PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO

A Pedagogia vive, nos dias de hoje, uma crise educacional onde essa disciplina não é valorizada. A prática pedagógica está defasada em relação à teoria e há uma imprecisão quanto à forma de atuação do professor. Na Rússia, durante o período socialista, existia um modelo em que o foco principal era a realidade do cotidiano escolar, enquanto que no Brasil, existe uma grande falha na educação necessitando de uma reforma geral em seu ensino.

Dentro da concepção, existe uma dificuldade de aprendizagem dos alunos em sala de aula e para que possa chegar ao seu “eu”, é preciso tomar cuidado ao aplicar o conhecimento que é uma bagagem de conhecimento enorme, trabalhando com esse aluno ouvindo as suas necessidades em sua concepção uma por uma suas necessidades.

O professor não é o dono do saber, isto é uma ambiguidade, cada aluno processa o seu conhecimento de acordo com sua compreensão. Para isso, o professor tem que se colocar no lugar do aluno em sua realidade para uma melhor aprendizagem e não ser taxativo dentro da escola. Na linguagem e na fala, falta entendimento na relação aluno-professor segundo as teorias freudianas e lacanianas, falta que acarreta no seu preparo profissional e que está ligado com o seu meio: alunos, professores, escola e trabalho e que está ligado com o seu meio social, porém, é uma situação difícil porque cada aluno merece uma atenção exclusiva dentro da escola e no dia-a-dia que é complicado estabelecer na educação.

Dentro da sociedade contemporânea, o momento é de transformação, uma recriação da própria cultura voltada ao desperdício de qualidades, de um verdadeiro espetáculo que volta-se para as imagens do sujeito, uma sociedade esteriopada com crenças prévias que impõe como as pessoas devem pensar e sentir e como deve ser a relação entre professores e alunos. Um estereótipo tido como fonte de saber. As imagens, o estereótipo e os preconceitos imaginários são fenômenos onde a emoção domina razão. O egocentrismo prevalece naqueles que criam verdades absolutas que as pessoas devem seguir, isto é, cria-se um ou vários fanatismos dentro da sociedade. Sociedade essa, que atribui o fracasso escolar aos professores e não a quem impôs essas regras e que concebe essa forma de ver a realidade. A sociedade ora estigmatiza, ora esterioriza a educação atual e derruba conceitos tradicionalistas, ou seja, a educação não é, simplesmente, para todos e sim, para aqueles que têm a possibilidade de tê-la. Por isso, é necessário rever esses conceitos e procurar mudá-los deixando de lado esse egocentrismo e incluir a educação à todos em geral.

A educação é um constante processo em movimento com a qual, muda a cada dia e é preciso ter cuidado ao analisar essas mudanças e estar sempre acompanhando esse processo sem atribuir a lógica individual e sim, coletiva. Para isso, é preciso elaborar um estudo que possibilite encarar esta situação de frente sem que perca o foco da realidade educacional. O segredo está no aprender para aprender encarando de frente a real situação não por essas teorias impostas e sim, na prática do dia-a-dia, pois o correto dentro da educação é ensinar e levar alguém descobrir um novo, é tecer o saber e desenvolver na prática de sua vida.