Sobre "Estado mínimo" e "Estado máximo"
Os neoliberais asseguram que o "Estado mínimo" é a solução. Porém o que eles não dizem (ou não sabem) é que o tal Estado mínimo será ainda mais mínimo do que já é só para os pobres e para a classe média, que perdem direitos e continuam pagando elevadas taxas de impostos.
Ignora-se que o Estado jamais será mínimo para as grandes empresas de países como os EUA, que costumam ganhar subsídios do governo e têm muitos lobistas que as ajudam a aprovar leis favoráveis aos negócios delas. Além disso, quando um banco quebra por lá, a tese do "Estado mínimo" é completamente ignorada e o "Estado máximo" torna-se necessário para retirar alguns bilhões do contribuinte e entregá-los ao banqueiro incompetente ou até mesmo desonesto.
Essas ideias que claramente favorecem corporações têm sido patrocinadas por elas, segundo Chomsky, e vendidas como benéficas à economia e à população como um todo. Não é bem assim, já que tudo o que se quer com essa história é retirar direitos da população, não retirar os encargos tributários que pesam sobre o contribuinte. Já as corporações e os membros dos três poderes permanecem com "Estado máximo" e todos os privilégios e mordomias que ele sempre lhes deu.