ESCOLA PÚBLICA I
A Escola Pública é um bem (instituição) extremamente precioso. É ela quem acolhe milhares de jovens a cada ano (refiro-me já ao Ensino Médio). Jovens estes que serão preparados nas dependências dessas mesmas escolas para o mercado de trabalho. E todos os dias úteis da semana - durante todo um turno - esses jovens ficam "plantados" em carteiras (duras) como expectadores "distantes" daquilo que expectam. Seriam então quase que telespectadores? Não sabem e nem podem agir como agentes nessa suposta comunicação... incapazes que estão, diante de uma linguagem obscura e inacessível a eles. Imagine vc, caro leitor, em um auditório tendo que fixar o olhar para alguém que faz uma oratória em aramaico ou avestano ou sânscrito... pois é assim que se encontram nossos alunos de escola pública. Há uma saída para essa situação? Claro que há! Seria pagar (remunerar) melhor aos professores? Capacitá-los através de cursos de pós-graduação? Reformar as dependências das escolas, deixando-as mais confortáveis? Modernizar as bibliotecas dessas escolas? Informatizar os laboratórios dessas escolas? Cobrar mais dos alunos e adotar livros mais aprofundados nos conteúdos? Adotar tempo integral na escola? Cobrar a participação da Família na vida escolar? Contratar doutores para compôr o Núcleo Gestor da escola? A resposta, na minha opinião, não está em nenhuma dessas interrogações e nem tampouco em todas elas em conjunto. Teríamos que adentrar o cerne do problema e irmos em busca da raiz deste. Em Educação Pública II falo sobre aquilo que acho que seria o caminho para solucionar o fracasso do ensino na Escola Pública no Brasil.