A NOSSA INFLAÇÃO É ENGANAÇÃO
Primeiramente, vamos entender o significado de IPCA.
É a sigla do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
Monitorado pelo Banco Central, tem como objetivo apontar a variação do custo de vida médio das famílias a cada mês.
Sua população-objetivo são as famílias com renda mensal de um a quarenta salários mínimos.
Seu propósito é medir a inflação de diversos produtos e serviços comercializados no varejo (?) por essa população.
Abrange os seguintes itens:
alimentação e bebidas; artigos de residência; transportes; comunicação; despesas pessoais; habitação; saúde; vestuário e educação.
Os itens acima são ainda subdivididos em 465 sub-itens, tais como: feijão, arroz, carne, óleo de soja, vela...
Mais da metade da população ganha até 2 salários mínimos. Dificilmente essa grande parte de consumidores teria condições financeiras para adquirir algo mais do que 1/4 dos sub-itens tabelados.
Daí a enganação de o IPCA servir como determinante da inflação real. Inflação real?... E a população fica quieta porque é o Banco Central que assim denomina.
Tire sua dúvida no exemplo que se segue:
- No último mês do levantamento foram considerados os preços fixos dos seguintes sub-itens não essenciais:
agulha, botão, vela, vassoura, tapetes para banheiro, lixas de unha, toalhas de banho, lençóis, colchões, cotonetes, vinhos, cachaça e muitos outros supérfluos que compõem os sub-itens considerados para o cálculo do IPCA. É possível que, durante um ano inteiro, o pobre ou o indivíduo da classe média baixa não compre, ou não precise, ou não pode comprar absolutamente nada dos 3/4 restantes desses sub-itens não essenciais.
Nos últimos 12 meses, ocorreram elevadas variações nos seguintes sub-itens essenciais:
arroz (63%); feijão (46%); óleo de soja (96%); carne bovina (60%); carne de frango (69%); batata (50%)...
Considerando esses seis itens do exemplo, a inflação média seria de 64%.
Em suma:
Os sub-itens essenciais - alimentos básicos - subiram assombrosamente muito mais do que os cerca de 450 não essenciais nos últimos meses. Mas foram esses 450 sub-itens (os que a população-objeto raramente compra) que contribuíram para o IPCA médio manter-se baixo. Uma proporcionalidade que somente tem redundado em sério prejuízo para a população-objetivo.
E mais: esse índice (IPCA) será básico para os reajustes anuais dos salários dessa população-objetivo. Assim, a cada ano que passa, a classe média vai sendo empurrada para baixo e ficando pobre. E os pobres, os mais atingidos, vão descendo cada vez mais os degraus da pobreza.
A inflação real (?), não fosse o excesso proposital de desnecessários sub-itens, de há muito já deveria ter atingido os dois dígitos (isto é: de 10% para cima), se acompanhasse principalmente a elevação de preço dos alimentos.
Constrangedor é informar que o país é grande produtor de feijão, arroz carne e soja (essenciais). Bem que deveriam ser mais baratos para todo e qualquer brasileiro, todavia o governo bate palmas para o agro-negócio, cujos poucos produtores preferem ganhar muito mais dinheiro exportando a totalidade desses produtos - sumamente essenciais - para os países da Ásia, Europa e até para a arrasada Venezuela.
Pasmem:
- o IPCA dos últimos 12 meses está em 2,2%;
- o IPCA previsto para o ano 2020 será de, no máximo, 3,13%, indice que mede a inflação anual esperada de 3,13%. Parece uma brincadeira de mau gosto, não?!...
Você não precisa ser economista de verdade para bem analisar, refletir e concluir que, na verdade, o IPCA esconde de nós a inflação de verdade.
A exportação dos itens essenciais, inclusive o excedente, faz o rico ficar mais rico, porém montado nas costas do resto do país, cada vez mais pobre.
Primeiramente, vamos entender o significado de IPCA.
É a sigla do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
Monitorado pelo Banco Central, tem como objetivo apontar a variação do custo de vida médio das famílias a cada mês.
Sua população-objetivo são as famílias com renda mensal de um a quarenta salários mínimos.
Seu propósito é medir a inflação de diversos produtos e serviços comercializados no varejo (?) por essa população.
Abrange os seguintes itens:
alimentação e bebidas; artigos de residência; transportes; comunicação; despesas pessoais; habitação; saúde; vestuário e educação.
Os itens acima são ainda subdivididos em 465 sub-itens, tais como: feijão, arroz, carne, óleo de soja, vela...
Mais da metade da população ganha até 2 salários mínimos. Dificilmente essa grande parte de consumidores teria condições financeiras para adquirir algo mais do que 1/4 dos sub-itens tabelados.
Daí a enganação de o IPCA servir como determinante da inflação real. Inflação real?... E a população fica quieta porque é o Banco Central que assim denomina.
Tire sua dúvida no exemplo que se segue:
- No último mês do levantamento foram considerados os preços fixos dos seguintes sub-itens não essenciais:
agulha, botão, vela, vassoura, tapetes para banheiro, lixas de unha, toalhas de banho, lençóis, colchões, cotonetes, vinhos, cachaça e muitos outros supérfluos que compõem os sub-itens considerados para o cálculo do IPCA. É possível que, durante um ano inteiro, o pobre ou o indivíduo da classe média baixa não compre, ou não precise, ou não pode comprar absolutamente nada dos 3/4 restantes desses sub-itens não essenciais.
Nos últimos 12 meses, ocorreram elevadas variações nos seguintes sub-itens essenciais:
arroz (63%); feijão (46%); óleo de soja (96%); carne bovina (60%); carne de frango (69%); batata (50%)...
Considerando esses seis itens do exemplo, a inflação média seria de 64%.
Em suma:
Os sub-itens essenciais - alimentos básicos - subiram assombrosamente muito mais do que os cerca de 450 não essenciais nos últimos meses. Mas foram esses 450 sub-itens (os que a população-objeto raramente compra) que contribuíram para o IPCA médio manter-se baixo. Uma proporcionalidade que somente tem redundado em sério prejuízo para a população-objetivo.
E mais: esse índice (IPCA) será básico para os reajustes anuais dos salários dessa população-objetivo. Assim, a cada ano que passa, a classe média vai sendo empurrada para baixo e ficando pobre. E os pobres, os mais atingidos, vão descendo cada vez mais os degraus da pobreza.
A inflação real (?), não fosse o excesso proposital de desnecessários sub-itens, de há muito já deveria ter atingido os dois dígitos (isto é: de 10% para cima), se acompanhasse principalmente a elevação de preço dos alimentos.
Constrangedor é informar que o país é grande produtor de feijão, arroz carne e soja (essenciais). Bem que deveriam ser mais baratos para todo e qualquer brasileiro, todavia o governo bate palmas para o agro-negócio, cujos poucos produtores preferem ganhar muito mais dinheiro exportando a totalidade desses produtos - sumamente essenciais - para os países da Ásia, Europa e até para a arrasada Venezuela.
Pasmem:
- o IPCA dos últimos 12 meses está em 2,2%;
- o IPCA previsto para o ano 2020 será de, no máximo, 3,13%, indice que mede a inflação anual esperada de 3,13%. Parece uma brincadeira de mau gosto, não?!...
Você não precisa ser economista de verdade para bem analisar, refletir e concluir que, na verdade, o IPCA esconde de nós a inflação de verdade.
A exportação dos itens essenciais, inclusive o excedente, faz o rico ficar mais rico, porém montado nas costas do resto do país, cada vez mais pobre.