
Continua a transmitir conhecimentos;
Sobrecarregar o aluno com conhecimentos a serem decorados sem questionamentos;
Dar exercícios repetitivos;
Expor disciplinas rígidas e aplicar castigos físicos;
PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS
Trabalhando com essas práticas a pedagogia tradicional empobrece até mesmo uma de suas intenções mais nobres, a transmissão da cultura geral, as grandes descobertas da humanidade, para a formação do raciocínio e o treino da mente e da vontade;
Os conhecimentos trabalhados ficaram estereotipados sem valor educativo desprovido de significados sociais, portanto, inúteis para a construção de capacidades intelectuais e para a compreensão crítica da realidade;
O intento de desenvolver o raciocínio se reduziu a práticas de memórias.
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REFERÊNCIAS:
NOVA ESCOLA, Grandes Pensadores. 25 ed. Abril: julho, 2ª,2009.
MORANDI, Franc. Modelos e métodos em Pedagogia. Org. René La Bordiere; Trad. Maria Leonor Loureiro. Bauru, SP:EDUSC, 2002.