Classificação de Investimentos do Brasil Despenca
A Moody's retirou o selo de bom pagador internacional do Brasil ao cortar o rating do país em dois degraus nesta quarta-feira e indicou que novos cortes podem vir ao mudar a perspectiva da nota para negativa, citando o ambiente econômico e político desfavorável do país.
A agência de classificação de risco rebaixou a nota de crédito do país a "Ba2", ante "Baa3". A Standard & Poor's e a Fitch já haviam retirado o grau de investimento do Brasil no ano passado, sendo que a S&P voltou a cortar o rating do Brasil em fevereiro, afastando o país ainda mais do selo de bom pagador.
"Os acontecimentos macroeconômico e fiscal nos próximos anos devem produzir um perfil de crédito significativamente mais fraco. A dinâmica do crescimento vai permanecer fraca nos próximos anos aumentando a pressão sobre a política fiscal", disse a Moody's em comunicado.
A agência citou que a dívida do Brasil deve exceder 80 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos três anos, conforme publicação de Camila Moreira, no portal MSN Economia e Finanças.
Foi um duro golpe já anunciado, pois desde o ano passado que o Brasil vem descendo a ladeira em relação a sua classificação de investimentos junto às Empresas que analisam o grau ou potencial de investimentos de cada País.
Apesar do mercado interno ter absorvido com uma certa naturalidade, para rede externa acendeu o sinal vermelho, e a tendência natural dos investidores multinacionais e eleger outros nichos financeiros mais seguros e/ou conservadores. Mais uma vez isso não é bom para nossa economia! Essa restrição de rating minimiza o fluxo de entrada de recurso em nossas cercanias, impactando diretamente na saúde da economia.