DESIQUILIBRIO NAS CONTAS DOS AGROPECUARISTA 2023
DESIQUILIBRIO NAS CONTAS DOS AGROPECUARISTA 2023
Muitos estão tendo prejuízo, apesar do fazer parte do jogo de mercado, as vezes até cruel, e muitas vezes até influenciado pelos grandes intermediários do agronegócio.
Os grandes intermediários forçam na mídia e na própria negociação o preço de compra para baixo para sobrar uma margem maior, muitas vezes são detentores do mercado como os grandes vendedores internacional da carne que apesar de ter contrato em dólar, mas quando o dólar desvaloriza, forçam os fornecedores a bancarem a diminuição de lucro e para isto forçam a mídia, criam fatos e boatos, fake News, etc, tudo no sentido de lucrarem mais, ou não diminuírem o lucro.
Apesar do dólar, mutas vezes também a bolsa de Chicago e o mercado devido ao preço maior, força a baixa para levar ao equilíbrio, contudo os insumos nem sempre caminham juntos as altas e baixa do mercado e neste sentido muitos são pegos na contramão e sofrem prejuízos enormes, e muitos não estão preparados e acabam por quebrar, falir, serem retirados do mercado.
A soja chegou a R$.200,0 a saca, e está nesta data sendo vendida a menos de R$.100,00, o milho foi vendido a mais de R$100,0, nesta data a menos de R$.40,00, a vaca gorda chegou a R$.330,00, hoje a R$.170,00, os bezerros que forma vendidos até a R$.3.500,00, estão sendo vendidos a R$.1300,00, e aqueles que compraram a R$.3.500,00 passados mais de ano tem um gado no pasto que só vale R$.2.200,00, e quando precisam vender tem que amargar os prejuízos, e mesmo que não precisem vender não terão como lucrar, vão perder com certeza e se tiver financiado então a perda será cortada na carne, ou nas terras para aqueles que são proprietários, e para aqueles que não são na garantia e ou fiadores que foram dados..
Para o consumidor final aqui do Brasil reflete um pouca menos no varejo, óleo de soja chegou a R$.10,00, baixou para R$.5,00, consumidor fica contente, embora a carne dos açougues não reflita abaixa do mercado do produtor quase sempre.
O problema para o produtor é que investe em insumos para poder produzir quase sempre quando o produto está alto, e então os insumos estão alto, e daí que o custo do produto fica alto, e quando há esta queda bruta, não cobrem os custos dos bens produzidos, que ainda são onerados pelos juros dos insumos, das sementes, do combustível, do arrendamento, daí o Produtor quebra, salvo alguns que não vivem só disto, e não existe seguro para isto.
Ocorre também de alguém continuar quando o sistema como acima quebra muitos, e então todos os insumos baixam e aqueles que conseguirem continuarem adquirem os insumos na baixa e quando dão sorte de haver as altas dos produtos lucrarem além da conta, para aqueles que conseguiram continuar acabem por recuperarem os prejuízos sofridos, mas grande parte não consegue retornar, aguardar o tempo chegar a seu favor.
Os produtores ainda têm outros fatores que lhes roubam os lucros que são os contratempos da produção, com as intempéries do tempo, quando há seca ou excesso de chuva a quantidade colhida é afetada para menos, seja na lavoura, seja na pecuária e com a menor quantidade de produto haverá ainda a diminuição do faturamento.
Recentemente uma grande chuva de pedra assolou o Norte de são Paulo e os triangulo mineiro e cafezais que já havia recebido adubação ficaram desfolhados lesados, e então os insumos aplicados foram perdidos por que não haverá produção, os pastos e outras lavouras também sofreram grande perdas, muitos perderam 100% do resultado da lavoura feita e muitos não conseguem pagar os financiamentos, não conseguem dar continuidades em razão das intempéries são retirados do mercado.
Os seguros deveriam serem geral com custos plausíveis, mas não há seguro para a maioria e então nem sempre conseguem dar continuidade a atividade.
Aqueles que conseguirem continuar, fechar a conta de 5 em 5 anos, ou de 10 em 10 anos, com certeza recuperarão os perdidos doidos e destes muitos até terão lucros no fechamento de longo prazo, mas a maioria não tem estrutura para aguentar o longo tempo e não conseguirão dar continuidade infelizmente.
A lei tem jurisprudência que em caso de alterações brusca na economia poderá o juízo por equidade decidir pela alteração dos contratos, mas todo o processo é lento e alcançam muito poucos.
Em tempo ainda recente a justiça foi acionada nos casos de contrato de soja a futuro, quando as mesmas haviam sido vendidas a menos de R$.100,00 e o preço disparou para próximo de R$.200,00, e muitos Produtores tentaram o máximo renegociar os preços amigavelmente e os Compradores resistiram, indos todos pararem na justiça e então o poder judiciaria em muitos casos interferiram para melhorar os contratos a favor dos produtores.
O inverso também é valido, é o momento presente, onde muitos Produtores vendera a soja por muito mais do que valem hoje, e muitos compradores ficarão no prejuízo e terão que ir a justiça pedir redução no valor do pagamento e muitos produtores irão resistir e então o Judiciários irá analisar e tentar distribuir justiça, que sempre será prejuízo para alguém.
Existem neste meio muitos produtores previdentes que suportam as altas e baixas sem pagarem arrendamento, juros, etc. e que conseguem equilibrar melhor os resultados tanto das intempéries como dos altos e baixos dos mercados, tem bala na agulha, tem seguro próprio para se manterem no mercado que dedicam. 08/06/2023.