QUEM ACEITA CRIPTOMOEDA NO MUNDO???

10 cidades que mais aceitam Bitcoin no mundo

À medida que avançam, as criptomoedas passam a ser adotadas em estabelecimentos de cidades pelo mundo.

A criptografia não tem fronteiras. E quando você negocia Bitcoin ou recebe a moeda como pagamento por um trabalho, o ciclo está completo. Mas, e quando você quer gastar com Bitcoin? À medida que o BTC e outras moedas, como Ethereum ou Litecoin, começam a decolar, as cidades do mundo passam, aos poucos, a adotar as criptomoedas. Algumas, claro, mais do que outras.

Embora centros tecnológicos como São Francisco ou Seul sejam pontos de acesso óbvios, há inesperadas criptocidades surgindo, como Praga, Tel Aviv, Buenos Aires e Bangcoc.

Para rastrear os hotspots de Bitcoin em todo o mundo, a FORBES consultou o Coinmap em 24 de julho de 2018. Foram registrados os fornecedores de BTC listados em uma cidade sem incluir os subúrbios correspondentes. Em teoria, isso coloca as cidades em expansão urbana em desvantagem, mas evita que equívocos humanos distorçam os dados, já que, dependendo da região onde é feito o levantamento, existe a tendência de incluir os arredores. Também vale mencionar que o CoinMap depende do crowdsourcing (contribuição colaborativa) para listar todos os fornecedores que aceitam Bitcoin.

Os maiores hotspots de Bitcoin do mundo

Praga, na República Tcheca, possui o maior número de estabelecimentos que aceitam Bitcoin no mundo. Um usuário de criptomoeda passou o verão por lá em 2017 apenas por causa dos locais que aceitavam a forma de pagamento. O país também tem uma alta densidade de negócios em áreas rurais, com Žatec abrigando mais de 50 empresas que fazem transações com a criptomoeda.

Buenos Aires, na Argentina, é segunda maior em negociação de Bitcoin do mundo. A América do Sul, em geral, é um continente pesado em BTC, com cidades como Bogotá (Colômbia), Caracas (Venezuela) e São Paulo (Brasil) concentrando mais de 30 empresas cada que aceitam Bitcoin.

Em 3o lugar na lista das melhores cidades para Bitcoin estão São Francisco, com mais de uma centena de empresas que trabalham com a moeda. Quando Felix Weis visitou a cidade norte-americana durante seu desafio de passar 18 meses apenas com criptomoeda, ele disse que sua estadia na cidade californiana foi muito fácil. Certamente tudo mudou muito desde 2013, quando o ex-funcionário da FORBES e agora jornalista do “Gizmodo Media”, Kashmir Hill, passou uma semana gastando apenas BTC e a experiência não foi tão confortável assim.

Para fechar o Top 5 estão Madri, a capital da Espanha, e Nova York, nos Estados Unidos. Amsterdã, na Holanda, ficou em 6o lugar, enquanto Bogotá, na Colômbia, vem logo atrás. Vancouver, no Canadá, ficou com a 8a posição, seguida por Londres, no Reino Unido, e Paris, França.

Regiões como o Oriente Médio, África e Ásia estão ausentes do Top 10, embora muitos consumidores que usam a moeda tenham relatado passar um tempo em países do Sudeste Asiático como Tailândia e Indonésia. Tel Aviv, em Israel, também ostenta o crescente uso de Bitcoin, bem como a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Melbourne e Sydney, ambas na Austrália.

A divisão urbana-rural do BTC

Um ótica interessante é que os pontos de acesso de Bitcoin não são necessariamente todos urbanos. Alguns países com altas densidades de empresas de criptografia, como o Brasil, a Tailândia e o Reino Unido, possuem quantidades similares de fornecedores que aceitam a moeda em cidades pequenas ou regiões e capitais. Arnhem, na Holanda, por exemplo, possui mais de 80 empresas de aceitação, enquanto Amsterdã tem apenas 43.

A ascensão dos centros de negócios de criptografia

Governos de todo o mundo estão tendo reações variadas ao Bitcoin. Por um lado, os centros internacionais de negócios, como Suíça e Singapura, abriram seus braços para a criptografia, mas onde o governo local não dá apoio, há menos fornecedores de BTCs.

Alguns países, como a China, inicialmente se mostraram favoráveis à criptomoeda apenas para desativar as trocas mais tarde, o que significa que cidades como Pequim mal se classificam em termos de empresas aceitadoras de BTC. Países do Golfo, como os Emirados Árabes Unidos ou a Arábia Saudita, têm hesitado em adotar a criptografia e estão notavelmente ausentes do mapa mundial.