A SAÍDA É NÃO ENTRAR
Estamos diante de um público consumidor queixoso de endividamentos, que passa pelo mau momento em que vive o país, assolado pela onda de desemprego e queda na qualidade de vida. Isso para muitos com a necessidade de longo prazo para reverter a situação e colocar as coisas nos trilhos. O detalhe é a relutância em colocar os pés nos freios pode ser o mal maior. Uma mudança radical nos hábitos que precisam ser adequados à nova condição nós dará o efeito daquela roseira que você cortou os galhos e ela cresceu novamente e voltou a florir. Por isso a receita é amarga com decisões simples, eliminar gastos e não entrar em novos gastos, atender as necessidades e rever as finanças com o olhar de um administrador cruel.
Os resultados para o futuro? Na pior das hipóteses você impedirá que seu patrimônio degringole ou desapareça e diametralmente vire uma dívida impagável. Os efeitos das ações de governo sempre te alcançarão, mas quem administra sua vida financeira é você. Carros passeios, vontades prazerosas como uma saída a locais aonde você vai e o dinheiro fica, tudo isso pode ser postergado, minimizado ou cortado conforme as circunstâncias. Cada um de nós sabe o que pode estar impedindo a volta de nossa tranquilidade, o que transforma o final do mês em um martírio programado. E pasmem, para uma boa condição financeira a saída é não entrar, pelo menos por esses tempos turbulentos em qualquer modalidade, (ressalvados os compromissos assumidos e inadiáveis e atendendo as necessidades,) que agrupe na multidão de endividados. A recuperação do país parece que não virá a curto prazo. E por isso a nós cabe viver o dia a dia.