Por que sou contra o auxilio emergencial
Todo mundo sabe que a inscrição no programa de auxilio emergencial foi e é muitas vezes feita através de apadrinhados que normalmente distribuem o benefício, primeiramente, para indicados ou amigos dos amigos como políticos, militares, funcionários públicos e por ai vai.
Sabemos também, que o resultado dessa “seleção” é que pelo menos a metade dos valores do auxilio esta sendo recebido por pessoas que não precisam.
Como disse o filósofo: “Dinheiro não se dá ” e muito menos se deve distribuir dinheiro a rodo. Se você anunciar que vai distribuir dinheiro para os pobres, com certeza, vão aparecer mais pobres que toda a população da terra.
Assim, penso que o governo, ao invés de dar dinheiro, deveria distribuir cestas básicas e um vale gás mensal para as pessoas através das Pastorais religiosas e Associações de Moradores que conhecem pessoalmente quem são os necessitados, mesmo assim, sob a supervisão do Ministério Público.
Não cobrar água e luz dos pequenos consumidores, distribuir remédios gratuitamente e ampliar o atendimento médico nos postos de saúde.
A par desse assistencialismo, o Governo deveria gerar empregos através do incentivo ao reaproveitamento de papel, plástico, vidro, ferro, alumínio, etc. subsidiando e dando apoio técnico a iniciativa privada para a montagem de usinas de reciclagem, compostagem e a venda dos seus produtos.
Pagar os catadores e recolhedores de recicláveis de forma que cada um deles possa ganhar até R$ 400,00 reais por semana pela venda de resíduos para as usinas.
Por que até R$ 400,00 reais por semana? Simples, para que um maior número de catadores possa vender seus produtos por semana.
Não esquecendo que além de evitar que boa parte do lixo vá para os rios e aterros o reaproveitamento de materiais pouparia a extração de recursos naturais.
Além dos catadores e recolhedores, muitas pessoas teriam emprego dentro das usinas de reciclagem como eletricistas, mecânicos, operadores de máquinas e pessoal burocrático na administração.
No entanto, concordo com uma renda mínima para inválidos, deficientes e pessoas, comprovadamente, necessitadas.