O RICO E ABASTADO
O RICO E ABASTADO
A pessoa não enriquece, não capitaliza recurso, nem os multiplica, nem os acumula só pelo que ganha, mas, pelo que guarda, e onde guarda, onde coloca estes recursos.
Tem muitos que ganham bastante, mas faz orçamento de como gastar, sem nada guardar e então não terá acumulado nada.
Outros ganham pouco, mas faz orçamento de como gastar, programando a poupança de pelo menos um pouco para investir, nos seus primeiros desejos, ou primeiras necessidades e quando estas coincidem com bem de capital, ou seja, bens que possam ser vendidos depois de usar, e ainda com valor agregado, com lucro, então o valor investido aumentará.
Estes outros então se continuar a poupar mesmo que pouco e investindo em bens de capital que possa ser negociado com lucro, continuará aumentando suas reservas de capital e com isto poderá um dia ficar rico, embora estes termo dependa de um conceito que entendo seja aquele que vive de renda, sem necessidade de trabalhar.
O equilíbrio deste orçamento, para guardar, investir em bens de capital varia de pessoa para pessoa e a disciplina destes podem ser mais ou menos rígida, uns chegam a beira ou mesmo na avareza, isto é, se tornam miserável a ponto de economizar da própria alimentação e saúde, outros já equilibram com utilizando pelo menos parte dos recursos para viver também um pouco melhor, separando uma parte dos lucros, ou das rendas, ou do trabalho para também usar para coisas que consideram necessárias como boa alimentação, algum lazer, algumas viagens.
Assim acumular recursos financeiros, aplica-los bem, em bens de capital que possam gerar lucro, retorno é importante para o acumulo destes bens, e talvez tornar a pessoa rica, que possa um dia viver de renda, como se isto fosse uma previdência privada, além de no curso da vida servir para emergências.
Contudo não basta só querer, a disciplina de guardar e manter guardado nem todos conseguem, algumas pessoas guardam e em um determinado momento sente vontade de gastar em um farra em algo que não em bens de capital com possibilidade de lucro e retorno, gastam em apenas uma viagem cara, como hotéis e boates de luxo, como um deleite, uma demonstração publica de riqueza, que muitas vezes ainda não são e então os recursos acumulados se vão.
Sempre separar uma parte DO LUCRO para estes gastos, não do capital, se for do capital então o acumulado diminuirá, se for do lucro haverá um demora maior em aumentar o capital acumulado, contudo continuará com o capital.
Onde guardar em local seguro, na terra pode apodrecer e não aumentar, no banco poderá render pouco e não haverá muito proveito ou aumento do capital, em cripto moeda, todas são pirâmides que sumirá um dia, e não voltará os recursos, além da ilegalidade; alguma pessoas com dom, vocação poderá investir em comercio (compra e venda com objetivo de lucro e então pela quantidade de venda e compra ampliar este capital, aumentando os pontos de comercio, criando redes de comercio, franquias, etc, caso Habib, Macdonald, etc.).
Conforme o pais em que se vive, devido a insegurança de governo ou de guerra se torna mais complicada a vida dos poupadores, acumuladores de capital, mas no Brasil, me parece, salvo o risco de governo de esquerda, que investir em imóveis tem sido um forma de acumular riqueza com valorização acima do retorno normal do mercado financeiro, e quando alguns estudos são feitos então poderá se adquirir bens com projeção de aumento de valor pelo futuro que os aguardas por benfeitorias publicas que poderão serem levados para as proximidades do bem adquirido.
Sito sempre o caso dos pequenos sítios as margens da Rodovia Anhanguera, onde há mais de cinquenta anos, os lavradores da terra que lá adquiriram um peno sito, e mantiveram na família para trabalhar, com a Rodovia, e com as cidades no entorno crescendo, estas terras passaram de dez centavos de dólares o metro quadrado, para quase mil dólares por metro, o que fez com que um proprietário que tinha “uma colônia (dez alqueires)”, equivalente a 242.000 m2, que valia muito pouco, possa após passado estes cinquenta anos ou mais, ter um bem de capital que vale aproximadamente R$.300.000.000,00 (trezentos milhões de reais), dependendo da localização e vocação do local.
Foi um enriquecimento sem igual, e pessoas que visualizaram este aumento de valor, também puderam ir para estes locais e investirem se recursos de poupança destes propriedade e de repente ficaram muito ricos, podendo em algum momento trocar parte disto por outros bens em outros lugares para uso ou deleite.
Orestes Quercia, o menino de Igaçaba, lá em Pedregulho, divisa de Rifaina-SP, filho de um pequeno comerciante (vendeiro) pequena vendinha, veio para Campinas, cidade em Franco crescimento nos últimos 70 anos, e cresceu com a cidade e política, sendo vereador, deputado, governador e senador, e investindo em meios de comunicações, jornais e em imóveis, conseguiu adquirir o patrimônio que foi da Singer, um empresa internacional, que fica nas confluência da Anhanguera Bandeirantes, em Campinas, na estrada de Indaiatuba, Aeroporto internacional e único de carga da América do Sul, terreno estes que deve ter sido adquirido em época de menos de um real o m2, e que hoje se ele estive vivo, ou seus sucessores tem um imóveis de dezenas de alqueires, que vale com certeza mais de um mil reais o m2, ou seja vale BILHÕES.
Exemplo de uma pessoa que era pobre e galgou a riqueza visualizando-a, buscando-a, poupando para tanto e investindo e bens de capitais que tinha potencial de alta valorização.
É certo que alguns já nascem ricos, já o são de berço, são os chamados herdeiros, e destes alguns ampliam estes bens de capitais, esta riqueza, e outros a dilaceram em poucos anos, caso do Chiquinho Escarpa, que vivia para gastar e não para aumentar o patrimônio deixado, e então o mesmo foi dilacerando a ponto de não poder mais manter o padrão de gasto que tinha e vinha mantendo.
Investir em coisas de risco uma parte do recursos pode ajudar a alavancar e acelerar o crescimentos destes bens de capital, contudo tem que ser uma parte, pois ao mesmo tempo que pode trazer uma grande retorno em pouco tempo, poderá também desaparecer no risco que tinha; então saber entrar nestes investimento de risco e sair na horas certas é uma arte e um conhecimento do mercado destes riscos.
Pai rico, filho nobre, neto pobre, empresa nasce, cresce e morre, são expressões existentes de acordo com as realidades que ocorre ao longo do tempo, pois quase sempre um pai usando a disciplina, poupando recursos e investindo em locais certo consegue muitas vezes com um trabalho de longo prazo acumular uma riqueza, contudo deixa para um ou diversos filhos e nesta segunda hipótese, ao deixar para dez, já esta a riqueza dividida, e destes dez muitos deles ou a maioria não teve a disciplina de acumular, investir com o intuído de lucro de aumento de capital, aprendeu na boa vida da riqueza do pai a gastar, e então em pouco tempo aquela riqueza já dividida, começa a esvaísse e vai acabando, fazendo com que uma riqueza mesmo que partida que chegou as mãos se acabe, e então sem a disciplina de viver um vida de trabalho para enricar, acaba por continuar uma vida de pobre.
As empresas não são muito diferente, alguém muitas vezes com boa vocação a fundou, dedicou e fez crescer, mas tudo se cansa, se ao longo do tempo, crises no setor, ou governos podem mudar o dia a dia da atividade e então poderá mesmo no sucesso de quem a fundou, fazer com que a mesmo venha a ruir, ou então na sucessão, o sucessor sem a mesma visão do fundador, possa a fazer ruir, principalmente quando são sucessor no plural e não há esforço comum no sentido de continuidade e sim de divisão que a empresa não comporta, e quando existe demora na sucessão, ou transmissão para alguém que possa dar a continuidade que a empresa necessita, vem então depois de ter crescido a morrer. 29/03/2023