A taxa do desemprego no Marrocos 

A Taxa de desemprego no Marrocos foi estimada em 12,3%, apontando os diplomados no primeiro plano

O Alto Comissariado de Planejamento do Marrocos tem publicado  um aumento do desemprego, sobretudo na fileira dos jovens formados, apesar da perda de mais de 432 mil empregos no ano passado, por motivo da epidemia e paralisação das atividades econômicas e comerciais

O mesmo site de informação, numa nota divulgada, esta quinta-feira, considerou que a taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,3% a nível nacional em 2021, sendo que o desemprego passou de 15,8% para 16,9% nas zonas urbanas. .

Tal taxa mantém-se elevada entre os jovens entre os 15 e  24 anos, seja (31,8 por cento), cujos diplomados  ocupam (19,6 por cento) e as mulheres (16,8 por cento).

O aumento do número de desempregados em 79.000 pessoas, foi acompanhado  de uma diminuição em 41.000 nas zonas rurais, registando um aumento de 120.000 nas zonas urbanas, cujo número total tem atingido um milhão e 508 mil pessoas a nível nacional.

Trata-se de cinco regiões que respondem por quase três quartos dos desempregados (71,6%) em nível nacional; A região de Casablanca-Settat continuam em primeiro lugar com 26,3 por cento, seguida por Rabat-Salé-Kenitra com 13,3 por cento, Marrakech-Safi com 12,4 por cento e Tânger-Tétouan-Al Hoceima com uma percentagem de 9,8 por cento, e o Leste da região com 9,7 por cento.

Considerando ainda que as maiores taxas de desemprego foram registradas nas regiões sul (20,1%) e leste (18,1%). E no  menor grau, duas regiões superam a média nacional com (12,3%); seja a região de Casablanca-Settat (14,6 por cento) e Fez-Meknes (13,4 por cento).

Por outro lado, as regiões de Marrakech-Safi, Draa-Tafilalet e Beni Mellal-Khenifra registaram as taxas mais baixas,  7,6 por cento, 9,6 por cento e 9,6, respectivamente.

De acordo com o relatório do Alto Comissariado para o Planejamento, trata-se do subemprego anotado no mesmo período passando de um milhão e 127 mil pessoas para um milhão e três mil em nível nacional, passando de 619 mil para 550 mil nas zonas urbanas e de 508 mil pessoas para 453.000 nas zonas rurais. Assim, a taxa de subemprego tem passado de 10,7 por cento para 9,3 por cento a nível nacional, e de 10,1 por cento para 8,8 por cento nas zonas urbanas e  11,6 por cento para 10 por cento no centro urbano.

Considerando que a economia nacional tem criado, nos últimos dois anos, 230.000 postos de trabalho, fruto da criação de 130.000 postos de trabalho nas zonas rurais e 100.000 postos de trabalho nas zonas urbanas. em comparação com a perda de 432 mil vagas no ano passado, criando 165 mil vagas em 2019 cuja média anual foi de 121 mil vagas nos três anos anteriores à pandemia.

Tal  aumento no número total de horas de trabalho por semana de 394 milhões de horas em 2020 para 470 milhões de horas em 2021;  representando um aumento de 19% nas horas de trabalho.

De acordo com os mesmos dados, a taxa de atividade tem aumentado 0,5 pontos, para 45,3 por cento, registrando um nível próximo do equilíbrio  do início da pandemia (45,8 por cento em 2019).

Apesar do aumento da taxa de emprego de 39,4% para 39,7% a nível nacional, a taxa de emprego ainda continua  inferior ao nível mantido antes da pandemia (41,6% em 2019).

Lahcen EL MOUTAQIProfessor universitário, Marrocos

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Enviado por ELMOUTAQI em 03/02/2022
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