ARTIGO – UMA VERGONHA!

 

            Mais uma vez nas provas do ENEM foram observados erros, tais como perguntas repetidas, quesitos salteados, confusão nas cores utilizadas, descumprimento rígido do horário previsto, além de outras aberrações, tais como pessoas entrando com celulares, relógios e tudo o mais que fora proibido anteriormente.

            Pelo que ouvi na imprensa (rádio), os dirigentes admitem as falhas, todavia alguns culpam as gráficas que imprimiram o material pertinente. Mas, aqui pra nós, essas empresas não são contratadas para corrigir eventuais erros dos que organizam os testes, até por que elas não teriam conhecimentos próprios para fazê-lo. Os enganos (?) são de responsabilidade de quem mandou imprimi-los, no mínimo, porque o chefe não confere. Aliás, esse negócio de não conferir é contumaz aqui no Brasil, e se por acaso a ordem procede de poder comandado por analfabetos aí é que a coisa pega. Não estamos insinuando, de maneira alguma, que o pessoal do MEC não saiba ler e nem escrever.

            Essas coisas me fazem lembrar uma pequena história: Certo advogado foi fazer inscrição para preenchimento de uma vaga numa empresa X. Na hora de responder aos questionários, foi-lhe perguntado: “O senhor sabe ler e escrever”? – Eu sou advogado, minha senhora, respondeu. – Mas eu não lhe perguntei isso meu senhor.

            Digamos que eu queira publicar um livro com as minhas baboseiras. Tudo bem, mas devo fazê-lo depois de colocar tudo em ordem, cada texto nos seus devidos lugares, corrigidos, claro. Eu não posso escrever “çuçeço” com cedilhas e exigir que me seja entregue uma obra com a palavra escrita corretamente “sucesso” (será que é assim mesmo?). Essas coisas nos remetem a um grande poeta, professor de português aqui destas bandas: “Não há lei que improiba o oroma das fulores”. Poxa, cara, assim também é demais também...

            Pior é que eles admitem fazer novas correções, via internet, como se todos os inscritos possuíssem computador. Porém no meu entender tudo deve ser cancelado, marcadas novas provas, mas confiando-se a pessoal de gabarito a sua organização, até por que não pode ser descartada a hipótese de fraude, palavra sempre presente no dicionário dos mandatários.

            O meu conselho aos prejudicados é no sentido de que continuem votando nos políticos mais competentes do país. Quando acaba, querem cassar o Tiririca... Já viram uma desgraça dessas? !

             Errar é humano, mas, a
qui pra nós: E NEM poderia ser diferente...

Meu abraço, em revisão.

Foto: GOOGLE.


Publico comentário pertinente da escritora Sílvia Regina:

08/11/2010 09h20min - Silvia Regina Costa Lima:

Como vai, poeta? ** Bom Dia! ******porque isso deveria ser feito pelas Prefeituras e não pelo Governo Federal.. Imagine o Brasil - enorme e todo diferente - tentar fazer um exame igual para todos ao mesmo tempo... Só podia dar no que deu... uns podiam usar relógio, outros não; outros usavam lápis, alguns não.. E por ai vai... Porque centralizar tudo se somos continentais e cada lugar tem um modo de ser? Porque não repassaram as verbas para que isso fosse feito pelos prefeitos? .. Então todo ano é a mesma burrice: algo dá errado e vai continuar dando.. Dinheiro público sendo jogado pela janela... affffffff.. Texto verdadeiro e reflexivo... *** Vem passear comigo - Pelas Ruas de Lisboa - no meu poema de hoje** *** **** Um beijo azul com saudade

Para o texto: ARTIGO Uma Vergonha! (T2603325)



ansilgus
Enviado por ansilgus em 08/11/2010
Reeditado em 09/11/2010
Código do texto: T2603325
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