Novas Regras gramaticais
Novas Regras gramaticais
Caros amigos do Recanto das Letras, pesquisei artigos que falam sobre as novas regras ortográficas, concordo com a reflexão de alguns teóricos, mas em parte com algumas subjeções, já que, somos brasileiros e pesquisadores da língua devemos questionar a nova regra deste acordo ortográfico, pois se fomos instruídos a falar e a redigir nossos textos na norma culta acho de extrema obrigação atuarmos como tal. O acordo que já é projeto há décadas agora que começa a se desenrolar, de a certa forma, ele facilita nossa maneira de se expressar, de ler e pronunciar oralmente muitas das palavras, algumas regras valem para os acentos, muitos deles são originados de acorda com a necessidade de cada termo gramatical e não estão ali sem finalidade, porque tirá-los ou alterá-los se estes mesmos nos auxiliam em sua classificação e seu fonema, estas categorias existem em todas as gramáticas e vão ser estudadas até que existam pessoas e professores qualificados que tenham coerência e conhecimento para aplicá-las em sala de aula,
Uma outra nova regra também ocorreu nesse acordo, estas se aplicam a palavras com hífen no, a mesma diz que os antigos nomes compostos ligados por preposição perderam seus hífens, pois serão abrangidos agora como locuções ou expressões, como temos lua de mel, mão de obra, queda de braço, dona de casa, pai de santo, boca de urna, quartas de final, no entanto o exemplo de: “calcanhar de aquiles” ou “tendão de aquiles” e similares, a ausência dos hífens parece sugerir que o nome próprio se escreva com letra maiúscula (“Aquiles”), mas no entanto não foi isso, que a Academia Brasileira de Letras entendeu fazer, pois nem todos os hífens dos compostos ligados por preposição desapareceram, uma exceção ocorre com os nomes das espécies botânicas e de animais, estes de fato se mantiveram os traços de união, dessa forma continuaremos escrevendo “cana-de-açúcar”, “castanha-do-pará”, “pimenta-do-reino”, “louva-a-deus”, “gato-do-mato”, “urubu-de-cabeça-amarela”.
É preciso cuidado, por exemplo, com casos como o de “boca-de-lobo” (planta) e “boca de lobo” (bueiro). São duas grafias, com significados diferentes. Também temos de lembrar que restaram outras exceções de grafias consagradas: como cor-de-rosa, arco-da-velha, água-de-colônia, pé-de-meia estas se manterão dessa forma. Vale a pena lembrar ainda que estes compostos mantiveram-se com hífen: queda-d’água, marca-d’água, caixa-d’água etc.
Vendo por um outro angulo, didaticamente todos nós que temos conhecimento de todas as regras das quais aprendemos na universidade e as ensinamos , nos cabe continuarmos nosso dever como um bom professor, escritor produtor textual, explorar, ensinar e usufruir da língua de forma coerente e que nossas ações não provocem contradições e questionamentos futuros, mas tanbém aceito novos acordos, mas que estes não sejam tão radicais com nossa língua, confirmo tanbém que não devemos ferir nossa língua nativa e não modifica-lá de forma indevida nossa cultura formal.
Acho que devemos repensar sobre essa questão, pois somos pesquisadores e educadores, o que valeu todos os nossos longos períodos de estudo e empenho em ensinarmos as regras gramaticais, da língua portuguesa usando seu valor lingüístico e semântico de forma correta. Em toda esta mudança que está acontecendo, concordo com a reflexão de alguns quando diz que esta nova regra só serve para as pessoas, segundo os artigos que li são classificadas e descritas como uma mudança incompetente, já que estes que nada entendem da gramática formal da qual almejamos hà tanto tempo em nossa carreira procurando ser profissionais, verdadeiros e críticos em tudo o que escrevemos.
Estou concluindo meu texto dizendo que respeito à opinião de algumas pessoas que estão inovando e facilitando nossa pronuncia e escrita algumas são válidas, mas sou contra a opinião de alguns internautas que acham que podem mudar ou suprimir alguns termos e verbos alterando sua estrutura e finalidade. As expressões de linguagem são nossas ferramentas de trabalho nós produtores, letrados e inovadores da língua, usamos nosso dom como profissão, somos estudantes e escritores e devemos usá-la e pratica-la com um teor teórico aproveitando toda sua riqueza lingüística valorizando e defendendo a língua portuguesa nativa sendo sempre a favor dela, protegendo, praticando, buscando a língua clássica e suas categorias em diversas áreas.