Desrespeitando as Diferenças
Sabe-se que discussões, brigas e desentendimentos entre os jovens sempre existiram. No entanto, atualmente essas práticas vêm se tornando cada vez mais constantes e violentas, causando aos jovens agredidos, traumas psicológicos, isolamento social, depressão e outros problemas que acabam restringindo a sua capacidade produtora.
Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope nas escolas de todo o Brasil em 2010, 5.482 alunos, mais de 40,5% admitem ter praticado ou ter sido vítimas de bullying,esse já atinge 45% dos estudantes de ensino fundamental do país, seja como agressor, vítima ou em ambas as posições, portanto, acredito e vejo que nas escolas muito se discute a questão da igualdade da ética e dos bons modos entre os alunos, porém, muitas vezes isso não passa de falácias e conselhos.
É necessária uma atitude mais enérgica que possa realmente surtir efeito como, por exemplo: Uma suspensão, o comparecimento dos pais na escola ou a realização de trabalhos socio-educativos; Sendo assim, o agressor se sentirá ameaçado, pois, saberá que não ficará impune.
No entanto, vejo que o bullying na maioria dos casos também não é combatido em casa. Acredito que a falta de orientação e educação dos pais e sua desestruturação, acaba tornando o jovem mais suscetível a praticar esses atos. É importante que nós jovens aprendamos e tomemos consciência de que todos são iguais na diferença e por causa disso, devem-se respeitar as particularidades e o modo de cada um.
Vivemos hoje em um mundo cheio de tradições costumes e crenças diferentes, o papel cultural que esses fatores trazem é essencial para compor um povo, uma nação. Portanto, que direito tem um adolescente julgar, humilhar ou violentar outro por simplesmente ser diferente? Nenhum. Absolutamente ninguém tem esse direito, uma vez que, além de ser antiético é desumano, restringe a liberdade que tanto lutamos para conseguir.
Sei que não será fácil o combate ao bullying já que abrange toda uma faixa etária, mas penso que a partir da orientação familiar, da tomada de consciência de cada jovem e do combate real aos agressores nas escolas e nos lares, poder-se-á diminuir e solucionar o problema do bullying que afeta a juventude de todo o mundo. É importante ressaltar que aqueles problemas inicialmente citados, não afeta só a juventude desse período, mas também toda a conjuntura social que irá se forma posteriormente por esses jovens.
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