Como viabilizar multimodais eficientes sem ferrovias no Brasil?
O imperador Dom Pedro I e II, tinham uma visão privilegiada do futuro e das perspectivas dos transportes no Brasil.
O Governo do Brasil aliou-se ao Barão de Mauá e deu inicio a construção da primeira ferrovia no Brasil, se não houvesse descontinuidade de investimentos em ferrovias ao longo dos anos e séculos, o Brasil, com sua dimensão territorial , terras altamente agricultáveis e mais de oito mil quilômetros de costa marítimos, Rios altamente navegáveis e um clima muito favorável , talvez fossemos hoje o país mais rico do planeta.
Infelizmente, a " febre " de importar modelos e de governos, e governantes com praticas de vassalagem a governo de impérios, passou a abandonar os investimentos em ferrovias, fez privatizações entreguistas e idiotas, tornou o Brasil refém de pneus, subprodutos de petróleo e maquinas, Quando o Brasil já detinha através da Mafersa e outras industrias nacionais, o dominio de grande parte da tecnologia ferrovia e tinhamos em Bauru o maior entroncamento ferroviários da America Latino, devastado pela privatização burra e que só gerou desemprego e atingiu a economia de centenas de cidades e vilas de Bauru no estado de São Paulo até as cidades de Corumbá e Ponta Porã, pois além do tronco principal que seguia até Corumbá, havia o ramal Ponta Porã. Destruiíram linhas, estações, trem de passageiros e a redução no transporte de cargas foi quase total.
Como viabilizar multimodais no Brasil hoje, sem ferrovias adequadas? Como estimular o turismo no Pantanal e outras regiões sem trens de passageiros?!
Muitos não compreendem a lógica das ferrovias e o que elas representam para a economia, assunto que voltarei a tratar em outro artigo-ensaio, mas um dado das privatizações das ferrovias apontam para um impacto da perda de mais de 2 milhões de postos de trabalho em menos de 10 anos após os desmontes, Isso atingiu a economia do Brasil brutalmente, pois ferrovias são Sistemas Estruturantes dos transportes e da economia de um pais e das regiões todas.