O Professor do Futuro
O Professor do Futuro
Autora: Solange Gomes da Fonseca
Neste cenário é inegável a soberania dos professores no domínio das modernas tecnologias.
O perfil do professor estará centrado no seu desempenho a uma formação continuada obrigatória, para que assume responsabilidade com o avanço tecnológico e com a população ao redor do mundo que o cerca, levando seus alunos ao conhecimento do universo alheio, fora das salas de aula.
Hoje, com o avanço das tecnologias, já é possível viabilizar esse caminho.
O professor do futuro é aquele que saberá se comunicar nas linguagens dos jovens, e mais, poderá ensinar e ditar regras dentro das tecnologias que forem criadas. Se houver o recurso apropriado, para esse professor do futuro, ele terá que ter atitude renovada e positiva.
Num ambiente virtual, o professor do futuro é capaz de fazer seu aluno arriscar e aprender, sem ter um revés na carreira por conta de decisões tomadas, até, então, erroneamente com as práticas pedagógicas. Será um aprender na prática de um ambiente virtual, e não de um ambiente fechado entre paredes e carteiras.
Os avanços tecnológicos na área da educação continuarão privilegiando uma parte a população brasileira. E, as escolas que não utilizarem o método tecnológico, principalmente fornecendo aos seus professores uma formação continuada de como usar a ferramenta virtual continuará repetindo fórmulas pedagógicas ultrapassadas. Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, surge o professor do futuro, com novos conceitos e formas de ensinar e aprender também.
Observamos, atualmente, um grande númerio de professores que começam a aprender a trabalhr em situações muito diferentes: com poucos e muitos alunos, com um processo personalizado (professor/autor/gestor).
Quanto mais situações diferentes experimentarem os professores do futuro, melhor preparados para vivenciar diferentes papéis, metodologias, demandas pedagógicas, esses professores estarão em fase de avanço educacional.
Como tudo que é novo ao mundo do saber, principalmente, na educação, algum problemas haverá para um novo perfil do professor o futuro. Basta que, verifiquemos que a escola é uma instituição mais tradicional que inovadora.
A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino focado no professor continuam predominando, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de aprendizagem. Tudo isto nos leva a crer que mão seria fácil construir o professor do futuro sem mudanças na cultura escolar tradicional.
Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam seguir o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, se, mudar o essencial. Por isso, e pelo hábito mantem umas estruturas repressivas, controladoras e repetidoras. Esses professores percebem que precisam mudar, mas não sabem e nem recebem orientações dos órgãos superiores. Ficando-os inseguros para enfrentar novas mudanças na sua forma de ensinar.
Na sala de aula, se o professor estiver atento fica mais fácil obter um ‘feedback’ dos problemas que acontecem e provocam dialogar ou encontrar noivas estratégias pedagógicas. Já no virtual, o aluno esta mais distante, normalmente só acessível com as tecnologias de ponta. Ainda, temos grandes dificuldades organizacionais, o que dificulta o aprendizado rápido.
As mudanças na educação dependem, maiôs do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros, intelectual, emocional e eticamente. Pessoas com uns perfis abertos, curiosos e entusiasmadas para motivar e dialogar ao mundo do conhecimento. São poucos os educadores que integram teoria e prática e, que aproximam o ensinar do viver. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de comunicar-se, de agir, de ser. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referencias necessárias para uma aprendizagem de qualidade.
Na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, poderemos avançar mais depressa, sempre tendo consciência de que em educação nõ é tão simples mudar, porque há toda uma ligação com o passado que é necessário mantermos, além de também estarmos atentos a um futuro que é bastante imprevisível.
O processo de mudanças na educação não é uniforme e nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para mudanças, outros muitos não. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos os professores o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação desses professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.
Com esse “novo” personagem: o professor do futuro, infelizmente os professores papagaios, que só repetem o que lêem serão progressivamente deixados de lado e substituídos pelas tecnologias avançadas de informação e por esses professores do futuro que começam a surgir nas escolas, com credibilidade, inspirando confiança de educadores/facilitadores e educadores/ mediadores, que ajudarão a organizar o caos e as contradições pessoais, grupais, organizacionais e sociais.
Assim, vivemos e presenciamos uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas e desafios.
Os professores que compreendam e ponham em práticas essas novas experiências (os inovadores), colherão mais os resultados em valorização e realização profissionais, emocionais, econômicas, sociais e culturais.
A educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai se tornando mais complicada e exigente em todos os campos.
A aprendizagem será contínua, ao longo da vida, de forma constante, mais inclusiva, em todos os níveis e modalidades. Sendo assim, difícil prever o futuro, porque ele não se desenvolve lineariamente. Porém, na educação é mais fácil algumas perspectivas, porque ela incorpora dimensões antes menos integradas ou visíveis com as competências intelectuais, emocionais e éticas.
Autonomia e libertação são duas palavras fundamentais para se entender o processo de transformação no ramo educacional defendido por Paulo Freire (1996), e seus seguidores. Diante dos vários apontamentos relacionados à questão do professor do futuro, que necessita de muita categoria e experiência aos saberes necessários à prática educativa.
Para finalizar é preciso entender que a escola á a responsável pela formação não somente dos seus alunos, mas também de seus professores, famílias, pessoais em seu entorno e da comunidade de educação. Formando para integrar e consolidar diferentes possibilidades de parcerias usando para isso todos os recursos disponíveis. Criando assim, uma teia de saberes e conhecimentos.
É desafiador refletir sobre o futuro em tempos de profundas transformações, particularmente em se tratando do futuro do professor, que vive cada vez mais apreensivo, interrogando-se sobre a evolução da sua identidade. Enfrentamos desta forma, o que é possível e desejável; embora seja também possível, formarmos o professor do futuro, gerando sujeitos com novas e diferentes capacidades e habilidades com a combinação entre a cultura popular desenvolvida pelos meios de comunicação de massa e as noivas tecnologias.
E, para não fugirmos a característica dos meus textos, sempre deixo ao leitor uma reflexão baseada na leitura do texto construído:
__ “Há a possibilidade do uso da tecnologia e de toda uma infra-estrutura de comunicação a serviço da educação, constitui-se na condição básica para viabilizar um projeto de educação para o novo século. Porém, somente esta condição não é suficiente para criar um modelo pedagógico. É necessário investir na capacitação humana e na preparação do professor, e assim, com certeza termos a figura do professor do futuro”.