GADO GORDO
Boizão
Quando o assunto é criação de gado lembramos, logo, de animais de grande porte soltos no pasto. Mugido de boi e/ou vaca malhada dentro do curral. Fonte primária de alimentos (carne e leite). Cada 'cabeça de gado' possuí preço de tabela e rende lucros aos produtores. Mantê- los em condições favoráveis à procriação exige cuidados, zelo e gasto adicional. O homem do campo aceita de 'bom grado' o desafio sem pestanejar.
O criador, sem sombra de dúvida, assiste essa realidade, valendo – se da própria experiência no ramo agropastoril. A boiada 'enche os olhos' pela aparência vistosa, inspirando campanhas coma a da 'Febre Aftosa' no combate contra a temída 'doença branca'. A região da Serra Geral, em particular, tem enfrentado, nos últimos anos, longo período sem chuva. Dado esse motivo, tão comum no Nordeste, rebanhos inteiros tendem a diminuir em número, causando reflexo negativo na entrada e saída de gado gordo e de recria. Tal situação se prende ao clima do lugar e fertilidade da terra.
Essa mesma atividade faz parte da matriz econômica brasileira. Há dificuldade e outra que permeia o plano de negócios. A seca é uma delas. Qual o resultado mais frequente atribuído por esse quadro? Menos gado na manga. Prejuízo para a pecuaria. Diminuição do lote nas estantes (feiras, leilões ou direto com o proprietário). Nunca por perca do valor venal e sim pelo enfraquecimento no comércio trazido pelo 'período de carência' nas unidades agrícolas. Sua importância ainda é sacramentada no mercado nacional. Principais raças colocadas a venda: Zebu, Nelore, Indubrasil e Landreza.
Thiago Valeriano Braga