Produto Interno Bruto - PIB
INTRODUÇÃO
Este artigo é mais um fruto da pesquisa sobre Sistema Previdenciário Brasileiro, motivada: pela intenção do governo de reforma-la, para cortar gastos; pelas opiniões bem divergentes sobre; e pelo interesse em formar opinião a respeito.
É pretensão, numa espécie de preparação, o entendimento sobre alguns elementos presentes, quando das discussões, ou emissões de opiniões, sobre o sistema previdenciário brasileiro,.
Julgamos esse ser o caminho, traçado pelo bom senso, para que formemos opinião e tomemos posição sobre a necessidade e, se necessária, quais as alterações. Isso, sem esquecer, que toda essa discussão está contida no contexto do equilíbrio das contas.
No artigo “Superávir Primário”, destacamos que equilíbrio das contas, significa ter superávits primários que, em última análise, indica aos credores o quanto se tem disponível para pagar os juros da Dívida Pública.
O QUE É
PIB - Produto Interno Bruto é indicador da atividade econômica de determinado território – continente, país, região, estado, cidade...
É a soma de todos os bens produzidos e serviços praticados num período (mês, semestre, ano) numa determinada região e expresso em valores monetários.
O PIB é considerado importante indicador de variações de crescimento ou retração da economia e é utilizado como referência para gestores e empresários que buscam destinar seus investimentos, para onde esse índice transmite melhor desempenho da economia.
Quando o valor do PIB é elevado, significa que a economia local está se desenvolvendo; quando ele é baixo ou próximo a zero, significa que não houve crescimento no período; e quando ele é menor que zero, quer dizer que há um processo de retração em curso.
CRIAÇÃO E ESTABELECIMENTO
O PIB foi estabelecido após a Segunda Guerra Mundial e criado pelo economista britânico Richard Stone (1913-1991), o que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Economia.
Sua fórmula passou por várias alterações, tendo a diretriz central comandada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
FÓRMULA PARA CÁLCULO
O Produto Interno Bruto, PIB é calculado conforme as despesas, ou seja, os gastos praticados no país, e a partir da seguinte fórmula:
PIB = CF + IP + GG + BC
Dessa forma, o PIB nada mais é do que o Consumo Familiar (CF) somado ao Investimento Privado (IP), que é o gasto das empresas, mais o Gasto Governamental (GG) e o resultado da Balança Comercial (BC), que é o valor das exportações diminuído pelo valor das importações.
O PIB possui duas vertentes, conhecidas como Nominal e Real. O PIB Nominal é relacionado ao valor dos preços atuais, o Real é calculado sobre o valor constante, ou seja, de acordo com o ano-base escolhido para análise.
Para se calcular estes dois indicativos, utiliza-se o deflator do PIB, percentual resultante estatística de divisão do PIB Nominal pelo Real.
CRÍTICA AO INDICADOR
É restrito ao crescimento da economia, não tem qualquer preocupação com desenvolvimento social.
Não leva em consideração o destino da riqueza produzida, ou seja, se a riqueza produzida permanece na região em que foi produzida.
Por isso, foi criado, no caso dos países, o PNB – Produto Nacional Bruto, que representa a soma do PIB com as riquezas que entram no país menos as riquezas que deixam o território, apontando uma melhor noção da renda que permanece no local de origem.
Além disso, o PIB refere-se a uma taxa proporcional, ou seja, percentual calculado em comparação com situação preexistente. Economias menores tendem a registrar crescimentos maiores. Por exemplo: 6% do PIB do Vietnã é, certamente, muito menor que 2% do PIB brasileiro.
VALORES RECENTES NACIONAIS DO PIB E RENDA PER CAPTA
2011 – 4% de crescimento; 4,376 trilhões de reais; e R$22.170 per capta;
2012 – 1,9% de crescimento; 4,814 trilhões de reais; R$24. 165 per capta;
2013 – 3% de crescimento; 5,332 trilhões de reais; R$26.521 per capta;
2014 – 0,5% de crescimento; 5,779 trilhões de reais; R$28.500 per capta;
2015 – 3,8% de retração; 6 trilhões de reais; R$29.117 per capta;
2016 – 3,6% de retração; 6,267 trilhões de reais; R$30.407 per capta;
2017 – previsão em torno de 1% de crescimento; e
2018 - previsão em torno de 2,8% de crescimento.
Observamos com bastante clareza o deflator do PIB nos anos de 2015 e 2016, pois apesar dos aumentos nominais 5, 779 para 6 e de 6 para 6,267, as duas situações foram de retração. Como o mesmo não aconteceu com as rendas per capta, concluímos que apesar de julgarmos que o mesmo deflator deveria ser utilizado, tornando reais as rendas per capta, isso não ocorreu.
FONTES;
SITES:
agenciadenoticias.ibge.gov.br
infoescola.com
mundoeducacao.bol.uol.com.br
suapesquisa.com