ONDE ESTÁ PEDRO PEDREIRO PENSEIRO??? —I—
ONDE ESTÁ PEDRO PEDREIRO PENSEIRO??? —I—
Onde estão os mitos cantores e compositores das músicas de protesto dos anos sessenta??? Por que não contestam e ironizam o desgoverno do mico Bozo??? As pessoas, os artistas, a imprensa mais bem-informada, todos parecem olhar e não ver que esse mico de circo dos horrores que os milicianos querem transformar em mito, não passa de um impostor fraco de ideias, arrogante, produto da subcultura das casernas do tempo da ditadura militar. Esse mico de circo dos horrores vive e sobrevive de simular.
Ele simula ter ideologia, ele atua no palco político do Planalto apenas por ter se aproveitado de um momento político promovido por seu maior inimigo e ao mesmo tempo amigo de uma amizade sem par: Lullalau. Lulla e as suas proezas nos eventos mensalão e Petrolão, principalmente. O eleitor estava sem recurso: ou votava no projeto de ditador que se afirmava no poder de ter sido presidente por duas vezes seguidas, presidente da República Petralha, e eleito e reeleito a Dilma sucessora das mil artimanhas tipo a compra da refinaria de petróleo de Pasadena.
Ora “bolas”, o eleitor brasileiro não é bobo. Sabia que mais um mandato de Lullalau e seus petralhas estariam com a faca e o queijo e a goiabada em mãos para instalar um governo totalitário tal como quer fazer o Bozo nos dias de hoje. O discurso é o mesmo, guardem-se as diferenças da suposta ideologia de direita, de esquerda: o preto no branco das donas Tretas.
Sabemos que a maioria daqueles mitos musicais dos anos de chumbo das décadas de 60/70 estão aí usufruindo das benesses conseguidas pela comercialização da estética artística e musical sugerida pelos “botãozinhos dourados” e seus psicopatas de plantão. Estes, faziam e aconteciam dentro das três FFAA, sem que houvesse um comando interno que lhes impedisse de perseguir, torturar, matar e enterrar nos cemitérios clandestinos, os terroristas ingênuos que lutavam para implantar, em grupos de poucos guerrilheiros, uma Cuba em termos de Brasil.
A estética musical e artística que motivou aqueles guerreiros do tropicalismo poético e melodioso de músicas de desagravo, desforra, afronta e “protestante”, tipo “sem lenço sem documento num sol de quase dezembro eu vou...”. Vou ficar rico ironizando esse governo de militantes de farda fanáticos, provenientes dos quartéis cheios de orientação militar e ideológica da Cia e de sua política de dominação manifesta nos países sul e mesoamericanos e a propaganda consumista de fazer esses povos entrar pelos canos.
Pelos canos da propaganda americana e soviética que disputava na vigência da Guerra-Fria, quem ficaria com os mercados consumidores de seus produtos industrializados, de seus enlatados de supermercados, de suas vanguardas musicais e cinematográficas de fancarias e futuros músicos fanqueiros.
No palco dessa grande encenação de micos e mitos se posicionou na política nacional esse tipo oportunista: o Capitão Cloroquina do Bozonarismo miliciano de criminosos e bêbados traficantes de drogas e de armas da esquina. Lá nas esquinas ainda sem Covid e cloroquina, se instalaram os Caetanos, Gil, Edu Lobos e Chicos Buarque, baluartes do populismo musical engajado contra o militarismo de direita e extrema direita, presente nos festivais das canções da Record e logo depois nos da Globo.
Bob Dylan por sua vez representava o protesto saído de melodiosas canções de sucesso garantido na “Billboard Hot 100”. O mercado de consumidores de protesto estava aberto: Gal Costa canibalizava com sua voz encantada o Negro Amor (Its All Over Now, Baby Blue): “Vá, se mande, junte tudo que você puder levar/Junte tudo que parece seu é bom que agarre já/Seu filho feito louco ficou só/Chorando feito fogo à luz do sol...”.
Milhões de dólares rolavam fácil em mãos de cantores, compositores, cineastas, dramaturgos, pintores e músicos com propósito de protestos. A Contracultura tupiniquim seguia a onda do “modo estiloso de vida americano”. O “american way of life” se mixou profundamente na mentalidade de absorvente da cultura brasileira, onde a estética nas artes fazia acontecer em todos as partes a antropofagia:
Os antropófagos nacionais devoravam a cultura europeia e americana e a reproduziam como se estivessem a fazer arte procedente do ineditismo criativo ao tropicalismo canibal que se difundia país adentro, país afora.