Que tempo é este?

Sabemos que a cidade esta cheia de gente de boa vontade, de pessoas que entendem e encaram os problemas de frente, somente no intuito de poderem ajudar aqueles que por ordem genética são nossos irmãos, porque ninguém esta ou esteve aqui por acaso, e biologicamente falando, somos todos do mesmo tacho. Mas nunca vi tanto desarranjo, tanta descriminação, tanta falta de humanidade, pois se nem entre os que são chamados de animais não existe tanta desumanidade, e olha que eles, têm por natureza o codinome de feras, mas nesta grande esfera global, o homem, ou que quer que seja o ser humano, ainda guarda muito dos quesitos dos velhos canibais.

Não basta apenas saber por que uns e outros agem desta maneira, mas tentar se possível, compreender o porquê de tantas leis se elas não são aplicadas a certos cidadãos. E no fim das contas isto só serve para alimentar as mentes maldosas dos demais.

O triste de toda esta historia é saber que a própria historia de uma lei criada há séculos atrás, ainda continua nos mesmos traços e riscos, e por isto não acompanhou as mudanças de um povo, e isto deveria funcionar como fazia o seu avo que corrigiu seu pai, que veio a te corrigir, e você com certeza ira corrigir teus filhos e filhas, para que no futuro eles continuem este legado, mas já de cara eu entendo que este modo de ser como era antes agora não pode ser, pois a “lei”, esta mesma que ainda continua caduca vem com toda força e deixa bem claro que corrigir um filho como se fazia antigamente não é mais permitido, só que eles não sabem que nem sempre havia pancadaria, muito pelo contrario, existia a conversa de pai pra filho e o respeito mútuo que fazia a grande diferença, mas hoje quem vier extrapolar este mandato ira com certeza conhecer a cadeia, e ai fica você, eu, e todos os pais sem saber o que fazer, e todos sabemos que a vida da muitas voltas, aos filhos fica o direito da revolta, e ai sobra para nós o que? Arriscar em tentar corrigir e acabar na cadeia, ou fazer vista grossa para mais tarde, se Deus não entrar no meio, fazer visitas em finais de semana em penitenciarias? É triste, mas não temos opções, nem condições, nem mesmo muitas razoes para ainda, forçando muito a vontade, chamar isto de vida, porque vida é liberdade, e o que muitos passam ultimamente é sem ter esta mesma liberdade com os próprios filhos, pois hoje eles, filhos só conversam com amigos, com vizinhos, ou com os computadores, pois a lei os permitiu mesmo sem ter controle, ser donos dos seus narizes, e para os muitos pais e educadores, que durmam com este fedor.

Mas no fundo sempre alguem ira dizer: Vivemos 0utros tempos.

E ai respondo em pensamentos: Que tempos?

Obs: Graças ao bom Deus que este não é e nunca foi o meu caso. E sinceramente peço ao Senhor que não seja o teu.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 30/06/2010
Reeditado em 30/06/2010
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