A Origem do “Dia das Mães”
A maternidade é comemorada desde tempos remotos. A mais antiga comemoração do Dia Das Mães de que se tem notícia é ainda a da Grécia pagã, de forma que, como tal, refere-se à mitologia: acontece na entrada da primavera , e é festejada em honra de Rhea, mulher de Cronus, mãe dos deuses e deusas.
Posteriormente, já em Roma, também seriam realizadas celebrações em favor de Cybele, então considerada a mãe dos deuses. Isto por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo, e tal celebração, conhecida como hilária, ocorria por 3 dias, entre os dias 15 e 18 do mês de março.
Alguns entendem que tal culto pagão à maternidade, de alguma forma foi absorvido na veneração dos cristãos em relação à mãe Maria, progenitora de Jesus Cristo.
Por fim , ainda com antecedentes históricos, aparece no século 16, na Inglaterra, a comemoração do Domingo das Mães (o 4º domingo durante a quaresma), no qual os aprendizes e trabalhadores retornavam às suas casas levando às suas mães pequenos presentes.
Porém , tal como é comemorado hoje, o “ Dia das Mães” data sua origem do ano de 1907, na Filadéfia, EUA, onde a professora Ana M. Jarvis (1864 – 1948), iniciou uma campanha visando a um dia nacional dedicado às mães. Anna, que era solteira e muito apegada à mãe, também tinha sólida educação religiosa por ser neta de pastores (tanto pelo lado de mãe, como de pai). Sugeriu como data o segundo domingo do mês de maio, em referência ao falecimento da mãe que ocorrera dois anos antes, em 1905.
Reunindo apoio, Ana Jarvis viu sua idéia prosperar, em campanha favorável, junto a ministros, empresários e congressistas, tendo sido em 1910, no estado de Virgínia Ocidental , a primeira comemoração que logo se espalhou a ponto de, já no ano de 1911, quase todos os estados americanos comemorarem o dia. E finalmente, em 1914 o presidente norte- americano, Wilson, o decretou como feriado nacional, fixando para tal comemoração, conforme o sugerido, o segundo domingo do mês de maio.
Motivou Anna a dor de sua perda, quando, inclusive, foi acometida de depressão. Entendia ela que as crianças, de um modo geral, não davam o devido valor às suas mães enquanto estas ainda viviam. Assim, sua idéia era de fortalecer os laços familiares e o respeito dos filhos em relação aos pais.
Entretanto, a popularidade do feriado acabou por torná-lo comercialmente interessante, à medida que abriu uma série de oportunidades de vendas, inicialmente de flores, ( no caso americano de cravos brancos que simbolizam a maternidade) e posteriormente para outros produtos destinados a “presentes”.
Com relação a isto Anna se revoltou, a tal ponto de proferir a declaração no ano de 1923 : "Não criei o Dia das Mães para ter lucro", sendo que, não satisfeita, neste mesmo ano entrou com um processo tentando cancelar a comemoração do “Dia das Mães”, no que não teve sucesso. Anna sentia que seu ideal havia sido “maculado”, pois seu desejo era antes de tudo a valorização da figura materna, e neste intento continuou a investir os seus próprios recursos até o fim da sua vida, aos 84 anos, em 1948. E no que cabe uma curiosidade : ela nunca chegou a ser mãe.
Apesar de sua contrariedade com o desvio comercial do comemorado dia, ela recebeu ao longo de sua vida presentes no Dia das Mães, em reconhecimento de seu empenho .
Cabe, ainda, o esclarecimento que, embora tenha sido através dela que tenha se consolidado tal comemoração, anteriormente, em 1872, já havia sido feita tal sugestão por Julia Ward Howe (1819 - 1910). Ela que chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz, e que, embora pessoa com destaque na comunidade, não conseguiu o feito de Anna.
Com relação à data, no que se refere ao Brasil, é comemorado desde de 1932, a partir de decreto de Getúlio Vargas, e na Europa o dia é comemorado na data originalmente escolhida pelos americanos, embora esta não seja regra geral para todos os países.
A maternidade é comemorada desde tempos remotos. A mais antiga comemoração do Dia Das Mães de que se tem notícia é ainda a da Grécia pagã, de forma que, como tal, refere-se à mitologia: acontece na entrada da primavera , e é festejada em honra de Rhea, mulher de Cronus, mãe dos deuses e deusas.
Posteriormente, já em Roma, também seriam realizadas celebrações em favor de Cybele, então considerada a mãe dos deuses. Isto por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo, e tal celebração, conhecida como hilária, ocorria por 3 dias, entre os dias 15 e 18 do mês de março.
Alguns entendem que tal culto pagão à maternidade, de alguma forma foi absorvido na veneração dos cristãos em relação à mãe Maria, progenitora de Jesus Cristo.
Por fim , ainda com antecedentes históricos, aparece no século 16, na Inglaterra, a comemoração do Domingo das Mães (o 4º domingo durante a quaresma), no qual os aprendizes e trabalhadores retornavam às suas casas levando às suas mães pequenos presentes.
Porém , tal como é comemorado hoje, o “ Dia das Mães” data sua origem do ano de 1907, na Filadéfia, EUA, onde a professora Ana M. Jarvis (1864 – 1948), iniciou uma campanha visando a um dia nacional dedicado às mães. Anna, que era solteira e muito apegada à mãe, também tinha sólida educação religiosa por ser neta de pastores (tanto pelo lado de mãe, como de pai). Sugeriu como data o segundo domingo do mês de maio, em referência ao falecimento da mãe que ocorrera dois anos antes, em 1905.
Reunindo apoio, Ana Jarvis viu sua idéia prosperar, em campanha favorável, junto a ministros, empresários e congressistas, tendo sido em 1910, no estado de Virgínia Ocidental , a primeira comemoração que logo se espalhou a ponto de, já no ano de 1911, quase todos os estados americanos comemorarem o dia. E finalmente, em 1914 o presidente norte- americano, Wilson, o decretou como feriado nacional, fixando para tal comemoração, conforme o sugerido, o segundo domingo do mês de maio.
Motivou Anna a dor de sua perda, quando, inclusive, foi acometida de depressão. Entendia ela que as crianças, de um modo geral, não davam o devido valor às suas mães enquanto estas ainda viviam. Assim, sua idéia era de fortalecer os laços familiares e o respeito dos filhos em relação aos pais.
Entretanto, a popularidade do feriado acabou por torná-lo comercialmente interessante, à medida que abriu uma série de oportunidades de vendas, inicialmente de flores, ( no caso americano de cravos brancos que simbolizam a maternidade) e posteriormente para outros produtos destinados a “presentes”.
Com relação a isto Anna se revoltou, a tal ponto de proferir a declaração no ano de 1923 : "Não criei o Dia das Mães para ter lucro", sendo que, não satisfeita, neste mesmo ano entrou com um processo tentando cancelar a comemoração do “Dia das Mães”, no que não teve sucesso. Anna sentia que seu ideal havia sido “maculado”, pois seu desejo era antes de tudo a valorização da figura materna, e neste intento continuou a investir os seus próprios recursos até o fim da sua vida, aos 84 anos, em 1948. E no que cabe uma curiosidade : ela nunca chegou a ser mãe.
Apesar de sua contrariedade com o desvio comercial do comemorado dia, ela recebeu ao longo de sua vida presentes no Dia das Mães, em reconhecimento de seu empenho .
Cabe, ainda, o esclarecimento que, embora tenha sido através dela que tenha se consolidado tal comemoração, anteriormente, em 1872, já havia sido feita tal sugestão por Julia Ward Howe (1819 - 1910). Ela que chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz, e que, embora pessoa com destaque na comunidade, não conseguiu o feito de Anna.
Com relação à data, no que se refere ao Brasil, é comemorado desde de 1932, a partir de decreto de Getúlio Vargas, e na Europa o dia é comemorado na data originalmente escolhida pelos americanos, embora esta não seja regra geral para todos os países.