Processo de escolarização do aluno surdo
Processo de escolarização do aluno surdo
Reconhecer a diversidade é fazer com que o aluno seja atendido em sua necessidade, sem fazer discriminação ou apologias por ele ser diferente. Atender as necessidades é oportunizar as todos os alunos o direito de ser diferente, de agir diferente, de aprender diferente e de dar respostas diferentes. Assim, Mantoan (2005) - afirma que a escola tem um compromisso primordial e insubstituível: “introduzir o aluno no mundo social, cultural e cientifico; e todo ser humano, incondicionalmente tem o direito” a essa introdução. Desse modo, educação de surdos exige do professor, além de saberes disciplinares, práticas educativas que aproveitem as experiências que trazem de casa e do ambiente em que vivem. É importante valorizar os conhecimentos dos educandos, ouvir suas expectativas, suas vivencias e relacionar essa sabedoria aos conceitos teóricos.
Compreendendo que educar é um ato político importante e devemos estimular as crianças desde cedo ao exercício da cidadania. Para Sonia Couto (2003), “O papel do educador é fazer a ponte entre os saberes desorganizados do aluno e o conhecimento científico estabelecido”.
Durante muitos anos, educadores de todo o país lutaram para que a escola incluísse crianças e jovens com deficiência, afirma Thais Gurgel (2007). Há mais ou menos dez anos, quase 90% dos matriculados freqüentavam instituições ou classes especiais. Hoje, são apenas 53% nessa situação, ou seja, quase metade está em salas regulares. A batalha continua, mas agora acompanhada de outra tão importante quanto: garantir a aprendizagem. Não basta acolher e promover a interação social. É preciso ensinar – aliás, como a própria legislação prevê desde 1988, quando a Constituição foi aprovada.